sexta-feira, maio 27, 2005

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Está no Propaganda & Marketing desta semana (data de capa de 23 de maio este):

“As regras de remuneração estabelecidas pelo Cenp estão sendo questionadas pelo SBT, do apresentador Sílvio Santos. Na semana passada houve reunião sobre o assunto com a participação de executivos de agências. Ela aconteceu na sede da emissora, em S. Paulo, e foi solicitada pelo mexicano Eugenio Lopes Negrete, conselheiro de Santos e ex-diretor da Televisa, que está à frente de um plano de mudanças com o objetivo de melhorar a particvipação da emissora na divisão do bolo publicitário”.

“Segundo fontes do Propaganda & Marketing existe racha no SBT. Há uma corrente que defende o rompimento com o Cenp e que pretenderia formar uma equipe comercial para prospectar negócios diretamente com anunciantes. Este grupo está ligado ao executivo Eugenio Negrete. O outro núcleo, que teria como líder o diretor comercial Cláudio Santos, pede a permanência do modelo atual do mercado. Santos é diretor do Cenp e tem trânsito nas principais agências.”

3. Nessa altura não importa que facção vai ganhar. A simples disposição de um grupo dentro da segunda maior rede de televisão do país de romper com o Cenp já é grave. E um péssimo exemplo. (Aliás, é com que se diga aqui, as agências, sobretudo as micro e as pequenas localizadas fora de S. Paulo e do Rio de Janeiro sabem o que é sofrer a concorrência direta dos veículos).

4. Vamos fazer um balanço: primeiro, o governo FHC desregulamentou o setor. Que simplesmente aceitou. Pacificamente. Logo em seguida foi a vez da iniciativa privada investir sobre a remuneração das agências. Aí outro dia o governo, já na gestão Lula, impôs desconto de 40% na remuneração. Então, esta semana, João Daniel revelou, em entrevista a Meio & Mensagem, que os fornecedores – as produtoras de comercial, principalmente – estão negociando, diretamente, com os clientes. Pra completar, a iniciativa do SBT que Propaganda e Marketing revelou.

5. Enquanto isso, as nossas entidades se reúnem em Brasília, impávidas, sem a participação da maioria esmagadora das agências, e concluem que o setor está forte e tem o apoio dos veículos e dos fornecedores.

Desculpem-me os que se consideram nossos líderes, mas está na hora de parar de brigar com a realidade. De enxergar, de fato, o que está acontecendo. De dar ao universo da comunicação de marketing a oportunidade de apoiá-los em um grande Congresso. Em um autêntico clássico da paz.

Paz com a verdade dos fatos. Entendimento entre todas as agências. Independentemente do seu tamanho. Ou do lugar, neste país, onde estejam localizadas. Só assim será possível dar às agências e a esta profissão como um todo um pouco mais de tranqüilidade.

o enfoque é do elóy simões, consultor especializado em estratégias eficazes de marketing e comunicação e sócio da simões e malsasso e coordenador do curso de comunicação social da unisul (jornalismo, publicidade e propaganda e cinema e vídeo).

o que o eloy não sabe é que não há novidade alguma no que o joão daniel traz à baila. no mercado local , por exemplo, já tem gente que faz disto o seu maior sucesso nas paradas, já que a sua carreira musical não decola. a dama comercial não tem o menor pudor em recorrer ao expediente vagabundo de passar a rasteira na agência que atende a conta, o que é pior ainda. a culpa é do cliente safado ? a julgar por este raciocínio safada é a agência que ainda passa por ladra, pois recebe um orçamento de um lado enquanto por outro a produtora passa outro de valor bem menor. não se pode chamar isso nem de desafinação. é o arrombou a festa mesmo.
e assim jaz o mercado, quanta ladeira. parodiando-se a sí mesmo. alguns elementos da banda podre.

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