a lage &magy encerra as portas hoje.
com mais de 35 anos de mercado, magy tem uma carreira pontuada pela prática da boa propaganda. ao jeito brasileiro magy acrescentou a precisão suíça de uma coerência impressionante na manutenção da qualidade dos seus trabalhos. sua propaganda tinha sofisticação que baste, nenhuma empolação, e bom gosto e eficiência por todos os poros. talvez por isso mesmo, nos tempos de hoje, não conseguiu manter-se no mercado e sua associação com o grupo talent acabou por ser shakesperiana.
como diz peter drucker, como sempre no mundo dos negócios as pequenas e até medias empresas estarão lutando apenas para sobreviver, o que é ainda mais crudívoro no universo da publicidade.
ao despedir-se magy tardiamente constata a falência do modelo atual de remuneração da propaganda e da impossibilidade de se manter uma agência funcionando com parâmetros mínimos de dignidade, qualidade e eficiência, coisa que a magy esbanjou.
diz que volta, após umas merecidas ferias junto a família, para a criação e ou planejamento.
o que é mais triste é que: fora do universo das badalhocas, fazendo um trabalho de qualidade já referida, a lage&magy não fará falta nenhuma. a vida continuará. como continua com toda esta propaganda de merda que andam fazendo por aí, preenchendo noutros níveis os ditames do sucesso aquilatados por outros valores.
a não ser para àqueles que acreditam minimamente que é possível fazer um bom trabalho, limpo em todos os sentidos – continuo otimista - o parece ser muito pouco ou nada para dar sustentação a uma agência, mais é de uma enormidade que deixa rombo no mercado.
fim do predicado “romântico” da propaganda ?legado de uma geração que foi corneado a torto a direito e a esquerda?
a lage&magy está morta. viva a boa propaganda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário