Nos últimos tempos, as editoras brasileiras acordaram para a qualidade da literatura portuguesa contemporânea. Lançamentos revelam ao Brasil um desconhecido Portugal literário.
é o que dizia semana passada o site da revista veja. mas com que atraso pois não ?
o blog que dá crise renal em quem não tem crise de consciência. comunicação, marketing, publicidade, jornalismo, política. crítica de cultura e idéias. assuntos quentes tratados sem assopro. bem vindo, mas cuidado para não se queimar. em último caso, bom humor é sempre melhor do que pomada de cacau.
quarta-feira, agosto 31, 2005
visto de saída
os portugueses são muito ciosos do seu idioma, no que fazem muito bem. chegam até ao rubro quando se diz sotaque português, como disse uma certa senhora, tida como importante e incisiva, em programa televisivo: “ como sotaque português?— respondendo a um brasileiro. eu não tenho sotaque. fomos nós que criamos a língua. quem tem sotaque são vocês “.
acontece que os mesmos defensores do idioma são os primeiros a desrespeitá-lo ao dizer que falamos “ brasileiro”.
ora pois, pois que santa ignorância. não existe o idioma brasileiro. falamos e escrevemos português, se é que não sabem. um português que representa, não um barbarismo mas sim a evolução e revolução da língua por 180 milhões de pessoas que, doutas ou ignorantes, decisivamente contribuem para sua afirmação no planeta. compreender a riqueza e as características evolutivas da língua, seja no brasil, seja em áfrica, seja no oriente é no mínimo ter paixão pela língua. mas não castradora. nossos dicionários, não por acaso tidos como os melhores da língua, registram o triplo das palavras registradas pelos congenerês lusos. e assim o é porque longe de dizer " não falamos assim ou isto não existe em português ", nós o fazemos existir, pois a função da palavra não é só representar a realidade mas tornar a realidade decifrável e cifrável em todas as suas nuances.
deveria ser dever de casa, enriquecedor se quer que o diga para qualquer português ou não português que ama a língua, conhecer as diversas nuances da língua praticada nos continentes mundo a fora. e neste sentido a tradução, quer para portugal dos livros editados no brasil e vice-versa, como os editados em africa ou onde mais for é um deserviço à lingua.
deveriam ser impressos no original, quando ao máximo, acompanhados de glossário, para que assim aprendessemos novas palavras, novos significados. e como as palavras conhecidas podem ter outros sentidos e significados, descobrindo em muitos casos de onde elas vieram.
quem ama a língua solta o verbo. não a prende. corrije e ensina, aperfeiçoa ou tolera mas não impõe.
já é tempo de alguns portugueses- e brasileiros- perceberem que mais importante do que a palavra saudade é a palavra liberdade. se a primeira só existe em português, a segunda precisa ser praticada aos excessos. só assim depuram-se sobras.
acontece que os mesmos defensores do idioma são os primeiros a desrespeitá-lo ao dizer que falamos “ brasileiro”.
ora pois, pois que santa ignorância. não existe o idioma brasileiro. falamos e escrevemos português, se é que não sabem. um português que representa, não um barbarismo mas sim a evolução e revolução da língua por 180 milhões de pessoas que, doutas ou ignorantes, decisivamente contribuem para sua afirmação no planeta. compreender a riqueza e as características evolutivas da língua, seja no brasil, seja em áfrica, seja no oriente é no mínimo ter paixão pela língua. mas não castradora. nossos dicionários, não por acaso tidos como os melhores da língua, registram o triplo das palavras registradas pelos congenerês lusos. e assim o é porque longe de dizer " não falamos assim ou isto não existe em português ", nós o fazemos existir, pois a função da palavra não é só representar a realidade mas tornar a realidade decifrável e cifrável em todas as suas nuances.
deveria ser dever de casa, enriquecedor se quer que o diga para qualquer português ou não português que ama a língua, conhecer as diversas nuances da língua praticada nos continentes mundo a fora. e neste sentido a tradução, quer para portugal dos livros editados no brasil e vice-versa, como os editados em africa ou onde mais for é um deserviço à lingua.
deveriam ser impressos no original, quando ao máximo, acompanhados de glossário, para que assim aprendessemos novas palavras, novos significados. e como as palavras conhecidas podem ter outros sentidos e significados, descobrindo em muitos casos de onde elas vieram.
quem ama a língua solta o verbo. não a prende. corrije e ensina, aperfeiçoa ou tolera mas não impõe.
já é tempo de alguns portugueses- e brasileiros- perceberem que mais importante do que a palavra saudade é a palavra liberdade. se a primeira só existe em português, a segunda precisa ser praticada aos excessos. só assim depuram-se sobras.
quarta à portuguesa: para que manipular a midia em portugal ?
"Só há livre informação, diversidade política, econômica e cultural onde a mídia é descentralizada. Quando um grupo econômico tem o poder da mídia, usa essa força para dominar mercados e limitar a concorrência, o que aumenta seus lucros. Os quase-monopólios e cartéis gastam fortunas na grande mídia, não para aumentar as suas vendas, mas para a calar. Quem divulga que o maior índice de reclamações de consumidores em Espanha é contra os bancos e a Telefónica?"
Assim começou meu artigo neste Observatório, em 14/12/2004 [ver remissão abaixo]. Nele descrevi como poucas famílias dominam a mídia em Portugal. OK enquanto o grupo é só de mídia, pois usa recursos de um meio para complementar outro. O problema é quando um grupo econômico que atua em cinco ou seis diferentes setores – como cortiça, supermercados, imobiliário, bancário – adquire uma TV. Ele o faz para influenciar a opinião – e assim o governo – com o objetivo de criar um quase-monopólio ou cartel num claro abuso do poder econômico.
Isto leva ao corporativismo que dominou Portugal com Antonio Salazar nos idos 1930-60, e que levou Hitler a tentar dominar a Europa. Hoje a guerra usa milhões e televisão em vez de canhões e repressão. Com a mesma meta: levar todos a comprar o mesmo peixe: ontem lutas e sacrifícios, hoje cosméticos e supérfluos.
Há anos a emissora portuguesa TVI tem ações registradas em nome da Betelsmann alemã, da Prisa espanhola e do Media Capital, grupo português. Ela ia mal e resolveu apelar para sexo, antes não usado pela TV portuguesa, com raras exceções. Copiou o Big Brother – aqui chamado Quinta das Celebridades –, mostrou Fiel ou Infiel e trouxe uma apresentadora de noticiário com lábios cheios de silicone que mexem como no ato sexual; além de filmes de imensa violência e comédias de sexo.
A audiência da TVI pulou de uns 20-25% para 35%, a economia melhorou e o "patrão" português começou a negociar a maior parte de suas ações. Não com o grupo que é só de mídia, mas com os espanhóis. Até aí normal, para obter lucro. Mas…
A TV SIC, que tinha 30% e agora tem 25% de audiência, captou 44% da publicidade em canais abertos até julho de 2005, e a TVI ficou com 39%. E isso vai continuar, pois a publicidade consciente não quer aliar sua imagem a programas contestados pela população de melhor poder aquisitivo. Assim, a TVI não é tão lucrativa. Mas quem detém o seu controle passa a influenciar uma importante parcela dos eleitores, o que interessa a grandes grupos econômicos.
TV forte
Apesar de haver um enorme registro de reclamações e até processos por abuso do poder econômico em cartéis e monopólios locais contra um banco, a Telefónica e cinco outros grupos espanhóis, muitos órgãos da imprensa não se referem a esses casos.
Qual então o interesse da Prisa em dominar a TV portuguesa, mesmo sem lucro? Ou seriam as agências de publicidade por trás da Prisa que querem a TVI? Qual o interesse da Telefónica, Repsol, Iberdrola nisso?
Desde há anos estes e outros grupos espanhóis tentam dominar setores monopolizados ou fortemente cartelizados em Portugal, onde os lucros são elevados. Mas encontram forte resistência entre alguns grupos portugueses e, sobretudo, a opinião pública – esta influencia o governo, que às vezes, em defesa do povo português, usa sua golden share para fazer exigências sobre transações desse tipo, o que é sua obrigação.
Será que uma TVI dominada por grupos econômicos espanhóis poderia criar uma imagem positiva para essas transações? Será que, ao influenciar 35% dos eleitores, poderiam ameaçar a independência de qualquer governo que seja, sempre temeroso de perder votos?
