portugueses e brasileiros vivem ás turras entre juras de amor, publicitários então, alguns mais originais que caim e abel.
mas a despeito de tudo que acontece o que nos une mesmo é a solidariedade, sentimento contagiante, que a malta internaliza na boa terra onde estudantes de publicidade e jornalismo já podem desde já na queima das fitas ensaiando os números musicais e os malabarismos que terão de criar para sobreviver as portas do metrô. não ?
“Aproximadamente 60% dos jornalistas graduados em universidades latino-americanas ganham o diploma e vão direto para o desemprego ou para outras atividades. Esta assustadora estatística ocupou o centro de um debate no Colóquio Internacional Sobre a Sociedade da Informação, realizado em Santiago do Chile, no começo de dezembro.
"Foi impossível estabelecer números absolutos apesar de o evento contar com a participação de diretores de algumas das mais importantes faculdades de jornalismo da América Latina. Um expositor chegou a mencionar, conservadoramente, três mil recém-formados sem emprego, anualmente, em toda a região."
e então, anda melhor a malta portuguêsa ou nos dá sua amostragem de solidariedade ?
não vou nem revelar os números da publicidade cujas faculdades mais parececem colônias de ratos, a reproduzirem-se e a desempregados sem dor nem piedade.
os números do desemprego não consideram - no jornalismo e na publicidade, que não vou revelar porque este columblog é construtivo - o mal maior: o sub-emprego, que se torna ainda pior quando acontece dentro da própria atividade.
ou alguém tem dúvida que mais de 80 por cento dos publicitários e jornalistas estão sub-empregados, embrulhados em recibos verdes e outras práticas ?
que me responda o alfinete no peito.
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