quinta-feira, dezembro 29, 2005

aula de redação

a se confirmarem impedimentos legais para utilização de imagens nas campanhas políticas do ano vindouro - para presidente, renovação de 1/3 do senado, deputados federais e estaduais? — mas que grande esbórnia não? teremos fundalmentalmente uma campanha de copies. com nequinhas de pititibiribas de imagens externas. clips, utillização de computação gráfica, etcs, que não poderão ser usados. é o que eles, eles quem cara pálida? estão dizendo(querendo é outra estória).

cá entre nós, tenho dúvidas galopantes de que vá acontecer. seria um retornê ao tempo da capanha 3x4, que ditaduramente já tivemos. e que só fez piorar a imagem, mesmo em tvs a cabo.

aliás, não se renova ou limpa a imagem de caixa dois suprimindo as imagens de uma campanha. o buraco da urna é outro. urna eletrônica também tem buraco. não se engane que tudo nesta vida tem buraco: mesmo que você não veja, entre ou saia dele.

mas voltando a supressão das imagens, sabe como é este povinho(os da política e justiça)gostam de complicar criando leis, atalhos, veredas, deixando avenida larga o principal: lei deve ser feita para ser cumprida. e não comprida por desuso ou tal qual nossas estradas: buraco pra de todo tipo e tamanho pra tudo que se pensar.

como sou copy, deveria estar torcendo pra isto. mas não o torço. pode-se fazer uma excelente campanha de copy, sem ter que se fazer supressão de imagens ou adulteração, o que é bem pior. basta apenas dar as imagens o espaço que elas merecem: suficientes para reforçar, corroborar um discurso e nunca sub-trato energético onde se asperge inverdades como adubos de promessas, pouco plausíveis, que plantadas com estercos outros não vingarão jamais. mesmo assim o povo fica a dever a sí próprio a vingança sobre os pinocchios destas falanges de letras combinadas, partidos de todos metida mão do mesmo saco, salvo honrosas exceções que,coisas da dialética sem síntese,perdem o crédito por conta dos contumazes devedores de sempre.

e já que estamos falando de copies, mais uma vez, alguém precisa dar um peteleco no juízo do atual presidente do psb, eduardo campos, o bom rapaz. com cara de precatório redundante nos quer levar ao desatino de inserir uma mensagem natalina, repetida 3,4,5 vezes num mesmo break, com um copy que o pequeno principe não desejaria a nenhuma miss, mesmo venezuelana — qualquer camelô o faria cem mil vezes melhor sob a promessa de compra de duas garrafadas - e nada impactante ou sensibilizador, política e emocionalmente, se é o que pretendia junto ao eleitorado. muito pelo contrario, só faz acentuar-lhe a imagem fake de de sí mesmo, clone de politico com uma testa bunda de bebe que não tem o franzimento da verdade ou da responsabilidade ou ainda dos augúrios que pensa transmitir, via clima do discurso em pré-tempos de urna eletrônica bell. santa sineta! político desejando feliz natal em fim de ano, inda mais ano como este, tenha paciência - olha o porquê da importância do copy - o que somado as orelhas de abano e os olhos azuis que saltam-lhe como adornos brincantes por sobre boca mole, que ainda por cima tem acima pomba, o símbolo do partido, e temos uma construção nada exemplar, flacidamente deteriorida pelo copy frouxo.

copy outro e teria sua imagem cavalheirescamente andante. sobreporia sobre sí o espírito do avô que não jogava palavra fora.

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