( … victor,
não conheço a pessoa em questão e para lhe ser muito sincero me parece numa idade avançada para a real revolução que gostaríamos de ter por aí.
por outro lado, também me soa muio estranho que uma pessoa com tantos anos de carreira no brasil, tenha passado por agencias de baixíssimo nível criativo e que não tenha deixado ai suas marcas. até quando a responsablidade da direção criativa lhe caía sobre as mãos.
como disse no início, sempre é muito difícil passar uma impressão sobre uma pessoa sem conhecê-la pessoalmente ou sequer ( e mais importante) o seu trabalho.
mas, honestamente(como tu me pedistes) não posso crer que em apenas um ano de distância do mercado brasileiro ele depois de tanto “ não fazer” aqui no brasil, tenha se revelado um talento contudente.
espero tê-lo ajudado e sigo disposto a faze-lo.
abraços
fábio fernandes em 19,02,97.
p.s. by the way, victor, se o edson trabalhou com ele, foi portanto no brasil. e vale ressaltar que aqui no brasil, o edson também não fez nada de memorável. acho que o guru dele foi outro.
well, by the way, cenas de batalhas de bastidores, onde sobraram citações energúmenas sobre o edson, que nunca teve guru, muito menos eu, que não sou guru nem dos meus cães.
apenas palavras fernandescas do mesmo fábio que retornava a cannes colocando capacetes nas formigas que haviam ganho prêmio no ano anterior, tomando dentro com idéia cochabamba, jamais esperada de um criativo com a folha de servicos dele, deve ter lhe subido a cabeça, picada de formiga, deformação de capacete?
a amnesia, típica dos mui famosos, também lhe vitima, fazendo esquecer os elogios ao trabalho a ele apresentando, enquando diretor de criação da artplan. ou então ele rasgou-se na mentira de elogios plenamente dispensáveis. aliás, seu eu fosse viver de elogios tava morto e enterrado como indigente.
por outro lado, é típico de publicitário paulista, não só achar que o umbigo do mundo é o seu, como achar que publicidade no brasil só existe a feita em são paulo, o que é apenas meia verdade.
talvez por conta disto mesmo, dizem ter havido um boicote orquestrado frente a entrada de nizan no mercado paulista.
não vale nem a pena falar de prêmios conquistados nacionalmente a frente de agencias paulistas com mestres a capitanea, paridos em agencias que nem ele sabe nome, num, brasil onde nordeste não há só praias mas cabeças boas presas a torniquetes de verba e preconceitos.
o fato é que apesar das ilações do fernandes, inclusive quanto a idade avançada – interessante que eu, com 50, não tenho a cara de sessenta, que ele tem com quarenta - foi o degas, aqui, com que literalmente revolucionou o mercado, indispondo-me com a direção inclusive, esbanjando tomates para colocar na rua o anúncio da diana. revolucionário já a partir do pontapé inicial dado por uma redatora que veio do lado do cliente, com apenas 3 meses de trabalho,coisa que os leoninos do pedaço não fazem por que são mesmo um cagões. revolucionário mais uma vez por gerar uma visibilidade que ao que me lembre no período, nenhuma agência portuguesa teve, gerando espontaneamente cobertura de todas as redes de televisão em horário nobre, para além da cobertura de jornais especializados ou não.
se a direção geral e de novos negócios não soube aproveitar os flashes para partir para a conquista do espaço aberto, a história é outra. é a velha história da saatchi acima que gostava de funcionar como um escritório de adaptações o que me fez abandonar o projeto, não sem antes provar que era possível mudar o perfil da comunicação, inclusive de clientes ultraconservadores como a caixa geral de depósitos. aliás, falsa modestia é o caralho, os filmes feito à epoca para a cgd deixam os tidos como inovadores feitos pela tbwa alvarez parecendo bobó de leandro.
é de se ressaltar que, apesar das chances de ser nomeado em cannes, o anúncio foi defenestrado de qualquer premiação, segundo iniciativa de victor pantoja que comunicou-me que a matriz, ligada a casa real, temia nunca se soube o quê ?
isto posto, ainda fomos acusados à boa chiusa por alguns da wunderman de sermos uns cabrões oportunistas, boa oportunidade para dizer que lester também abominaria a filial portuguesa de sua marca, que agora, arrota pelos corredores que vai ser a agência mais criativa de portugal.
isso é que marketing direto, então. o meu, fichinha d´outros tempos.
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