Na Europa do Norte não é permitido a estrangeiros ter parcela acionária significativa de empresas de mídia. No Brasil não era. Por razões estratégicas, sempre foi assim. Nos EUA, onde havia mais tolerância, houve forte reação depois que empresas japonesas adquiriram a maioria votante de um grande conglomerado de mídia.
Será que uma TV forte não derruba um governo quando este não lhe agrada? Ou esquecemos como foi abafado o resultado da CPI do assassinato de John Kennedy, e criado o impeachment de Fernando Collor?
Jack Soifer*, do Algarve, para o observatório da imprensa. consultor, autor de A grande pequena empresa e Empreender turismo e ecoturismo (no prelo)
Assim começou meu artigo neste Observatório, em 14/12/2004 [ver remissão abaixo]. Nele descrevi como poucas famílias dominam a mídia em Portugal. OK enquanto o grupo é só de mídia, pois usa recursos de um meio para complementar outro. O problema é quando um grupo econômico que atua em cinco ou seis diferentes setores – como cortiça, supermercados, imobiliário, bancário – adquire uma TV. Ele o faz para influenciar a opinião – e assim o governo – com o objetivo de criar um quase-monopólio ou cartel num claro abuso do poder econômico.
Isto leva ao corporativismo que dominou Portugal com Antonio Salazar nos idos 1930-60, e que levou Hitler a tentar dominar a Europa. Hoje a guerra usa milhões e televisão em vez de canhões e repressão. Com a mesma meta: levar todos a comprar o mesmo peixe: ontem lutas e sacrifícios, hoje cosméticos e supérfluos.
Há anos a emissora portuguesa TVI tem ações registradas em nome da Betelsmann alemã, da Prisa espanhola e do Media Capital, grupo português. Ela ia mal e resolveu apelar para sexo, antes não usado pela TV portuguesa, com raras exceções. Copiou o Big Brother – aqui chamado Quinta das Celebridades –, mostrou Fiel ou Infiel e trouxe uma apresentadora de noticiário com lábios cheios de silicone que mexem como no ato sexual; além de filmes de imensa violência e comédias de sexo.
A audiência da TVI pulou de uns 20-25% para 35%, a economia melhorou e o "patrão" português começou a negociar a maior parte de suas ações. Não com o grupo que é só de mídia, mas com os espanhóis. Até aí normal, para obter lucro. Mas…
A TV SIC, que tinha 30% e agora tem 25% de audiência, captou 44% da publicidade em canais abertos até julho de 2005, e a TVI ficou com 39%. E isso vai continuar, pois a publicidade consciente não quer aliar sua imagem a programas contestados pela população de melhor poder aquisitivo. Assim, a TVI não é tão lucrativa. Mas quem detém o seu controle passa a influenciar uma importante parcela dos eleitores, o que interessa a grandes grupos econômicos.
TV forte
Apesar de haver um enorme registro de reclamações e até processos por abuso do poder econômico em cartéis e monopólios locais contra um banco, a Telefónica e cinco outros grupos espanhóis, muitos órgãos da imprensa não se referem a esses casos.
Qual então o interesse da Prisa em dominar a TV portuguesa, mesmo sem lucro? Ou seriam as agências de publicidade por trás da Prisa que querem a TVI? Qual o interesse da Telefónica, Repsol, Iberdrola nisso?
Desde há anos estes e outros grupos espanhóis tentam dominar setores monopolizados ou fortemente cartelizados em Portugal, onde os lucros são elevados. Mas encontram forte resistência entre alguns grupos portugueses e, sobretudo, a opinião pública – esta influencia o governo, que às vezes, em defesa do povo português, usa sua golden share para fazer exigências sobre transações desse tipo, o que é sua obrigação.
Será que uma TVI dominada por grupos econômicos espanhóis poderia criar uma imagem positiva para essas transações? Será que, ao influenciar 35% dos eleitores, poderiam ameaçar a independência de qualquer governo que seja, sempre temeroso de perder votos?
Na Europa do Norte não é permitido a estrangeiros ter parcela acionária significativa de empresas de mídia. No Brasil não era. Por razões estratégicas, sempre foi assim. Nos EUA, onde havia mais tolerância, houve forte reação depois que empresas japonesas adquiriram a maioria votante de um grande conglomerado de mídia.
Será que uma TV forte não derruba um governo quando este não lhe agrada? Ou esquecemos como foi abafado o resultado da CPI do assassinato de John Kennedy, e criado o impeachment de Fernando Collor?
Jack Soifer*, do Algarve, para o observatório da imprensa. consultor, autor de A grande pequena empresa e Empreender turismo e ecoturismo (no prelo)
terça-feira, agosto 30, 2005
viajandão
ricardo freire, redator e diretor de criação da w, ex-“presidente” da propaganda ilimitada, pulando fora. vai dedicar-se agora aos negócios de escrever sobre turismo e afins, coisa que já vinha fazendo. a coisa deve mesmo andar feia ou já não se viaja na publicidade como antigamente?
não acredito em integração no brasil
Integraçao é a palavra da moda no mundo da comunicaçao e o motivo é fácil de entender. A fragmentaçao das mídias e dos estilos de vida dos consumidores tornou obsoletas as velhas estratégias massificadas. A maioria de nós passa mais horas diante das telas de computadores e celulares do que na frente da TV. Presos no trânsito, gastamos boa parte do nosso tempo teoricamente livre. Nas academias de ginástica, universidades, cursos de extensao, cinemas, shoppings, bares e restaurantes deixamos outra grande parte do nosso dia. Nesse cenário, sem duvida, nao resta outra saída para as marcas a nao ser fazer como os velhos artistas mambembes - elas têm que ir onde o povo está.
Os especialistas apontam as campanhas de comunicaçao integradacomo a soluçao para levar uma mensagem íntegra da marca aos seus públicos em lugares tao distintos. Aparentemente pouca gente discorda disso. O problema é o entendimento do que é realmente uma campanha integrada.
Talvez seja mais fácil começar explicando o que ela nao é - comunicaçao integrada nao é simplesmente um conjunto de açoes que utilizam diferentes disciplinas unidas por um tema de campanha. Ela é uma estratégia única, resultante da soma de diferentes visoes, que se comunica com seus públicos através de múltiplos canais e situaçoes.
Na minha opiniao, sao 2 os maiores obstáculos ao desenvolvimento de campanhas verdadeiramente integradas por aqui. Em 1o lugar, estamos condicionados a pensar de modo cartesiano, departamentalizando os processos na ilusao de que assim fica mais fácil controlá-los. Procuramos enfiar tudo em caixinhas e depois tentamos ordená-las de maneira coerente. Como os conteúdos das caixinhas interagem, mas nao se misturam, a integraçao nao acontece.
O 2o motivo é mais complicado - tenho a impressao de que nao existe interesse genuíno na adoçao de estratégias integradas no Brasil. Enquanto as agências de publicidade dependerem basicamente das comissoes de mídia para sobreviver, dificilmente abraçarao com disposiçao um modelo como esse. Como os anunciantes gostam de delegar as agências o gerenciamento dos seus vários fornecedores, alegando que assim a consistência estratégica estaria garantida, pelo menos por enquanto deve continuar tudo como antes no quartel de Abrantes, ou seja, a campanha de mídia de massa seguirá como protagonista, com o auxílio luxuoso da web, do cinema, do marketing viral etc e tal.
Mais uma vez, quem deve virar esse jogo num futuro próximo é o consumidor. Ao deixar de responder aos estímulos das campanhas tradicionais, colocará em xeque a posiçao dos executivos de marketing, forçando-os relutantemente a assumir eles próprios o leme da integraçao. Quando isso finalmente acontecer, aí sim, começará uma nova era na publicidade brasileira. Todas do Marinho, escolha uma coluna entre as opçoes na lista aqui. 22/08 Luiz Alberto Marinho para o www.bluebus.com.br
sem a desintegração do modelo de atuação das agências(majoritariamente traficantes de espaço) que ai está nunca haverá integração. preguiça, covardia, incapacidade e mau caratismo(leia-se gana de lucro e poder a qualquer custo, inclusive o da mediocridade)são os responsavéis por isso tudo.
Os especialistas apontam as campanhas de comunicaçao integradacomo a soluçao para levar uma mensagem íntegra da marca aos seus públicos em lugares tao distintos. Aparentemente pouca gente discorda disso. O problema é o entendimento do que é realmente uma campanha integrada.
