esta semana o eloy simões, www.acontecendo.aqui.com.br relembrou o neil ferreira e de lambada o jarbas agnelli que, duvido eu, serpa faça um all type com a competência do jarbas um dos maiores diretores de arte que este país já teve, apesar da sua cara de jarbas.
dizia o eloy que o neil, um dos e quase-quase nosso melhor redator, aprendeu a escrever lendo o que é bom, reescrevendo, e muitas vezes copiando. tá meio difícil agora, né neil,? ler, copiar e, fazer que é bom, principalmente.
realmente, como nos faz bem ler bons anúncios, independentemente de você ser ou não redator ou coisa parecida. dá aquele imediato frescor de que vamos fazer igual ou melhor e um ânimo para arrebentar a cara do próximo atendimento que vier com aquela conversa do " não gostei do título" ou a mãe do cliente não vai gostar.
além, disso, se me permitem, leia poesia, principalmente a boa, pra começar de um redator como nós, o paulo leminsky, mas pode ser o mário quintana, o joão cabral, o manuel de barros, claro o pessoa, e aproveite a onda agora e leia o vinícius que poetinha é puta que lhos pariu. sim, claro: tem muita masturbação disfarçada de poesia ou de poiésis. mas também tem muita gente utilizando a síntaxe de maneira contagiante à publicidade. depois, se puder, experimente, fazer títulos de jornal, principalmente da policial e economia, cidades também. foi assim que eu cheguei a conclusão que tinha algumas gotas de talento para a redação publlicitária. eu e o diagramador do jornal: ele com aquela cara de vou fuder este gajo: " duas linhas e dezoito toques, três linhas e doze toques " e eu do outro lado, na velha máquina de escrever, realizando a coisa com o relógio da redação disparado e já a ouvir os gritos da turma da distribuição. sim, nestes tempos o jornal de domingo era concluido na madrugada do domingo e a precisão dos toques garantia a harmonia visual da página, porque não havia programas para corrigir buracos e "viúvas"
e foi assim que retomei o exércicio fixando um tempo para concluir os posts do cemgraus,
Um comentário:
Pior, caro Celso, é que os redatores que são presados, hoje em dia, acham que anuário de propaganda é livro de poesia. Tá vendo, deu até rima? E pobre por sinal.
Um abraço
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