A primeira loja da SPICY, que agora completa 10 anos, foi aberta na cidade do Rio de Janeiro. Durante os primeiros meses era freqüentada por mulheres sofisticadas, que gostavam de cozinhar e convidar parentes e amigos para almoços e jantares, e sentiam falta de uma loja especializada que oferecesse os melhores – design: beleza e funcionalidade (específicos para cada função) – utensílios para a cozinha, garantindo a valorização e aproveitamento pleno da matéria-prima, e extremo bom gosto na montagem – gestalt – dos pratos.
E assim era para ser, não fosse o fato de algumas mulheres levarem seus maridos e namorados às compras, outros que gostavam de cozinhar descobrindo a novidade, e hoje, 10 anos depois, e mesmo ainda não sendo a maioria – 40% das compras -, os homens já respondem por 50% do faturamento da rede porque têm uma referência de valor diferente da mulher.
De qualquer forma, e independente da descoberta dos homens, o sucesso da SPICY, depois de 10 anos, agora com 18 lojas e mais uma ponta de estoque, tem tudo a ver com os novos consumidores – homens e mulheres -, e com o prevalecimento da divergência ou especialização, ao invés da convergência como muitos apregoam.
Nós, novos consumidores, procuramos cada vez mais nos aproximar das MARCAS nas quais reconhecemos autoridade, especialização e competência. Muito especialmente quando buscamos por produtos e serviços que têm muito a ver com nossas preferências, hobbies, momentos de lazer e descontração. Onde se insere o saudável e prazeroso hábito, ou a salutar e encantadora terapia, de cozinhar.
Quando ingressamos, comportamentalmente, na fantasia de grandes chefes de cozinha, não queremos qualquer garfo, queremos O GARFO, não queremos a faca genérica, queremos a FACA específica, não queremos o saca-rolhas do canivete suíço, queremos o ABRIDOR que oxigena o vinho pela extração suave e na íntegra da rolha de cortiça preservando sua comprovada procedência, não queremos um copo qualquer, mas a TAÇA específica para os brancos; se possível, uma RIEDEL, produzida na Áustria desde 1756...
dez anos na spicy e os homens na cozinha
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