sexta-feira, março 31, 2017

e agora jesuses, mharias, josésis ?

A publicidade alinhada com os meios de comunicação tem mais de um terço de probabilidade de gerar lucro para
os anunciantes e 85% mais de atrair novos consumidores. A conclusão é do consultor de marketing Peter Field e da empresa Newsworks.

De acordo com o consultor, que analisou os dados do IPA Effectiveness, prêmios da indústria dos media, para estudar a eficácia do marketing no atual panorama de comunicação, concluiu que os meios de comunicação, enquanto marca, são uma "bênção" para a eficácia, lucro e penetração dos anunciantes.

Assim, campanhas que recorrem aos meios de comunicação têm mais 43% de probabilidade de gerar "uma grande" participação do mercado, sendo ainda duas vezes mais propensas de reduzir a sensibilidade ao preço e aumentar a fidelidade dos clientes.

O consultor concluiu ainda que a eficácia dos meios impressos está a florescer, contrariamente à narrativa dominante que prevê o fim da imprensa. A análise de Peter Field mostra que, ao contrário da ideia de que os canais digitais são melhores para conquistar novos clientes, são os meios impressos que se mostram cada vez mais eficazes a fazê-lo.


(fonte:  
briefing@briefing.pt )

quarta-feira, março 15, 2017

os caras do (neuro) marketing - e do google e do facebook - não vão gostar

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O que convence um cliente – e um consumidor, são os feromônios da paixão.

Perceber que suas mãos, suas pernas e seu tino atendem à sua vontade e não ao navegar imprevisível dos sonhos, é um alívio. Mas cada vez que ele, seu ego, quer botar a cabeça para fora da maré do mundo e dos outros, não basta reafirmar essa vontade, é preciso entregar-se, vulnerável e inocente, ao imprevisível. À paixão.
O ego e a paixão são os doces venenos que te arrancam da cama, todos os dias.
A comunicação, apesar das pretensões e das invenções, é uma das mais inexatas das faculdades humanas. 80% é ótimo, mas se cair nos 20%, é ruim.
Podemos fazer todas as pesquisas do mundo, todas as previsões possíveis, invocar tendências, fazer cálculos preditivos com os mais extraordinários computadores, ainda assim – e ainda bem – toda mensagem depende de quem comunica e de quem interpreta.
Portanto, a quantidade de variáveis é enorme e incontrolável: e se meu produto? E se meu concorrente? E se meu chefe? E se meu público? E se o governo? E se São Pedro? E se o chefe do meu chefe? E se?
Quando um cliente entra numa sala de reunião, ele finge o tempo todo: finge saber, finge gostar e finge não gostar. Mesmo que ele esteja sentado numa pilha de números irrefutáveis-mas-nem-tanto.
Pois o trabalho de um publicitário, o verdadeiro trabalho, não é de levantar hipóteses irrefutáveis-mas-nem-tanto. O trabalho do isso-e-aquilo é o sintoma da pior coisa que um publicitário pode ser: o evangelista do consenso.
Mas o ego afirmativo é condição necessária mas não suficiente.
Na vida, podemos terminar todas as nossas conversas com um “te amo” e encher nossas mensagens de pontos de exclamação. Podemos também decorar fórmulas de ênfase, carregar de superlativos e clichês nossos argumentos. Mas as palavras são pobres traduções das emoções.
Um olhar, um gesto ou um silêncio podem ser muito mais eloquentes que mil emoticons e vídeo-cases. Comunicar-se não é uma questão de semântica lógica. Não é uma questão da tradução técnica de códigos.
Comunicar-se é uma questão de energia. O publicitário do se-isso-então-aquilo é a segunda pior coisa que ele pode ser: o matemático da obviedade.
O que convence um cliente – e um consumidor, são os feromônios da paixão.
* ao trabalho do publicitário, no webinsider, do fernand alphen

