quinta-feira, dezembro 01, 2005

brasil, a gente vê por aqui.

horário da propaganda eleitoral gratuita, já em campanha presidencial faz tempo – TRE cochila no faz de conta ? – é uma repetição de moer os culhões da indignação mais estéril.

os mesmos esquemas, as mesmas promessas, os mesmos colobacilos e colobógnatos de sempre. e idem o mesmo formato, “criado” por publicitários, também os mesmos colofões de mamadas anteriores, a fingir-se de mag®os, regendo elenco de colombinos, a solfejar a ética, honestidade, verdade, probidade, e capacidade administrativa. tudo, como se de há muito não manipulassem todo tipo de fantasias para permanecerem ou resuscitarem no poder. discursos que findam por tornar este texto também repetitivo.

de repente, da nossa mais incompleta falta de memória e vergonha, pmdb, pfl, psb e pêesses sei mais o que, surgem como salvadores da pátria montados em programas ralos, críticas ralas e inconsistentes, desencavando até o déjà-vú da sequências de manchetes, muitas delas comprometidas, a estampar as safardanagens do pt. mas nada, nem ninguém, com o mínimo sotaque de mérito próprio. ou seja, para os holofotes brilharem sobre mim meu único mérito é minha pontaria no bodoque no vagalume dos outros ou no manejo da calúnia, difamação, perjúrio e boato.

já faz tempo que boa parte dos brasileiros, mas não a maioria, ao que parece, quando escuta falar em político ético, cospe no seu voto pra não ser enrabado à seco. atitude que pode resvalar no auto-empalamento mas que não deixa de comunicar o significado frustante da frustação que nos degola enquanto brasileiros cansados de viver no país do futuro que a cada esquina nos esbofeteia com a nossa presença disforme no presente.

brasil como ele é, a gente vê por aqui. vale a pena ver de novo?

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