diferenciação começa no nome que é uma marca ou, melhor dizendo, no nome que marca.
Ikea, rede de loja de moveis, Moet, marca de champanha, e Caramel, barra de chocolate da Cadbury, são alguns dos nomes exoticos escolhidos para bebês na Inglaterra.
A tendência de batizar crianças com marcas nao é nova, mas a cada ano mudam as preferências dos pais. Segundo a Bounty, de produtos infantis, cresceu 20% em relaçao ao ano passado a atraçao de pais e maes por nomes fora do comum. A empresa pesquisa os registros de nascimento e encontrou outras opçoes fora do convencional - Tiger, Fire Lily, Paprica, Tudor, Apricot, Rivers, Skylark e Bambi. Para as meninas, aparece ainda Levi.
A preferência por nomes inesperados, sugere a pesquisa, seria um movimento dos pais no sentido de dar aos filhos um destaque e um diferencial no futuro.
brand republic, via bluebus
dar nome aos filhos, estrambólicos ou para, dar destaque e um diferencial no futuro é uma prática brasileira das classes “ ditas baixas” .
e tome criança condenada ao escárnio e estigmatização por conta dos “um dois três de oliveira quarto, judas hitler e por aí vai. a ponto da liberalidade nos cartórios ter tomado um simancol com poder de veto a coisas do tipo, mas nunca exerecendo a ditadura praticada em portugal onde os cartórios tem uma lista resumida dos nomes que podem ser usados, daí a redundância de joões thiagos, marias joão, pedros e manoéis.
como as nossas marcas são fracas, o gimmick da nova safra é apelar para a dobra das consoantes fora do alfabeto, os ipsilones, dabliús e kás. então tome de rayssa, creysson, washyngton, clyeydson, karlos, istephanye, keyla, mari(curioso caso
onde a fonética suplanta a ortografia)e creysson, sim senhor.
mas nem assim certos clientes e agência se tocam na hora de criar, selecionar, escolher, nomes.
e tome filhos de pais sem marcas.
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