as comissões das cpis tem se relevado cômicas se não fossem trágicas, principalmente quando dão de inquirir sobre assuntos que não dominam, nem fazem questão de dominar ou pelo menos imiscuir-se de conhecimentos básicos, minimamente necessários a interlocuções proveitosas.
entre tapas e beijos, o despreparo dos éticos comissionados perde longe do apuro dos conluios que dominam com maestria e precisão o proscênio - apesar de se deixarem apanhar, desconfio, apenas nos delitos de mão pequena.
o dom de iluidir e procastinar, lhes pertence. não é de hoje que deixam cpis enredadas na burocracia que, juntos ou em separado, poder legislativo ajudou a tecer, respingados vezes outras por jurídicas patadas.
sofrem agora consequências que reclamam de toda sorte: imputadas a falta de pessoal, pessoal especializado, falta de colaboração dos orgãos devidos e trem outro de soluços. mas que não são de morte, como o são para a população brasileira que assiste impávida colosso o não desenrolar dos fatos.
américa, a novela acaba, e não acabam as desculpas de cpis que nunca acabam de fazer o serviço – e não espetáculo – para o qual foram criadas. simplesmente por um motivo: nunca começaram de verdade.
apenas um comichão de consciência para a audiência não reclamar que tem comercial demais na programação da tv câmara do senado.
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