para uma geração de brasileiros, coimbra, “é uma mulher, só passa quem souber “ na voz do roberto carlos de então nos anos 60. o rapaz que prometia dar o céu ou mandar tudo para o inferno, gravou a música de forma doce e desprenciosa, quase simplista, o que deve ter ferido os puristas de então, mas não os ouvidos que não lhe sabem fado. apoiado por guitarras phelpa, limpas, sem strato ou reverb,” roberto nos dizia coimbra do chopal do amor és capital ainda “ o que a sua maneira não deixava de ser revolucionário: fazer adolescentes cantar algo que jamais cantariam, muito embora pouco ou quase nada soubessem da cidade do saber. mais acertado ainda não lhe imprimir ainda qualquer sotaque o que facilitou “ a cola “ de letra e melodia a ouvidos que até hoje sabem-na de cor.
as imagens que temos de coimbra agora, seja pela rtp internacional ou pelos canais brasileiros, mostram coimbra cercada pelas chamas. dá-nos um rasgo de fúria, ainda que sendo brasileiros, por saber que ano após ano os fogos avançam sobre portugal rotineiramente e rotineiramente as desculpas de sempre frente aos microfones enquanto recrudescem as perdas em natureza bruta e trabalhada, vítimas, lágrimas, dor e desespero. que continuará após o rescaldo já que quem perdeu tudo e não terá nada de seu aquecido por uma burocracia que continuará tição nos sentimentos das gentes que pouco ou quase nada fizeram para isto merecer.
autoridades e responsáveis, ou melhor irreponsáveis, fariam melhor se lhe pusessem fogo nos rabos ?
queiram os deuses que ente os pirômanos não se ache algum brasileiro turista ou residente fumante desavisado ou passado dos enchidos os carvões. seria só o que não faltaria imputar a nós legais ou ilegais. mas quem não se canse de achar nos imigrantes culpa de tudo ou mais qualquer coisa. reninhas razões ?
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