quarta-feira, junho 15, 2011

consciência pesada


comunicando consciência. quanto seja, um dos mais belos e propositivos guide lines para uma agência. mas como nem tudo que é belo é bom - até os contos de fadas nos demonstram isto - para além do fogo fátuo e do metano induzido, a malta comunicadora deve estar, ou deveria, com uma dor de consciência danada. é muita parra para pouca uva. publivendas fazia melhor sem tanto fumê. e para completar, o nome morya, para quem não sabe é o mesmo do " mestre m" ou el morya, mentor(sic!) dos governantes, executivos, lideres conquistadores, e quem mais couber na turbante que faz as vezes da carapuça que vai na medida exata para a maioria das agências que tem um discurso de luzes que não suporta o verdadeiro apagão de idéias em que se desencontram tais fachos. ao que parece o guru do sexo andou fazendo escola, é o que diz meu inconsciente.

sexta-feira, junho 10, 2011

ouvido absoluto

o jingle do boa vista, shopping que costuma desafinar todas as agências por onde passa, é saudado pela agência atual como um hit cuja letra todo mundo conhece (sic!). cantado à capella, por ocasião da temporada de caça aos namorados, apresenta-se semitonado do fim ao princípio, musicalmente e conceitualmente falando. a cidade toda é boa vista? em terra de cegos é assim mesmo, quem tem olho (e ouvido) é imbecil.

quinta-feira, junho 02, 2011

todos diferentes, todos iguais


nomes que fizeram a diferença na história da nossa publicidade estão hoje todos iguais. os tempos são diferentes, dizem.
mort la diférrence é o guide line dos causa época acachapando o vive la diférrence. entonces não podia dar em outra, que não fosse a modorra repetitividade e mediocridade do panorama publicitário local, regional, nacional, internacional, repleto de truques, atalhos, copy pastes, plágios e mais plágios, super produzidos ou nem isso. mas nada que se possa chamar consistentemente de uma idéia que faz a diferença. a não ser que você seja um destes antenados que acha brilho no zeca trocadilhos que parece ser hoje o único "mail" de gerar faturamento na falcatrua de uma rede que já cai antes de balançar.
o que vive é a indiferença a tudo isto. e não mais aquela diferença "gauche" que igualava para cima e valorizava diferentemente mercado e mercadores. quando publicitários(sic!) optam pela produção de paios e salchichas em ondas e pastelões de pretensa modernidade em vez da busca obstinada pela idéia que assusta mas revigora - em vez da que palata mas achata, além de chata - acabamos tal e qual o princípio da idéia que reina hoje em tempos do imediatismo do amanhã: nada mais, nada menos do que natimortos. o que ao fim e ao cabo já é de há muito que assim estão muitos dos mais novos que se autodenominam criativos que fazem a diferença.