Talvez seja mais fácil começar explicando o que ela nao é - comunicaçao integrada nao é simplesmente um conjunto de açoes que utilizam diferentes disciplinas unidas por um tema de campanha. Ela é uma estratégia única, resultante da soma de diferentes visoes, que se comunica com seus públicos através de múltiplos canais e situaçoes.
Na minha opiniao, sao 2 os maiores obstáculos ao desenvolvimento de campanhas verdadeiramente integradas por aqui. Em 1o lugar, estamos condicionados a pensar de modo cartesiano, departamentalizando os processos na ilusao de que assim fica mais fácil controlá-los. Procuramos enfiar tudo em caixinhas e depois tentamos ordená-las de maneira coerente. Como os conteúdos das caixinhas interagem, mas nao se misturam, a integraçao nao acontece.
O 2o motivo é mais complicado - tenho a impressao de que nao existe interesse genuíno na adoçao de estratégias integradas no Brasil. Enquanto as agências de publicidade dependerem basicamente das comissoes de mídia para sobreviver, dificilmente abraçarao com disposiçao um modelo como esse. Como os anunciantes gostam de delegar as agências o gerenciamento dos seus vários fornecedores, alegando que assim a consistência estratégica estaria garantida, pelo menos por enquanto deve continuar tudo como antes no quartel de Abrantes, ou seja, a campanha de mídia de massa seguirá como protagonista, com o auxílio luxuoso da web, do cinema, do marketing viral etc e tal.
Mais uma vez, quem deve virar esse jogo num futuro próximo é o consumidor. Ao deixar de responder aos estímulos das campanhas tradicionais, colocará em xeque a posiçao dos executivos de marketing, forçando-os relutantemente a assumir eles próprios o leme da integraçao. Quando isso finalmente acontecer, aí sim, começará uma nova era na publicidade brasileira. Todas do Marinho, escolha uma coluna entre as opçoes na lista aqui. 22/08 Luiz Alberto Marinho para o www.bluebus.com.br
sem a desintegração do modelo de atuação das agências(majoritariamente traficantes de espaço) que ai está nunca haverá integração. preguiça, covardia, incapacidade e mau caratismo(leia-se gana de lucro e poder a qualquer custo, inclusive o da mediocridade)são os responsavéis por isso tudo.
segunda-feira, agosto 29, 2005
pá de terra
o brasil é um país onde puta goza, traficante cheira, presidente sindicalista vota contra aumento de salário de operário e as cpis carecem de óculos, daqueles de papelão para ver imagens trimendisionais ilusionadas como trimendisionais. mais do que pantomima e paródia, as cpis são o escárnio da nação que rebola quando devia estar a retorcer-se
já não se fazem mais perucas como antigamente
1. “... muitos colegas ficaram indignados com o fato de ele (Marcos Valério) ser tratado como um dos nossos e quiseram que a Abap se manifestasse esclarecendo que Marcos Valério não é publicitário. Não concordei que nos posicionássemos oficialmente sobre isso porque ele é de fato sócio de suas agências conhecidas, estabelecidas e ativas, o que faz dele, na prática, um empresário da indústria da publicidade. É importante não perder a razão e a serenidade ao avaliar tudo o que está acontecendo. (...) Muita gente queria que eu reagisse lembrando que a publicidade brasileira está entre as três melhores do mundo, que empregamos 32 mil pessoas, que recolhemos muitos impostos, mas a verdade é que ninguém está perguntando isso. O que está sendo colocado em dúvida é a postura ética de agências em sua relação com o governo federal. Não podemos ignorar a crise, temos que ficar na superfície. E nada seria mais suspeito do que sairmos agora na defesa do nosso negócio reafirmando coisas que ninguém está questionando”. (Dalton Pastore, presidente da ABAP, em entrevista à Revista Isto É, data de capa 17 de agosto).
2. “Não é por acaso (que dois publicitários estão no epicentro do escândalo). O jornalismo é uma profissão cujo objetivo filosófico é trazer à tona certas coisas que as pessoas não sabem. Tem compromisso com a verdade. Agora, qual é o objetivo filosófico da publicidade? A mentira. É mentir sobre o sabonete, a maionese, a margarina, o político. Fazer anúncio sobre seguro médico é uma ofensa. Fico envergonhado ao ver que os bancos estão tomando dinheiro de velhinhos e os atores da Globo anunciam isso. Os velhinhos pegam o dinheiro e pagam juro antecipado! É uma indecência. E por que o Estado tem de fazer publicidade? O que o Ministério da Saúde precisa é divulgar o calendário das vacinas, coisas assim. Não tenho respeito pela publicidade. Os caras ficam aí se gabando de que sabem fazer slogans e passam anos para criar coisas como Coca-Cola é isso aí. De quantos slogans precisam? Faço dez agora”. (Millor Fernandes para O Estado de S. Paulo de domingo último, dia 14).
3. “O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Velloso, defende o fim dos marqueteiros na política nacional. Convencido do “mal que eles fizeram”, Velloso diz que as propagandas (sic) milionárias são a raiz da disseminação do caixa 2 e propõe mudanças radicais nos programas eleitorais da TV, com tempo menor, para barateá-los, e proibição de cenas externas, para acabar com a maquiagem eleitoral. É aquela história de vender o candidato transformado em sabonete. Isso precisa acabar”. (O Estado de S. Paulo de domingo, 14).
4. Que me perdoe o presidente Dalton, mas o setor tem de se manifestar, sim. E com urgência. Claro que não basta a Abap gritar sozinha. Todo mundo sabe que, embora represente agências que têm um faturamento equivalente a 80% do mercado, ela não representa a maioria das agências do mercado. E aqui, mais do que o faturamento importa o setor, como um todo.
5. No fundo, Abap e Fenapro têm culpa do seu enfraquecimento. A primeira porque vem impedindo, ao longo de quase trinta anos, que o setor se reúna. A segunda, porque se omite, ao aceitar passivamente uma posição caudatária. Agora, porém, é a hora da humildade. De ambas voltarem atrás. De reconhecerem que precisam se fortalecer. E de chamar todo o setor para, em um amplo Congresso, manifestar sua força. Para explicar, coletivamente, sua função e a seriedade com que a desempenha.
Vai doer um pouquinho, porque não é fácil ser humilde para quem sempre anda o tempo todo de nariz pra cima. No entanto, empresários e profissionais saberão ver nisto um gesto de grandeza. Ficarão imensamente agradecidos. E - aí, sim – reconhecerão a liderança de ambas as entidades e dos que as dirigem.
eloy simões no www.acontecendoaqui.com.br
2. “Não é por acaso (que dois publicitários estão no epicentro do escândalo). O jornalismo é uma profissão cujo objetivo filosófico é trazer à tona certas coisas que as pessoas não sabem. Tem compromisso com a verdade. Agora, qual é o objetivo filosófico da publicidade? A mentira. É mentir sobre o sabonete, a maionese, a margarina, o político. Fazer anúncio sobre seguro médico é uma ofensa. Fico envergonhado ao ver que os bancos estão tomando dinheiro de velhinhos e os atores da Globo anunciam isso. Os velhinhos pegam o dinheiro e pagam juro antecipado! É uma indecência. E por que o Estado tem de fazer publicidade? O que o Ministério da Saúde precisa é divulgar o calendário das vacinas, coisas assim. Não tenho respeito pela publicidade. Os caras ficam aí se gabando de que sabem fazer slogans e passam anos para criar coisas como Coca-Cola é isso aí. De quantos slogans precisam? Faço dez agora”. (Millor Fernandes para O Estado de S. Paulo de domingo último, dia 14).
3. “O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Velloso, defende o fim dos marqueteiros na política nacional. Convencido do “mal que eles fizeram”, Velloso diz que as propagandas (sic) milionárias são a raiz da disseminação do caixa 2 e propõe mudanças radicais nos programas eleitorais da TV, com tempo menor, para barateá-los, e proibição de cenas externas, para acabar com a maquiagem eleitoral. É aquela história de vender o candidato transformado em sabonete. Isso precisa acabar”. (O Estado de S. Paulo de domingo, 14).
4. Que me perdoe o presidente Dalton, mas o setor tem de se manifestar, sim. E com urgência. Claro que não basta a Abap gritar sozinha. Todo mundo sabe que, embora represente agências que têm um faturamento equivalente a 80% do mercado, ela não representa a maioria das agências do mercado. E aqui, mais do que o faturamento importa o setor, como um todo.
