sexta-feira, janeiro 13, 2006

agámattos ou continuação da novela barata: por favor não me peçam pra baixar o nível ainda mais

meu próximo passo foi dar um pulo na agência. disfarçado de vendedor de anúarios consegui passar facilmente pela recepção.
como todo mundo faz, fui pressionar o atendimento. e joguei verde para acuá-lo:
—não me tente enganar, sujeito. eu sei de tudo.
—do que o senhor está falando ?
—seu maldito,não finja para mim. eu ví você mexendo no texto daquele anúncio e dizer que foi o cliente.
—mas…
—e aquela campanha que você tanto elogiou para a criação e que jamais saiu do porta malas do seu carro …
—mas…mas…
—o roteiro que você desaconselhou para o cliente, dizendo que era apenas um devaneio de criativos? heim?
agora ele estava se borrando nas calças, chorando como uma mulherzinha.portanto,pronto para o interrogatório. perguntei da campanha morta.
—nunca ví!juro! o senhor tem de acreditar! e, por favor, não me entregue. eu tenho mulher, filhos, celular,amante,casa na praia,uma cherokee novinha, barco, dois mil cds…
—tá bom, eu acredito.
eu e meu coração mole, ainda sem nenhuma pista, resolvi ter um tê-a-tête como redator da boneca.

continua amanhã, blá.blá.blá. não esqueca que os diálogos são do henrique szklo no capítulo leão maltês do seu só porque criou mundo pensa que é deus. da negócio editora.

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