quinta-feira, março 09, 2017

vulgar, eu ? inocente ? pior ainda


Resultado de imagem para publicitários inocentes
Costuma-se classificar, para simplificar, toda mensagem com objetivo comercial, de propaganda apesar de todas as suas variantes, que vão do mais ficcional dos enredos ao mais prosaico dos apelos racionais.
Mas também podemos tentar inverter o ponto de vista. Por exemplo, o entretenimento, também tem suas graduações e pode ir do conteúdo mais artístico e puramente experimental até o mais explícito dos veículos de consumo.
O jornalismo pode ser puramente documental e exploratório ou flagrantemente ideológico e manipulador, com todos os tons de cinzas (mais comuns) intermediários.
Se, da noite para o dia, a indústria de petróleo deixasse de existir, o mundo entraria em colapso. Se, da noite para o dia, os bancos, as companhias aéreas, deixassem de existir, idem.
Mas se um gênio maroto decidisse que todas as agências de propaganda iriam desaparecer repentinamente, muito pouco mudaria: os estúdios, as emissoras, fariam propaganda, os escritores criariam títulos, roteiros e textos, os fotógrafos, imagens e o mundo seguiria até o dia em que alguém resolvesse inventar o já inventado.
Talvez, o drama da propaganda como profissão ou negócio, seja precisamente sua falta de identidade.
O exercício de inverter os focos, mesmo que puramente teórico, pode ser esclarecedor sobre algumas das principais motivações e frustrações da indústria da propaganda.
Em outras palavras, o publicitário vive em permanência um problema de identidade insolúvel porque convencionou-se chamar de “boa propaganda” aquela que emociona e “má propaganda” aquela que explica.
Ou, “boa propaganda” aquela que entretém e “má propaganda” aquela que martela. Até porque, tanto a “boa” quanto a “má” propaganda vendem.
O trabalho de um publicitário – ou o de seu contratante, o cliente, o marketing – é decidir, ao longo do processo de elaboração do seu trabalho, quantas camadas de distrações, digressões, metáforas, ornamentos, ele irá colocar por cima do objetivo definido, sempre muito vulgar.
Mas esse processo nem sempre é consciente e assumido, porque é boa prática fazer precisamente o contrário: começar pela ideia, inocente, desinteressada, pura, sensorial e emocional, para encapsular em algum momento um ricochete, escorregão, sutil lapso comercial.
Um publicitário seria, portanto, aquele cara que coloca graça e elegância naquilo que não tem e insere vulgaridade e pragmatismo naquilo que é só beleza, luxo e volúpia.
Não é fácil sair do armário para assumir uma identidade, ao invés de ficar nesse desconfortável papel de se fingir ora poeta, ora trator.
*fernand alphen, no criação do webinsider

domingo, março 05, 2017

puta sacanagem com as coxinhas! eu disse com as coxinhas e não com os coxinhas

are you talk about me ?

a direita intempestiva - e a cristalizada, de tenra e média idade - ganhou a alcunha de coxinhas, por parte daqueles a quem os coxinhas costumam chamar de petralhas, para não citar outros adjetivos mui pouco pátrios.

puta sacanagem com as coxinhas ! logo elas que, salvo as de "batatalhau" e as abduzidas aos sabores surubas - suruba hoje está na moda desgovernamental que se apresenta ai como governo - charque, requeijão, bacon, presunto, muçarela, nutella miolo mole e sabe-se lá mais o quê(existem mais de 50 combinações, até de brigadeiro com morango. argh(devia ser a logomarca do psdb) - são umas "pessoinhas" de raiz mui crocantes e que vão bem com todas as tendências que dão molho a língua, ou seja: mostarda, ketchup, uma pimentinha, mas que na boa, na boa mesmo, são boas é para comer puras, no ponto de toque, douradinhas e até um pouco queimadinhas, sem que com isto manifeste-se apropriação no engajamento dito politicamente correto contra a contínua fritura da" raça", desde a escravidão, a quem a alforria do fim preconceito jamais lhes foi concedida e ou conquistada, principalmente pela dita cuja mídia coxinha, aqui também entendida não como de muita massa e pouco cérebro e sim de muito cérebro para manobrar a massa.