5. No fundo, Abap e Fenapro têm culpa do seu enfraquecimento. A primeira porque vem impedindo, ao longo de quase trinta anos, que o setor se reúna. A segunda, porque se omite, ao aceitar passivamente uma posição caudatária. Agora, porém, é a hora da humildade. De ambas voltarem atrás. De reconhecerem que precisam se fortalecer. E de chamar todo o setor para, em um amplo Congresso, manifestar sua força. Para explicar, coletivamente, sua função e a seriedade com que a desempenha.
Vai doer um pouquinho, porque não é fácil ser humilde para quem sempre anda o tempo todo de nariz pra cima. No entanto, empresários e profissionais saberão ver nisto um gesto de grandeza. Ficarão imensamente agradecidos. E - aí, sim – reconhecerão a liderança de ambas as entidades e dos que as dirigem.
eloy simões no www.acontecendoaqui.com.br
domingo, agosto 28, 2005
o targhethi está mudando
os poucos gatos pingados que aparecem por aqui estão transformando os miados em quase rugidos. cada vez mais o cemgrauscelsius.blogspot.com está se tornando leitura de formadores de opinião e não do público que dir-se-ia teria algum interesse. é explicável. a maior parte dos estudantes, é analfabeta. os professores, é analfabeta. profissionais, é analfabeta. causticidade irresponsável ? leia então a lista de discussão do clube de criação de pernambuco( tem muito targhethti destes por lá) e veja se tenho ou não razão. ccpe, aliás que breve vai completar bodas de diamante e não consegue colocar o seu site no ar, enquanto todos os demais clubes fazem algo mais do que soltar peidinhos, arrotos, muxôxos e pedidos de marcas, marquinhas e marcotes. a que nível chegou a propaganda pernambucana, pasmem-se.
sábado, agosto 27, 2005
motorista sem carteira conduz ônibus há 10 anos sem bater de frente
dirijido pelo julio hungria, bluebus completa 10 anos. para além de nos levar a muitos locais, tem inegavelmente o mérito de ter feito muita gente andar de ônibus, sem sentir vergonha, principalmente publicitário. o que é uma das características deste país. para além do racismo, do nepotismo, dos iísmos de toda sorte. das carteiras compradas aos ônibus dos sacolões. cascavilhando o site, sob a foto do mentor um texto de de intenções e mudanças concretizadas? haja pneus neste país de rodovias que mais parecem serpentes mordidas a morder.
Bom dia. Embora tivesse muita gana desde o inicio, custei muito a concordar em assumir o papel de 'critico' na internet. Formado como 'reporter' no radio e no jornal e, depois, como 'copy' e 'editor', tenho consciencia da incompreensao gerada por eventuais comentarios que a gente faz com a melhor das intençoes e que, no caminho entre teu teclado e o leitor, acabam sendo desvirtuados, ou porque se tem uma ideia preconcebida do que o critico representa, ou porque o leitor nao admite que discordem dele ou porque, afinal, quem sabe, você escreve muito mal - e nao se fez entender. Você dá sorte se escreve o que a maioria pensa, caminho certo para o sucesso. Muitas vezes a gente tem essa intuiçao - 'sente' o que as pessoas estao querendo ouvir e, sem perceber, escreve o que elas gostariam de ler.
Deus me livre de criticar o jornalismo brasileiro mas... ja fiz isso algumas vezes, desde que o Estadao 'matou' o Zuenir Ventura, que continua vivo, o Jornal do Brasil confundiu o Dia da Independencia com o da Proclamacao da Republica, a Veja concluiu que um Juiz 'processa' um réu (era o Bill Gates) - até fatos mais recentes e sao tantos que eu parei de anotar... Pra nao dizer que é preciso avisar a um canal de noticias da TV que o filme do Polanski é 'O Pianista' e nao 'O Piano', como eles informaram... ;- )
Ha outras questoes no jornalismo brasileiro, como a da 'noticia enguiçada', notada pelo Tutty Vasques em um dos seus brilhantes textos no site No Minimo. Ela fica ecoando por dias seguidos na procura desesperada de uma 'suite' que nao vem (compreensivel diante da falta de assunto da era pos Bush, escândalos, etc, que enxugou o noticiario de negocios, por exemplo, de um modo radical).
Embora alguns profissionais que sao honra e gloria do oficio tenham verificado em artigos recentes a mediocridade geral, que imputam a baixa qualidade do ensino universitario e a crise econômica que tirou de cena antes da hora os mais velhos (que tinham que ter ficado nas redaçoes suprindo a incompetência do ensino) - ainda hesito em me beneficiar deste aval. 'Criticar os colegas?' - será a 1a pergunta inconformada. Nao estou interessado em ouvir questoes como essa para nao ficar mais amargo ainda. E resolvi o problema mudando de profissao. Sim, mudei de profissao. Pelo menos por declaraçao propria.
É parecido assim com o gesto de quem se 'naturaliza', seja por conveniência ou proximidade. Na verdade voce fica se sentindo meio 'estrangeiro' em qualquer dos lados que está. Adotei a profissao de 'motorista' pois, afinal, toco um ônibus, um ônibus azul, o Blue Bus, que nao tem outra pretensao intelectual ou pratica do que 'levar as pessoas aos lugares', através de notas curtas e links, como um 'guia' diario instalado basicamente sobre o assunto 'midia', mas tambem colecionando informaçoes 'relacionadas' nas areas de negocios, comportamento, etc. Sorte que eu faço isso com uma parceira que comunga de toda a minha ansiedade por exatidao (quem, quando, onde, como, etc) e toda a minha obsessiva perseguiçao pela renovaçao humana de comportamentos, praticas, eticas, etc
Declarei ao Vitrine do Marcelo Tas, faz talvez 1 ano, minha opçao por 'dirigir' e todas as dificuldades inerentes - parar nos pontos certos, ultrapassar somente nos momentos adequados, reduzir a velocidade quando é necessario e, especialmente, tentar mostrar uma paciência chinesa com o 'trânsito' (o que nem sempre consigo). Dirijo sem carteira. Nunca frequentei auto escola e aprendi no dia a dia destes 8 anos na rua (somos de 1995). Graças a Deus, nunca apareceu um guarda para me pedir documentos.
Preciso contar um segredo - como consegui chegar a este providencial atalho (o da mudança de profissao) para me sentir mais integro e mais livre (nao estou dizendo mais 'perfeito') e nao ser envolvido pela avalanche sobre a qual escorrega a midia rumo aos infernos (no mundo inteiro, talvez um tanto menos na Inglaterra), misturada a incompetência provocada tambem pela desordem econômica, censura, indulgência e corrupçao.
Tudo se resume numa historinha simples. Ha uns dois anos, um desses jornalistas paulistanos carregados de medalhas, desses que se movimentam hoje quase a margem do mercado principal, embora a competência e o notavel curriculo, se inscreveu num evento que Blue Bus promoveu para seus leitores e na ficha que mandou por fax omitiu a informaçao 'profissao'. Pedi que cobrassem dele preencher o campo deixado vago. E ele nao demorou muito. Voltou - 'filósofo' ;- ).
Assim é se lhe parece.
juliohungria.com.br © 2003
Bom dia. Embora tivesse muita gana desde o inicio, custei muito a concordar em assumir o papel de 'critico' na internet. Formado como 'reporter' no radio e no jornal e, depois, como 'copy' e 'editor', tenho consciencia da incompreensao gerada por eventuais comentarios que a gente faz com a melhor das intençoes e que, no caminho entre teu teclado e o leitor, acabam sendo desvirtuados, ou porque se tem uma ideia preconcebida do que o critico representa, ou porque o leitor nao admite que discordem dele ou porque, afinal, quem sabe, você escreve muito mal - e nao se fez entender. Você dá sorte se escreve o que a maioria pensa, caminho certo para o sucesso. Muitas vezes a gente tem essa intuiçao - 'sente' o que as pessoas estao querendo ouvir e, sem perceber, escreve o que elas gostariam de ler.
