quarta-feira, novembro 11, 2009

pérolas aos porcos

"não vivemos a era da criatividade, mas sim da relevância".

sérgio valente, presidente da dm9, após sua agência produzir um fantasma sem criatividade alguma e de uma relevância que abriu um rombo nos pés torados barro da dm9.
para completar - o valente tem topete - saiu-se com esta, chamando a atenção para a importância de se trabalhar a inteligência(sic!) na propaganda e não somente a tecnologia, que é classificada como ajudante no processo de construção de valores de marca. ah! bom. foi isso que se viu na tal peça de um inteligência de "brutucu" para trincar a marca de uma agência que já soube aprontar melhores sem ser pega com a mão na cumbuca.

"propaganda brasileira precisa estar mais perto do povo"

ruy linderberg, vp da leo burnett, diretamente do el ojo, e que está mais para oscar freire do que para a mooca.


"festival de new york agora é da hora"

não faz muito tempo para se ser juri de um festival, nomeadamente o de nova iorque, era preciso ter um trabalho de relevância consistente marcadamente internacional, que muitas vezes ultrapassava as suspeições de premiações, até mesmo no próprio, quanto mais em cannes. agora não. agora é a hora dos da hora até por sobrenome. afinal, nem mais relevância - a palavra da moda - de trabalho, sequer local, é exigida. as igrejinhas estão subvertendo até dostoievski.
chega-se ao universal sem retratar o que quer que seja da província dissociado da memória do seu povo.

respingo

seguindo o conselho do insuspeitíssiomo sérgio valente, haja vista a estultície acima,
para os que acham que tem que fazer, seja para aparecer ou para apaziguar o complexo de nordestino emergente, faça fantasma, mas não seja burro.mas além de tudo evite o ainda pior:
não copie a cópia do fantasma.

quarta-feira, novembro 04, 2009

linguagem do estelionato

a faculdade mauricio de nassau soltou um mosquito eletrônico, leia-se comercial chanfrado em caracteres, sobre sua propalada eficiência no campo do ensino, do saber já não se sabe, pois se o comercial, com um lettering e uma diagramação mas cocoricó não há, que exalta em discurso - textinho vagaba que até redator de nula categoria faria melhor e uma estética de chita surrada - sua excelência no ensino, por quê então não se vê na criação e execução da peça algo mais que o pífio refluxo do volvo universitário a corresponder a matéria que se encontra nos rios e canais que maurício pensou diferentes?

casa de ferreiro espeto de pau ou o faça o que eu ensino mas não faça o que eu faço, ou o flerte com o em cima da hora, também não lhe salva a metaparódia presa na linguagem do endosso dequem cobra os tubos no dizer de proficiência qualitativa mas que borra-se na expressão quantitativa do quantun devido.

o cacoete do mau varejo desta representação pastiche - o ensimesmado de períodos, o encavalamento de vocábulos e a síncope do mete mais onde não cabe menos - não se precisa de diploma universitário para fazer-se peça pior que o ruim do já pésssimo que se fez normal, o que já é anormal que baste.

mas o que esperar do pensamento que norteia o "universo universitário", cuja expressão ícone dos tempos em que vivemos é a grita que revela a verdadeira moral da história que não resiste ao pensamento de quem, tendo ou não, mostra o rabo e as belas coxas, ou o que seja, e é linchada física e moralmente por uma turba tal e qual a que se esconde no zé ninguém do reich que ninguém escuta.

putz! mas a que ponto chegamos: universitário, nem punheta sabe bater mais, quanto mais fazer comerciais.