estou relendo ogilvy, a publicidade segundo ogilvy, o cozinheiro cujas receitas o fizeram morrer num castelo(touffou) a edição é de 85, do original de 83,
que prazer ler e até mesmo discordar, nalgumas coisas, ele há de de perdoar a minha empáfia. o que mais chama-me a atenção é como seus pretensos seguidores, àqueles que mantém as bandeiras ogilvy no mundo, estão longe do legado que ogilvy deixou e do qual muito deviam se orgulhar.bem mais do que à sua lembrança em paíneis e fachadas e algumas tiradas em discursos de fim de ano.
para começar, ler ogilvy é descobrir, através de alguns anúncios efetivamente célebres, tais como para a rolls-royce,mercedes-benz,dove, sim dove meus camaradas, saab,marlboro,guiness,shell,campbells,rinso – minha mãe até hoje lembra – sears, scwhepps,araldite – seu pai lembra –puerto rico, sim descobri como os diretores de arte atuais são incompetentes - ogilvy, era redatorn, não sei se você sabe - em alguns quesitos básicos como diagramar um anúncio, potencializando o impacto da direção de arte.
os três últimos diretores de arte com quem trabalhaei começaram assim nosso diálogo: "o título está muito grande; não dá pra cortar o texto ? vai ficar muito feio". estes, bem mais do que eu, necessitam, ler e ver uma série de anúncios que o livro traz. ultrapassados ? bem, para mim ultrapassado é a archive. como bem disse mr. wilda , confundir selvageria visual com direção de arte é o resultado disso tudo que se vê aí. e não é a toa que a maioria dos anúncios não é lembrada pelo consumidor. não tem conceito, apenas gags visuais. nestas horas, dou-me graças por ser redator. um bom redator publicitário, apesar dos pesares, da velha escola, ainda que não vá ter um castelo. e vou continuar a ler ogilvy com suas " receitinhas" a começar do " eu detesto regras ".
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