Deus me livre de criticar o jornalismo brasileiro mas... ja fiz isso algumas vezes, desde que o Estadao 'matou' o Zuenir Ventura, que continua vivo, o Jornal do Brasil confundiu o Dia da Independencia com o da Proclamacao da Republica, a Veja concluiu que um Juiz 'processa' um réu (era o Bill Gates) - até fatos mais recentes e sao tantos que eu parei de anotar... Pra nao dizer que é preciso avisar a um canal de noticias da TV que o filme do Polanski é 'O Pianista' e nao 'O Piano', como eles informaram... ;- )
Ha outras questoes no jornalismo brasileiro, como a da 'noticia enguiçada', notada pelo Tutty Vasques em um dos seus brilhantes textos no site No Minimo. Ela fica ecoando por dias seguidos na procura desesperada de uma 'suite' que nao vem (compreensivel diante da falta de assunto da era pos Bush, escândalos, etc, que enxugou o noticiario de negocios, por exemplo, de um modo radical).
Embora alguns profissionais que sao honra e gloria do oficio tenham verificado em artigos recentes a mediocridade geral, que imputam a baixa qualidade do ensino universitario e a crise econômica que tirou de cena antes da hora os mais velhos (que tinham que ter ficado nas redaçoes suprindo a incompetência do ensino) - ainda hesito em me beneficiar deste aval. 'Criticar os colegas?' - será a 1a pergunta inconformada. Nao estou interessado em ouvir questoes como essa para nao ficar mais amargo ainda. E resolvi o problema mudando de profissao. Sim, mudei de profissao. Pelo menos por declaraçao propria.
É parecido assim com o gesto de quem se 'naturaliza', seja por conveniência ou proximidade. Na verdade voce fica se sentindo meio 'estrangeiro' em qualquer dos lados que está. Adotei a profissao de 'motorista' pois, afinal, toco um ônibus, um ônibus azul, o Blue Bus, que nao tem outra pretensao intelectual ou pratica do que 'levar as pessoas aos lugares', através de notas curtas e links, como um 'guia' diario instalado basicamente sobre o assunto 'midia', mas tambem colecionando informaçoes 'relacionadas' nas areas de negocios, comportamento, etc. Sorte que eu faço isso com uma parceira que comunga de toda a minha ansiedade por exatidao (quem, quando, onde, como, etc) e toda a minha obsessiva perseguiçao pela renovaçao humana de comportamentos, praticas, eticas, etc
Declarei ao Vitrine do Marcelo Tas, faz talvez 1 ano, minha opçao por 'dirigir' e todas as dificuldades inerentes - parar nos pontos certos, ultrapassar somente nos momentos adequados, reduzir a velocidade quando é necessario e, especialmente, tentar mostrar uma paciência chinesa com o 'trânsito' (o que nem sempre consigo). Dirijo sem carteira. Nunca frequentei auto escola e aprendi no dia a dia destes 8 anos na rua (somos de 1995). Graças a Deus, nunca apareceu um guarda para me pedir documentos.
Preciso contar um segredo - como consegui chegar a este providencial atalho (o da mudança de profissao) para me sentir mais integro e mais livre (nao estou dizendo mais 'perfeito') e nao ser envolvido pela avalanche sobre a qual escorrega a midia rumo aos infernos (no mundo inteiro, talvez um tanto menos na Inglaterra), misturada a incompetência provocada tambem pela desordem econômica, censura, indulgência e corrupçao.
Tudo se resume numa historinha simples. Ha uns dois anos, um desses jornalistas paulistanos carregados de medalhas, desses que se movimentam hoje quase a margem do mercado principal, embora a competência e o notavel curriculo, se inscreveu num evento que Blue Bus promoveu para seus leitores e na ficha que mandou por fax omitiu a informaçao 'profissao'. Pedi que cobrassem dele preencher o campo deixado vago. E ele nao demorou muito. Voltou - 'filósofo' ;- ).
Assim é se lhe parece.
juliohungria.com.br © 2003
sexta-feira, agosto 26, 2005
silly love songs
o dvd/cd de leoni faz justiça as conclusões de mccartney. que mal pode haver em compor/cantar tolas canções de amor? leoni, leva o primado à risca, inclusive num show onde o less is more tem cara de pobreza mesmo.
um dos abóboras selvagens que depois deixou o kid abelha, quando ainda assim se chamava, tempos idos da 98 fm fluminense, leoni tem a cara do que costuma se dizer bom rapaz, daqueles que toda mãe quer como genro, salvo quando ele enfia a mão nas calcinhas em algumas letras.
show mais do que despojado a unidade das canções sustenta o beat e faz desde dvd/cd um dos mais pirateados(nova medida de sucesso no brasil) para além de ser também uma peça de estudos antropológicos. por que não. ?
nele saltam um leo jaime quase assustador em sua gordura rumo ao hulk ou ao tim maia, com a curiosidade da sua voz cada vez mais lembrar o luiz melodia(feche os olhos e sinta). hebert vianna que apesar das sequelas bem aparentes do seu vôo de ícaro a todos deixa hirtos pela precisão com que percorre escalas e o dinho capital inicial cuja sequela das longas overdoses é um corpo magro e um over acting que faz parecer que ainda resta algum coágulo teimoso no fluxo sanguíneo.
entre tudo isso, leoni, safa-se trigueiro com suas silly love songs, lurdinhas em fim de tarde no leblom.
aliás, e por falar nisso, não sei porque tanta implicância da crítica com os shows do pessoal dos anos oitenta, injustamente classificados de insossos e pobres, quase uma vergonha para a música brasileira. afinal, não só leoni, leo jaime, mas paralamas, kid abelha, titãs, lobão, lulu santos, ritchie, barão vermelho, só para começar, começaram a aparecer nos anos oitenta substituindo alguns frequentadores assíduos do baixo(leblon). este pessoal, da crítica, deveria ouvir mais o paul. e o paul ouvir mais o george.
um dos abóboras selvagens que depois deixou o kid abelha, quando ainda assim se chamava, tempos idos da 98 fm fluminense, leoni tem a cara do que costuma se dizer bom rapaz, daqueles que toda mãe quer como genro, salvo quando ele enfia a mão nas calcinhas em algumas letras.
show mais do que despojado a unidade das canções sustenta o beat e faz desde dvd/cd um dos mais pirateados(nova medida de sucesso no brasil) para além de ser também uma peça de estudos antropológicos. por que não. ?
nele saltam um leo jaime quase assustador em sua gordura rumo ao hulk ou ao tim maia, com a curiosidade da sua voz cada vez mais lembrar o luiz melodia(feche os olhos e sinta). hebert vianna que apesar das sequelas bem aparentes do seu vôo de ícaro a todos deixa hirtos pela precisão com que percorre escalas e o dinho capital inicial cuja sequela das longas overdoses é um corpo magro e um over acting que faz parecer que ainda resta algum coágulo teimoso no fluxo sanguíneo.
entre tudo isso, leoni, safa-se trigueiro com suas silly love songs, lurdinhas em fim de tarde no leblom.
aliás, e por falar nisso, não sei porque tanta implicância da crítica com os shows do pessoal dos anos oitenta, injustamente classificados de insossos e pobres, quase uma vergonha para a música brasileira. afinal, não só leoni, leo jaime, mas paralamas, kid abelha, titãs, lobão, lulu santos, ritchie, barão vermelho, só para começar, começaram a aparecer nos anos oitenta substituindo alguns frequentadores assíduos do baixo(leblon). este pessoal, da crítica, deveria ouvir mais o paul. e o paul ouvir mais o george.
olha a desatenção, pirataria
compactadoras destruindo cds/dvs. estardalhaço de chineses presos. gritas dos artistas e gravadoras contra- uns poucos lúcidos — ou de chiste, a favor. dvds/cds são caros por conta do marqueting(leia com sotaque paulista). sabe como é, despesas de gravação, impressão, direitos, jabaculêe. e dvds cds piratas não pagam nada e ainda estragam seu equipamento, o que é uma pulhice de dar dó. fato é que a dez reais, e nem feitos na china e sim em qualquer buraco de perifeira ou loca do centro da cidade, há 10 paus tem feito a alegria e gravidez de muita gente. mas pirataria prestem atenção. o dvd/cd é do leoni, está lá na capa de xerox desbotada e dentro, escrito a caneta leone(assim mesmo, com e em vez do i). deste jeito vocês ainda levam com um projeto do aldo rebelo clamando proibição em nome da defesa do português.