isto posto, é preciso resgatar a auto-estima das coxinhas, como simbolo de uma entidade gostosa que vai bem no frio e no calor, seja lá com que acompanhante líquido for, e que nada tem a ver com os coxinhas. 

afinal, os coxinhas, qualquer que seja a tendência, invólucro, recheio ou partido, são definitivamente intragáveis.

sexta-feira, março 03, 2017

"publicidade para inglês ver" *

Eis a prova definitiva de que a indústria da publicidade é a pior


(Screeshot: 'Mad Men' / AMC)

Um ex-publicitário conta por que ele não imaginava que a profissão pudesse ser tão escrota quanto é.

Imagina que você está tentando arrumar um trampo numa das principais agências de publicidade da indústria. Esse é o seu sonho, tudo que você sempre quis: um emprego criativo, claro, mas nas circunstâncias certas uma chance de mudar o mundo, de usar muito jeans e blazer, e estar a algumas promoções de um salário de seis dígitos. Classe criativa, sim, mas sem a parte da pobreza. E é assim que você chega lá: passando por três rodadas seletivas, várias entrevistas, testes e apresentações. E agora, você conseguiu um belo bufê de benefícios e clientes mundialmente conhecidos. Mas não apenas isso: te disseram que a empresa é amistosa, encoraja proatividade e é ranqueada como uma das melhores do Reino Unido [você pode substituir por Brasil aqui também] em satisfação dos funcionários.

"Esse era eu, um ano atrás: olhos brilhantes, cabelo lavado, maravilhado com o fato de que tinha uma geladeira de Coca Zero grátis no escritório. "

Infelizmente, todo mundo é babaca, se comporta como babaca e essa é uma indústria babaca construída sobre uma forte fundação de babaquice.

Aí você vê o problema. Esse era eu, um ano atrás: olhos brilhantes, cabelo lavado, maravilhado com o fato de que tinha uma geladeira de Coca Zero grátis no escritório. Em vez disso, fui jogado num mundo que vai além da paródia: cabeças vazias, drogas, roubo de ideias resvalando na fraude e nem um grama de bom senso para policiar tudo isso. Claro, eu esperava que a indústria tivesse suas merdas — a indústria é basicamente merda monetizada — mas, sabe, não tanta merda assim.

 Bom, aqui vai o que aprendi:

SE SOA BEM, ENTÃO TEM QUE SER BOM

Ideias são o alicerce da indústria da publicidade, uma indústria que entende que ideias são etéreas, difíceis de forçar, meio sem forma, necessitam de pensamento livre e do espaço e tempo certos, precisam de cuidado e poda, como orquídeas. 

Infelizmente, a indústria é absolutamente desprovida de ideias, então nada disso importa.

Começa com coisas pequenas. Testemunhei um dos nossos estrategistas sênior fazendo anotações num guardanapo, apesar de ter trazido um notebook com ele. A empresa inteira recebia e-mails inspiradores com citações do famoso boxeador Mohamed Alli. Tivemos apresentações comparando "conteúdo viral" de marcas com doenças virais, com pessoas sendo "infectadas" pela "epidemia" do nosso conteúdo (e não era uma piada com aquele episódio de It's Always Sunny in Philadelphia).

Comecei a frequentar reuniões de brainstorm — que, claro, são cheias de ideias de merda por natureza — e minhas esperanças não eram muito altas, considerando o que eu tinha visto antes. Eu esperava duas, talvez três boas ideias por hora. Quatro, num dia bom.
Mas dali não saiu nenhuma ideia. Zero. No lugar delas vieram... bom, seja lá o que é isso:

"O underground, por natureza, é muito escondido."

"Se nosso anúncio não é autêntico, ele parece falso."


"Através de promoção sinergética, podemos aumentar a conscientização."

O que não seria ruim se algumas dessas charadas invertidas depois não se tornassem a base para campanhas publicitárias caríssimas.

