terça-feira, dezembro 20, 2005

keko. keko? keko, peteleco e croque

formado pela ESPM; pós-graduado pela U.C.Berkley;doutorando em semiotica e comunicaçao pela USP; líder da cadeira de redação publicitaria da faculade de comunicação e artes das Mackenzie;professor de comunicação em marketing no pós graduação latu senso do Mackenzie e no curso de MBA do IMBEC.SP onde leciona comunicação integrada de marketing e marketing estratégico;pesquisador, publicitário.

eis o cartel do celso(keko) figueiredo, autor do redação publicitária, sedução pelas palavras, da thomsom.
tá,tá.tá: alguém se lembra de algum anúncio que valha a pena escrito por ele ? não? então tá bom. fica combinado assim.
o livro é normal-geral, a capa é horrível e o miolo não tem miolo. aliás o mercado editorial tá cheio de manuais de redação publicitária que começam explicando o que são oxímoros, como se você ao redigir esquematizasse o punho para: agora vou mandar um copy com oximoros pelas pontas. mais parece uma campanha para extinção dos copys.

vale tambem para o redação publicitária da tania hoff e lourdes gabrielli, doutorandas publicitárias, que tambem não souberam escolher a capa, argh!

2 comentários:

Anônimo disse...

Celso Muniz você aparentemente nunca teve a oportunidade de conhecer o Keko. Além de colecionar os títulos que você mencionou acima, ele influência a história da publicadade brasileira não criando anúncios, mas formando profissionais, e mais important pesquisando a “ciência da publicade e marketing.”
A indústria farmacêutica gasta em média 15 milhões de dolares para desenvolver drogas que vão ser fundamentais para vida de milhões de pessoas. Aqueles que desenvolvem estas drogas são cientistas e médicos que passam dias, meses e anos em laboratórios estudando o potencial e os efeitos colaterais destas drogas. Quem as prescreve e utiliza na realidade sao os doutores que praticam medicina todos os dias. Estes profissionais são lembrados pela maioria dos pacientes como milagrosos. Aqueles que desenvolveram as drogas poucas vezes são lembrados. Entao lhe pergunto, estes cientistas e médicos são menos ou mais competentes e vitais para a cura desta específica doenca? Em minha opinião eles são muito mais essenciais. Médicos praticantes existem muitos, aqueles com o talento para salvar uma geracão através de uma droga milagrosa são poucos. Use esta analogia e compare ao talento do Keko. Ele nao recebeu milhares de prêmios da publicidade brasileira com sua redacão (alias este nunca foi o seu objetivo), mas ele influenciou muitos daqueles que receberam estes premios com seus conceitos e sistemas.
Nao, eu nao sou uma aluna recem-formada. Eu sou uma professional de marketing com 7 anos de experience, e tenho em meu curriculo nomes como a Propeg, Rede Globo e Young & Rubicam Nova York. O Keko foi o iniciador das vitórias na minha carreira professional. Para seu próprio crescimento professional, espero que você tenha a sorte de um dia conhecê-lo e de interiorizar o que ele tem `a oferecer. Se você ja o conhece, espere que voce encontre o caminho para apreciar o que ele tem a oferecer.


Caroline Cunha

celso muniz disse...

caroline:

entendi direitinho a analogia das drogas. graças a seu texto, que nisto, é espécime a exemplificar.

obviamente, dei um desconto, considerando cacográficos a quantidade de erros que saltam à vista.

sete anos de propegs, rede globo e y&erres niu iorque, não dão camisa a ninguém. apenas revelam o decote da sua imaturidade. onde não ví, apesar do desejo, além do bico de peito em comentário, conteúdo.

afinal, com trinta anos de atividade sôfrega, mas o suficiente para dispensar a propeg da janela de expertise, e metendo porta à dentro, umas tbwa, saatchi&saatchi, fcb, jwt, nacionais e internacionais, devidamente acompanhados das pernósticas titulações de chief creative executive officer, para acentuar ainda mais a nossa desimportância, continuo uma besta, que não valoriza ou não sabe compreender o trabalho do keko. este xará de primeiro nome mas ainda de sobrenome menos conhecido que o dos acessórios de pick-ups. bardo este que, segundo você, influencia a história da publicidade brasileira. o que, causalidade agora explícita, explica porquê anda tão mal das pernas, principalmente em linhas de copy.

nas minhas leituras, quem realmente influenciou a história de nossa propaganda, costumava ler outras coisas. que iam do carlos zéfiro ao i-ching, cervantes, keats, joão cabral de melo neto, joyce e por aí vai, sem esquecer os gibis de matinés e os cordéis de feira, só para constar na primeira linha.

contudo, resignado á minha insignificância, um escrito puxa outro, descubro que (sic) a ciência da publicidade tem no keko um pesquisador, refirmo, de coisa nenhuma. uma vez que a publicidade não é ciência(corram para bem longe de quem usa o termo, buscando na titulação respaldo, como faziam os vendedores de banha de cobra) assim como o marketing. apenas técnica de vendas, cujas formulações excelsas são resultantes - sempre - de talentos instintivos, e nunca de estudo afiado de fórmulas ilusoriamente dissecadas ou facilitadas, neste e noutros manuais afins. principalmente na área de redação. e que costumam revelar pelo texto e história de seus facilitadores que: quem quiser escrever realmente bem, deve urgentemente providenciar outras leituras. leminsky, por exemplo, aconselho. onde seus trecos de poiésis, deixam o keko em cacarecos de pindaíbas.

isto dito, não retirando o torto a direito de quem busca no keko, como a caroline, os resultados compatíveis com os bem menos, muito menos, bota menos nisso, dos 15 mihões investidos para se chegar a pedra de toque de um texto. mas que acaba por gerar à toque de pedra apenas os efeitos colaterais.

quanto a mim, continuo não acreditando em drogas químicas. as naturais já deram conta do recado lindamente. tal como chá de quebra pedra, com o qual saúdo e acunho a caroline.