sem incerta, na certa
estardalhaço de compactadoras mascando produtos pirateados. blá,blá,blá. em qualquer canto da cidade você compra dvds/cds pirata. alimenta muitos pais de família. qualquer ruela ou quina e lá estão as indefctíveis carrocinhas de som a vomitar gospels, bregaxés, bunda musics e também outras obras consortes pirateadas. qualquer dia chegamos a opera. qualquer dia ? mais do que o retrato da contravenção das autoridades a industria de dvds/cds mostra que o país que você vive caro leitor não passa de uma cópia pirata de péssima qualidade de tudo que você algum dia sonhou. afinal, está aos olhos, compra quem quiser, até polícia cívil, militar e federal. na saída de tribunais, defensores, procuradores e juizes também. tô pensando seriamente em botar minha carrocinha na rampa do planalto. sacou a minha visão de marqueting?(leia com sotaque paulista).
delay
nem sempre a intenção e o tesão batem com a manutenção do blogger. assim, vez por outra a sexta acontece no sábado e sabe-se lá mais que dias. os fiéis leitores, mais teimosos que fiéis, não devem acostumar-se.
quinta-feira, agosto 25, 2005
onde está o meu rato ?
não é que eu queira mudar de profissão. mas é que ela, praticamente não existe mais. e a depender da grande maioria dos donos de agência, que o digam a turma do www.tanomeio.com.br, não vai haver mais lugar para profissionais que encarem a propaganda de forma que não seja burocrática(leia-se pseudo-científica) e subalterna a todos os maus princípios, sejam ético ou estéticos.
porque jornal no fim das contas só serve mesmo pra limpar cu e embrulhar peixe
Falta ambição intelectual à imprensa
Luciano Martins Costa (*)
A atividade de observação da imprensa, com disposição para manter o olhar atento e ativo o senso crítico, implica em razoável risco de mal-entendidos, como se verifica constantemente em manifestações de freqüentadores deste endereço. À parte a natural diversidade de interpretações, riqueza intrínseca da palavra publicada, alguns comentadores se esquecem de que não tratamos aqui dos fatos, propriamente, mas da maneira como eles são apresentados ao julgamento público pela mídia.
Assim, ao enveredar por caminhos que destoam da tendência avassaladora da mídia e ao alertar para evidências de vieses que comprometem a qualidade do jornalismo, o observador precisa escolher as palavras cuidadosamente, para evitar que seus interlocutores confundam o resultado da observação com a mera manifestação do desejo de crítica. Assim, estabeleçamos de princípio que só se dispõe a gastar seu tempo com a observação da imprensa quem a respeita e a considera uma instituição relevante para o bom desenvolvimento da nossa jovem democracia.
Esse o cenário que deve ser percebido por trás da insistência deste observador em afirmar que, no presente caso do escândalo que ameaça reduzir a mera curiosidade histórica nossa mais interessante experiência político-partidária, manifesta-se na mídia brasileira mais claramente uma triunfal confirmação de antigos preconceitos do que a busca da verdade sobre os fatos que se desenrolam, a cada dia, diante da sociedade estupefata.
Defesas frágeis
Os fatos são os fatos, sobejamente exibidos pela televisão, relatados ao vivo pelas emissoras de rádio e repetidos por todos os meios até a exaustão. Eles dão conta de que o partido fundado pelo presidente da República, que durante sua construção abrigou as melhores expectativas de milhões de brasileiros, revela-se capaz de reproduzir em um grau inimaginável de ousadia e incompetência algumas das práticas viciadas e criminosas da política de oligarquias que se propunha combater.
Entre o fato e a opinião pública, porém, está o objeto da nossa observação. Esse objeto, a imprensa, não se revela à altura do momento que a História nos apresenta. Dá-nos volume e ruído, em vez do conhecimento de que a sociedade necessita para formar sua opinião. Editorializa o noticiário e se vale de um jogral de articulistas de uma nota só, para dar verossimilhança a interpretações e julgamentos feitos a priori.
Recentemente, um articulista do jornal O Estado de S.Paulo, referindo-se aos eleitores que conduziram o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, qualificou-os como "multidões de alegres palermas". Foi efusivamente cumprimentado por correligionários e companheiros de página nos dias seguintes, sem que alguém o advertisse de que, desde antes da República, o mais tradicional diário do país costumava respeitar um código não escrito no qual se defende a elegância no texto e o respeito à diversidade de interpretações do todo social.
Ao explicitar por escrito o achincalhe que rola entre seus pares, contra toda manifestação de pensamento dissidente, provavelmente animado com a possibilidade de demonstrar ao dono do jornal sua ilimitada fidelidade, o articulista prestou aos observadores o favor de escancarar as premissas – não os valores que construíram a reputação do diário – com que se direcionam as opiniões a partir da mídia. Ajuda-nos a consolidar a percepção de que há um propósito na edição dos fatos e na seleção dos artigos sobre o escândalo político – o propósito de, independentemente do que for comprovado ao fim das investigações, fundamentar na consciência pública a impropriedade de levar ao poder alguém que não se encaixe no modelo de político bem aceito pelas cabeças coroadas da imprensa.
Há muitas complexidades a se considerar quando se trata de analisar as escolhas de edição. No presente caso, conspira contra os observadores a dificuldade de identificar as sutilezas do noticiário em meio à grosseria dos fatos. A fragilidade gritante das defesas apresentadas pelos acusados, as confissões que revelam o descontrole nas contas de campanha do partido governista e seus aliados, as evidências da prática de crimes, formam uma barreira quase intransponível de ruído a nos distanciar do que é nosso mister neste Observatório.
Mistura perversa
Contribui para essa dificuldade o despreparo do protagonista principal, o presidente da República, para lidar com a imprensa. Agrava-a uma estratégia de comunicação equivocada adotada pelo atual governo, desde a posse, e comentada por este observador em muitas ocasiões. Finalmente, torna-se tarefa delicada fotografar a dinâmica do noticiário e suas repercussões, dada a enxurrada de informações despejadas continuamente sobre o público, sem uma ponderação de valor relativo entre elas – cuidado que nos ajudaria a estabelecer os paradigmas necessários à formulação de opiniões bem fundamentadas.
Porém, essencialmente, o que falta à imprensa neste episódio vergonhoso para a consciência nacional é ambição intelectual. Arrasta-se o noticiário pelo varejo, quando poderíamos aproveitar o momento de ruptura e estupefação para rever o contrato social sobre o qual supostamente se constitui nossa nacionalidade.
Teríamos, desse ponto, uma oportunidade para pousar nossa atenção em relações econômicas e modos de regulação sob as quais florescem as causas da mais vergonhosa exclusão social e se multiplicam fortunas de origem não declarável. Talvez encontrássemos ligações entre o dinheiro sujo de campanhas eleitorais e alguns empreendimentos que foram saudados pela imprensa como exemplos de inovação e modernidade. Mais especificamente, empreendimentos digitais feitos com capital virtual.
Desse círculo mais abrangente poderíamos, ainda, conduzir nossas reflexões para a criação de instrumentos mais favoráveis ao desenvolvimento de nossa democracia. Não apenas em relação às regras eleitorais, à questão da proporcionalidade das bancadas no Congresso, às imunidades parlamentares, à representatividade distrital, à fragilidade dos sistemas de controle de gastos públicos, à farra das nomeações para cargos no aparelho do Estado e, finalmente mas não menos importante, à propriedade dos meios de comunicação, que, como se apresenta, pereniza a perversa mistura de interesses políticos e econômicos. Já para isso não bastaria, porém, ambição intelectual. Seria necessária uma dose razoável de espírito público.
Luciano Martins Costa (*)
A atividade de observação da imprensa, com disposição para manter o olhar atento e ativo o senso crítico, implica em razoável risco de mal-entendidos, como se verifica constantemente em manifestações de freqüentadores deste endereço. À parte a natural diversidade de interpretações, riqueza intrínseca da palavra publicada, alguns comentadores se esquecem de que não tratamos aqui dos fatos, propriamente, mas da maneira como eles são apresentados ao julgamento público pela mídia.
Assim, ao enveredar por caminhos que destoam da tendência avassaladora da mídia e ao alertar para evidências de vieses que comprometem a qualidade do jornalismo, o observador precisa escolher as palavras cuidadosamente, para evitar que seus interlocutores confundam o resultado da observação com a mera manifestação do desejo de crítica. Assim, estabeleçamos de princípio que só se dispõe a gastar seu tempo com a observação da imprensa quem a respeita e a considera uma instituição relevante para o bom desenvolvimento da nossa jovem democracia.