GUARDE SEUS PENSAMENTOS COMPLEXOS PRA VOCÊ

Na primeira semana, trombei de cara com um dos valores que a agência tinha identificado e estabelecido: estratégias complexas deviam ser expressadas apenas na forma de slides. Quanto mais imagens melhor, e
- Não.
- Mais.
- Que.
- Cinco.
- Parágrafos.
Então, quando cometi o erro de escrever uma análise detalhada de um cliente num documento de Word, meu gerente disse que eu tinha que "visualizar" minha pesquisa. Me disseram que a empresa gostava de usar apenas ferramentas sofisticadas, como — e essa é uma citação direita — "o PowerPoint".

SE VOCÊ MUDA O NOME DA MARCA, NÃO É PLÁGIO

Outra coisa comum nas sessões de brainstorm: a equipe sênior nos encorajava a tirar inspiração de ideias de outras marcas. Devíamos nos "inspirar" assistindo uma propaganda feita por outra agência, pegar os temas-chave dessa propaganda e analisar palavra por palavra para mudar isso para algo relevante para a marca com a qual estávamos trabalhando. Isso acontecia em quase todo brainstorm.
Por exemplo, estávamos trabalhando com uma marca popular de biscoito que estava tentando fazer o rebranding de um de seus produtos mais conhecido, mas geralmente desprezado (pense em Marmite, mas com biscoito) (na verdade: essa ideia é incrível?). Para chegar a uma propaganda agradável, os líderes criativos da agência juntaram todo mundo numa sala para assistir uma única propaganda de Oreo, de novo e de novo, e de novo, depois mais uma vez, e outra, até que o produto final parece algo que passamos o comercial pelo thesaurus.com.

"A barreira intelectual para entrar [na indústria da publicidade] é excepcionalmente baixa."


Outra vez estávamos trabalhando para uma empresa de carros e tiramos toda nossa "inspiração" da campanha de 2014 da Mercedes-Benz "Construa Seu Próprio Carro no Instagram". Passamos uma reunião inteira seguindo todas as rotas possíveis de combinação de carro, e aplicando isso diretamente à marca que estávamos competindo para ganhar a campanha. Aliás, nossa empresa pegou essa conta.

NÃO INTERESSA SUA ORIGEM, IDADE OU CAPACIDADE, VOCÊ TAMBÉM PODE SER UM PUBLICITÁRIO

Mesmo com alguns métodos criativos menos que rigorosos, a agência podia facilmente ter mentes analíticas inteligentes na forma de diretores de clientes, incumbidos não apenas de gerenciar as contas e a criatividade, mas também o orçamento e os dados. Mas minhas interações com diretores de clientes não me deram muita esperança. Uma vez tive uma longa conversa — e acho que ele não ainda saiu satisfeito — explicando para um deles que um aumento de 1% nas vendas do ano era um aumento de 3% para os anos anteriores. Esses mesmos diretores contribuíam regularmente nos brainstorms e se agarravam aos dados, sem edição ou discussão, para fazer uma campanha multimilionária. A lição é a seguinte: com arrogância e lábia suficiente, qualquer um pode ser publicitário. A barreira intelectual para entrar é excepcionalmente baixa.

SE NINGUÉM PODE PROVAR QUE VOCÊ ESTÁ ERRADO, NÃO É MENTIRA: OU "A TAL DA CONVERSA FIADA"

Meu tempo na agência também contou com introduções regulares a cada departamento, nos quais os chefes comentavam no que seu departamento contribuía em cada conta. Apesar de cada seção oferecer suas próprias habilidades e forças, uma coisa era mencionada em todos os departamentos:

"Ah, não, a gente não massageia os números das nossas taxas de sucesso — nós inventamos mesmo."

