quarta-feira, março 08, 2006

dichionário

a vida de belmiro, que é muito vivo, o que em portugal poder-se-ia dizer chico esperto, mas que não se diz de belmiro, daria uma tira, aquelas historinhas de desenhos animados que antigamente líamos apenas em gibís, nome dado as nossas revistas em quadrinhos, que em portugal são chamadas de banda desenhada.
belmiro é acionista da portugal telecom que por sua vez controla a vivo empresa de telefonia celular, telemóvel em portugal, denominação que faz jus a lógica cartesiana empregada por lá, também carinhosamente chamando de tele-lé, que por aqui não temos este tratamento. a vivo, que tem 30 milhões de consumidores não rende o que esperava belmiro que por isso mesmo quer vendê-la custe o que custar para a portugal telecon, que não quer que isto aconteça a preço de banana, que é um preço relés, vil, no caso, ainda mais de dinamite, que é o que quer fazer belmiro puto das calças com a dita cuja no brasil porque por cá puxaran-lhe o tapete, o que significa que passaram-lhe a perna, que é o que a vivo faz com seus clientes, o que significa, dar-lhes um tombo, uma volta, ou seja aplicam o conto do vigário, porque ser muito vivo no brasil, terra onde o quem é esperto foi passado para trás pelo mais vivo, porque quem é vivo sempre aparece.

moral da tira: as vezes mais vale fingir-se de morto para comer o cu do coveiro, que é o que faz a vivo(faz-se de coveiro, jogando pás de terra em seus clientes assim que eles assinam o contrato) o que não deixa de certa maneira de ser um comer-lhes o cu sem direito ao gozo do estava no papel. em portugal, gozo também é o prazer que se sente quando se faz alguma coisa com muita pica, um equivalente ao nosso tesão, ou seja: muita vontade de o fazer. o que saberá você com seu discernimento que não estamos falando só daquilo que andou a pensar que bem, lá no brasil, é mesmo deles esta preferência nacional, como dizem lá: botar no cu dos outros sem cuspe. assim, isto conduz a moral dois: em terra de vivo, usar tais telemóvéis pode lhe custar os olhos da cara ou do cu, como quiser, única opção que lhe é dada, caso não abra o olho para o contrato. mais cuidado, olho vivo com as outras companhias que também tem este hábito de botar na bunda do freguês. e olhe que estamos falando só de telefones, aparelhos feitos para a boca e os ouvidos, e lá em cima na cabeça. do pescoço pra baixo a coisa só piora.

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