Esse o cenário que deve ser percebido por trás da insistência deste observador em afirmar que, no presente caso do escândalo que ameaça reduzir a mera curiosidade histórica nossa mais interessante experiência político-partidária, manifesta-se na mídia brasileira mais claramente uma triunfal confirmação de antigos preconceitos do que a busca da verdade sobre os fatos que se desenrolam, a cada dia, diante da sociedade estupefata.
Defesas frágeis
Os fatos são os fatos, sobejamente exibidos pela televisão, relatados ao vivo pelas emissoras de rádio e repetidos por todos os meios até a exaustão. Eles dão conta de que o partido fundado pelo presidente da República, que durante sua construção abrigou as melhores expectativas de milhões de brasileiros, revela-se capaz de reproduzir em um grau inimaginável de ousadia e incompetência algumas das práticas viciadas e criminosas da política de oligarquias que se propunha combater.
Entre o fato e a opinião pública, porém, está o objeto da nossa observação. Esse objeto, a imprensa, não se revela à altura do momento que a História nos apresenta. Dá-nos volume e ruído, em vez do conhecimento de que a sociedade necessita para formar sua opinião. Editorializa o noticiário e se vale de um jogral de articulistas de uma nota só, para dar verossimilhança a interpretações e julgamentos feitos a priori.
Recentemente, um articulista do jornal O Estado de S.Paulo, referindo-se aos eleitores que conduziram o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, qualificou-os como "multidões de alegres palermas". Foi efusivamente cumprimentado por correligionários e companheiros de página nos dias seguintes, sem que alguém o advertisse de que, desde antes da República, o mais tradicional diário do país costumava respeitar um código não escrito no qual se defende a elegância no texto e o respeito à diversidade de interpretações do todo social.
Ao explicitar por escrito o achincalhe que rola entre seus pares, contra toda manifestação de pensamento dissidente, provavelmente animado com a possibilidade de demonstrar ao dono do jornal sua ilimitada fidelidade, o articulista prestou aos observadores o favor de escancarar as premissas – não os valores que construíram a reputação do diário – com que se direcionam as opiniões a partir da mídia. Ajuda-nos a consolidar a percepção de que há um propósito na edição dos fatos e na seleção dos artigos sobre o escândalo político – o propósito de, independentemente do que for comprovado ao fim das investigações, fundamentar na consciência pública a impropriedade de levar ao poder alguém que não se encaixe no modelo de político bem aceito pelas cabeças coroadas da imprensa.
Há muitas complexidades a se considerar quando se trata de analisar as escolhas de edição. No presente caso, conspira contra os observadores a dificuldade de identificar as sutilezas do noticiário em meio à grosseria dos fatos. A fragilidade gritante das defesas apresentadas pelos acusados, as confissões que revelam o descontrole nas contas de campanha do partido governista e seus aliados, as evidências da prática de crimes, formam uma barreira quase intransponível de ruído a nos distanciar do que é nosso mister neste Observatório.
Mistura perversa
Contribui para essa dificuldade o despreparo do protagonista principal, o presidente da República, para lidar com a imprensa. Agrava-a uma estratégia de comunicação equivocada adotada pelo atual governo, desde a posse, e comentada por este observador em muitas ocasiões. Finalmente, torna-se tarefa delicada fotografar a dinâmica do noticiário e suas repercussões, dada a enxurrada de informações despejadas continuamente sobre o público, sem uma ponderação de valor relativo entre elas – cuidado que nos ajudaria a estabelecer os paradigmas necessários à formulação de opiniões bem fundamentadas.
Porém, essencialmente, o que falta à imprensa neste episódio vergonhoso para a consciência nacional é ambição intelectual. Arrasta-se o noticiário pelo varejo, quando poderíamos aproveitar o momento de ruptura e estupefação para rever o contrato social sobre o qual supostamente se constitui nossa nacionalidade.
Teríamos, desse ponto, uma oportunidade para pousar nossa atenção em relações econômicas e modos de regulação sob as quais florescem as causas da mais vergonhosa exclusão social e se multiplicam fortunas de origem não declarável. Talvez encontrássemos ligações entre o dinheiro sujo de campanhas eleitorais e alguns empreendimentos que foram saudados pela imprensa como exemplos de inovação e modernidade. Mais especificamente, empreendimentos digitais feitos com capital virtual.
Desse círculo mais abrangente poderíamos, ainda, conduzir nossas reflexões para a criação de instrumentos mais favoráveis ao desenvolvimento de nossa democracia. Não apenas em relação às regras eleitorais, à questão da proporcionalidade das bancadas no Congresso, às imunidades parlamentares, à representatividade distrital, à fragilidade dos sistemas de controle de gastos públicos, à farra das nomeações para cargos no aparelho do Estado e, finalmente mas não menos importante, à propriedade dos meios de comunicação, que, como se apresenta, pereniza a perversa mistura de interesses políticos e econômicos. Já para isso não bastaria, porém, ambição intelectual. Seria necessária uma dose razoável de espírito público.
o quarto pode agindo. veja como ela é
o jornalista não pode emitir opinião ponto final. já meio brava dizia a minha professora de jornalismo que trabalhava no jornal do comércio e ensinava o que fazia na universidade católica de pernambuco, o primeiro curso de jornalismo do país. jornalismo tem de ser informativo. não pode ser opinativo tampouco interpretativo. nada de emitir opinião, arrematou, fazendo bolinha do meu texto reduzindo meu complexo de ensaista a isto mesmo.
fugindo dessas e de outras, e também da cadeira de jornalismo comparado, ô coisa chata, ia me formando mesmo no rastro da imprensa alternativa que se estruturava no país. pasquim, opinião, movimento, lampião, sim o primeiro jornal gay do país, o que pouco me importava, já que o agnaldo silva mandava ver.
com o tempo, os calos, as hemorróidas e sei mais lá o que, vai se aprendendo que o que o jornalismo mas faz é emitir opinião. interpretar e distorcer fatos, gerando versões capazes até mesmo de destruir um país.
a revista veja, aquela que gaba-se de ser a quarta publicação em tiragem no mundo e de fazer jornalismo isento e parcial anda carregando nas tintas das letras tortas e nas entrelinhas de interesses outros. não sou eu que o digo somente. no observatório da imprensa articulistas mostram que o rei está nú. fiquem com a versão publicada pelo www.bluebus.com.br dirijido, ainda sem carteira:) pelo julio.
'Veja faz jornalismo de esgoto', diz Weiss no Observatorio
Escreve Alceu Nader - "O site da revista Veja, neste momento (domingo, 21:15), nao registra qualquer mençao ao desmonte das ilaçoes que sua ediçao impressa traz nesta semana sobre o futuro da economia do país, dando como líquido e certo que o ministro da Fazenda Antônio Palocci também foi tragado pelo lamaçal que há três meses mantém o Brasil atolado".
Desenvolve - "O truque da revista mais vendida do país para colocar o ministro, por antecipaçao, no mesmo chiqueiro de dirigentes do PT e de outros partidos, é clássico. Frase por frase, evolui-se para a verdadeira intençao da revista, desde que trouxe a público o grampo ilegal dos Correios - nao se tratou em todo esse período apenas de desmascarar parte dos antigos dirigentes do PT - o que é louvável - mas de colocar todo o governo Lula no penico (.....) A 1a frase, 'Denúncias atingem Palocci' - joga no vazio ao trazer uma afirmaçao sem sujeito. A segunda - 'A economia aguenta sem ele?' - capciosamente traz a pergunta que já embute a previsao de que o ministro também será obrigado a deixar o governo por causa das denúncias".
Segue - "Mais abaixo, em desgravaçao de mais uma fita, desta vez providenciada pelo Ministério Público do Estado de Sao Paulo, a informação avassaladora - 'Buratti agendava encontros da Máfia do Lixo com Palocci já ministro', na qual o advogado Rogério Tadeu Buratti passa de denunciante a denunciado com poder para pautar afazeres da Fazenda em atendimento a uma organizaçao mafiosa".