Um departamento tinha muito orgulho de uma ferramenta que tinha desenvolvido, baseada num algoritmo criado pela agência, que podia melhorar o target em propagandas televisivas. O único problema da ferramenta? Ela não existia. Mas a equipe sênior me informou que os clientes adoravam ver a interface fotoshopada da ferramenta e os resultados inacreditáveis que a agência tinha alcançado com ela, e que isso realmente ajudava a fechar negócios e ganhar contas, então... tinha... alguma... necessidade... de criar uma ferramenta real?

VOCÊ SE DÁ BEM SE FINGIR QUE AINDA ESTÁ NOS ANOS 60

Quando me contrataram, uma das coisas que eu estava mais empolgado era a cultura da empresa. A agência ganhava prêmios todo ano graças a taxa de satisfação dos funcionários e era conhecida por oferecer os melhores benefícios do Reino Unido, fora os prêmios pelas propagandas. E eu queria alguns daqueles benefícios.

"Infelizmente, não valia a pena aguentar a realidade cotidiana da agência pelo bufê de café da manhã."

Infelizmente, não valia a pena aguentar a realidade cotidiana da agência pelo bufê de café da manhã. O que era discutido no trabalho podia ser categorizado em três tópicos: as últimas fofocas do escritório (sexo; cocaína), com que donos de mídia eles tinham cheirado recentemente no almoço (cocaína; sexo), e relatos gráficos das últimas escapadas sexuais (um diagrama de Venn perfeito de cocaína e sexo). Várias empresas acrescentavam "brincadeiras" nas apresentações na forma de fotos de membros da equipe sênior posando com strippers num clube. Meus colegas passavam horas do expediente mostrando tuítes de colegas pedindo a mulheres famosas para "sentar no meu pau". E quando ficavam entediados disso, começavam um debate acalorado sobre que nacionalidades eram "melhores" para contratar babás e empregadas. Não lembro do episódio em que Don Draper gritava "Foda-se! Italianos CAGAM nos poloneses!" Mas era bem isso.

DESDE QUE VOCÊ CONSIGA SE SAFAR, FAÇA

A publicidade — como você pode imaginar pelo número de campanhas que causaram polêmica nos últimos anos, das propagandas de "corpo de praia" até o Superbowl — é uma terra operando muito longe dos confinamentos do politicamente correto. Mais ainda no meio de novembro, quando os convites para a festa de Natal da firma começaram a chegar.
O tema "Benefícios Britânicos" era promovido por uma filipeta coberta de imagens de bom gosto de Vicky Pollard encorajando a equipe a participar, com a instrução: "NÃO PENSE SIMPLESMENTE EM CHAV [um jeito pejorativo de falar em estereótipo] – ESSA É UMA OPORTUNIDADE DE PENSAR FORA DA CAIXA!!"
Quando sugeri que talvez não fosse uma boa ideia — mesmo que de uma perspectiva profissional, já que alguns dos nossos clientes eram organizações sem fins lucrativos com contratos no governo — o escárnio foi histérico. Uma discussão que começou com "como uma coisa dessas vai sair daqui?" naturalmente se metamorfoseou numa câmara de eco de "insanidade politicamente correta", e finalmente terminou com a questão em aberto: "Black face é tão ruim assim?" Sim. Assim como ir para uma festa de Natal usando Burberry ironicamente e abrir garrafas de champanhe com anéis masculinos.
Sendo assim, eu recomendaria a indústria da publicidade para todo mundo? Por um lado: não. Por outro lado: não, ainda não recomendaria. Quando você mergulha nela de cabeça e tem que lidar com essas pessoas todo dia, e bate cabeça repetidamente contra um muro desolado de criatividade, e faz algumas propagandas (um grupo inclusivo de crianças, abrindo os olhos em câmera lenta; uma versão de elevador de uma música pop; um narrador de voz grossa; um Honda Civic indo em direção ao pôr do sol) de novo e de novo, você percebe: por isso tem tanto pó e putaria na indústria. É o único jeito de lidar. Bom, agora trabalho com comunicação. É muito melhor.



*matéria originalmente publicada na vice na VICE UK .
Tradução: Marina Schnoor


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