E as agências deram mais um passo para trás. Desta vez, as que atendem as contas do governo. Na presença (pelo jeito, com a participação) do CENP, elas aceitaram dar ao governo “descontos de mais de 40% sobre o valor oficial das tabelas dos anúncios.” Em outras palavras, resultados 40% menores. Quase a metade.
E o que o governo ofereceu em troca? A promessa de pagamento em dia. Como se pagar em dia não fosse uma obrigação de todos, principalmente do governo, que tem de dar o exemplo.
3. A notícia foi publicada na Gazeta Mercantil de quarta-feira passada, dia 11, alguns dias depois em que a Carta de Brasília, divulgada durante evento promovido pela ABAP, fala que a atividade publicitária está mais forte e unida do que nunca. Imagine se não tivesse.
Acho que está na hora de parar de tapar o sol com a peneira, e encarar de frente o desafio de, realmente, dar uma demonstração de unidade e de força, coisa que só acontecerá se o setor, como um todo, se manifestar em um Congresso Nacional. Aí, sim, as afirmações daquela Carta terão chance de se tornar realidade.
Caso contrário...
4. Caso contrário fica que nem a história do pescador, que o Laudelino Sardá me passou: os publicitários – aí incluídos agências, empresários e profissionais – convidam os anunciantes a negociar uma taxa melhor porque se não trocam de agência, e eles retrucam: é melhor vocês baterem em outra porta.
eloy simões, combatendo o bom combate mas de quem discordo na luta pela regulamentação da profissão de publicitário. afinal, eu não sou da banca.
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