Ainda - "Esta última linha de títulos da capa foi devidamente posta sob a lupa de meu vizinho de blog, Luiz Weis (no Observatorio). Em seus 40 anos de jornalismo, Weis diz que jamais viu "uma autoridade reduzir tao completamente a pó uma alegaçao irresponsável como esta, típica do jornalismo de esgoto praticado pela mais influente publicaçao semanal do país".
fugindo dessas e de outras, e também da cadeira de jornalismo comparado, ô coisa chata, ia me formando mesmo no rastro da imprensa alternativa que se estruturava no país. pasquim, opinião, movimento, lampião, sim o primeiro jornal gay do país, o que pouco me importava, já que o agnaldo silva mandava ver.
com o tempo, os calos, as hemorróidas e sei mais lá o que, vai se aprendendo que o que o jornalismo mas faz é emitir opinião. interpretar e distorcer fatos, gerando versões capazes até mesmo de destruir um país.
a revista veja, aquela que gaba-se de ser a quarta publicação em tiragem no mundo e de fazer jornalismo isento e parcial anda carregando nas tintas das letras tortas e nas entrelinhas de interesses outros. não sou eu que o digo somente. no observatório da imprensa articulistas mostram que o rei está nú. fiquem com a versão publicada pelo www.bluebus.com.br dirijido, ainda sem carteira:) pelo julio.
'Veja faz jornalismo de esgoto', diz Weiss no Observatorio
Escreve Alceu Nader - "O site da revista Veja, neste momento (domingo, 21:15), nao registra qualquer mençao ao desmonte das ilaçoes que sua ediçao impressa traz nesta semana sobre o futuro da economia do país, dando como líquido e certo que o ministro da Fazenda Antônio Palocci também foi tragado pelo lamaçal que há três meses mantém o Brasil atolado".
Desenvolve - "O truque da revista mais vendida do país para colocar o ministro, por antecipaçao, no mesmo chiqueiro de dirigentes do PT e de outros partidos, é clássico. Frase por frase, evolui-se para a verdadeira intençao da revista, desde que trouxe a público o grampo ilegal dos Correios - nao se tratou em todo esse período apenas de desmascarar parte dos antigos dirigentes do PT - o que é louvável - mas de colocar todo o governo Lula no penico (.....) A 1a frase, 'Denúncias atingem Palocci' - joga no vazio ao trazer uma afirmaçao sem sujeito. A segunda - 'A economia aguenta sem ele?' - capciosamente traz a pergunta que já embute a previsao de que o ministro também será obrigado a deixar o governo por causa das denúncias".
Segue - "Mais abaixo, em desgravaçao de mais uma fita, desta vez providenciada pelo Ministério Público do Estado de Sao Paulo, a informação avassaladora - 'Buratti agendava encontros da Máfia do Lixo com Palocci já ministro', na qual o advogado Rogério Tadeu Buratti passa de denunciante a denunciado com poder para pautar afazeres da Fazenda em atendimento a uma organizaçao mafiosa".
Ainda - "Esta última linha de títulos da capa foi devidamente posta sob a lupa de meu vizinho de blog, Luiz Weis (no Observatorio). Em seus 40 anos de jornalismo, Weis diz que jamais viu "uma autoridade reduzir tao completamente a pó uma alegaçao irresponsável como esta, típica do jornalismo de esgoto praticado pela mais influente publicaçao semanal do país".
quarta-feira, agosto 24, 2005
quarta à portuguesa: a corrupção está no sangue ?
*tom coelho, com formação em economia pela FEA/USP, publicidade pela ESPM/SP, especialização em marketing pela MMS/SP e em qualidade de Vida no trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. diretor da infinity consulting e diretor estadual do NJE/Ciesp, escreveu um artigo que parece ter desagrado ancestrais e descendentes. se em tom maior ou tom menor digam quem se se sentir tocado.
na sequência a" tréplica" do tom, ressaltando que não tivemos acesso a ou as réplicas.
genese da corrupção
*por Tom Coelho
“(...) que os criminosos fiquem em terra de meus senhorios e vivam e morram nela, especialmente na capitania do Brasil que ora fiz mercê a Vasco Fernandes Coutinho (...) e indo-se para morar e povoar a capitania do dito donatário, não possam lá ser presos, acusados, nem demandados por nenhuma via nem modo que seja pelos crimes que cá (em Portugal) tiverem cometido (...)”
(D. João III, 1534)
Somos fruto de um legado errático proporcionado por aqueles que aportaram nestas terras há pouco mais de cinco séculos. Fomos colonizados pelo que havia de pior, os chamados degredados. Assaltantes, ladrões, homicidas, vadios, heréticos, enfim, párias da sociedade portuguesa que receberam não como prêmio, mas como castigo, o indulto para habitar o Novo Mundo.
Indivíduos desta estirpe, miscigenados com o tempero do clima tropical, acabaram por fomentar uma raça de pessoas com valores e princípios desprovidos de moral e ética. Uma herança fenotípica que penetrou no DNA, tornando-se herança genética. Não se trata mais de questionar o que é bom ou ruim, onde reside o bem o e mal, mas apenas constatar o que é.
A barganha nos governa desde a mais tenra idade. O comportamento exemplar é laureado com sorvete e brinquedos. Boas notas valem uma viagem. O ingresso na faculdade é recompensado com um carro. Dedurar atos corporativos inadequados converte-se em promoção. Confessar os pecados e rezar uma dúzia de orações garante a salvação da alma.
Meias-verdades são mentiras inteiras. Tautologicamente, mentiras inteiras ditas persistentemente tornam-se verdades. E verdades absolutas. Assim desenvolveu-se Hitler, orientado por Joseph Goebbels.
Correios, IRB, Furnas, são versões atualizadas da Coroa-Brastel, do escândalo das jóias, da Operação Uruguai. São apenas notícias na pauta do dia. Estamos diante de um supermercado dotado de gôndolas com as mais diversas opções: prevaricação, nepotismo, peculato, jogatina, favorecimento, desvio, desfalque, subserviência. Escolha a que mais lhe agradar.
Os atos sórdidos invadem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. São observados nas esferas federal, estadual e municipal. Nas pequenas, médias e grandes empresas. Podem ser encontrados na Educação, na Saúde, na Habitação, nos Transportes, na Cultura, nos Esportes. Escolha onde deseja procurar.
As concorrências públicas são direcionadas, jogos de cartas marcadas. Os recursos não viram salas de aula para educar, leitos em hospitais para assistir, medicamentos para curar, casas para morar, água para culturas irrigar.
Terras escriturais, pedras preciosas certificadas, títulos da dívida agrária, são todos vendidos com valor de face superfaturado para liquidação de débitos junto ao Fisco. Liminares, mandados de segurança, despachos, recursos, agravos alimentam a indústria da protelação – e da empulhação. Enquanto isso, o furto de uma fruta numa barraca de feira leva ao cárcere o réu, ainda que primário.
Qual a diferença entre o deputado que recebe o “mensalão” e o síndico que embolsa uma comissão sobre o valor de um serviço contratado? Qual a distinção entre o empresário dono de cervejaria que se utiliza de expedientes diversos para reduzir a carga tributária e os profissionais liberais, notadamente médicos, dentistas e advogados, que concedem desconto nos serviços prestados quando dispensados da emissão de um recibo ou nota fiscal? A medida é apenas sua magnitude.
A corrupção está presente no ambulante que, em barracas montadas nas vias de grande circulação ou nos semáforos, comercializa produtos adquiridos sem nota fiscal, com procedência discutível, vendendo-os igualmente sem documento fiscal, desprovidos de qualquer garantia. Está presente também na atitude de quem adquire tais produtos. Está estampada nas embalagens cujo peso aferido não corresponde ao declarado. Está institucionalizada nas repartições públicas nas quais se paga uma guia de arrecadação para dar maior celeridade a um processo burocrático qualquer.
A Lei é falha porque é complexa, porque são muitas, porque não são aplicadas – embora aplicáveis. Os impostos não são pagos em sua integralidade porque são muitos, porque são elevados, porque não conferem contrapartida social – embora a arrecadação cresça continuadamente. Somos todos pequenos ou grandes foras-da-lei, porque nos justificamos pela rebeldia, pela indulgência, pela sobrevivência, pela impunidade, exceto pela genética.
Construa-se um muro delimitando nossas divisas territoriais. E deixe que os antropólogos estudem o que acontece neste país.
os donos da razão( "a tréplica")
“No mundo, apenas o bom senso é bem distribuído.
Todos garantem possuir o suficiente.”
(René Descartes)
Recentemente publiquei um artigo intitulado “Gênese da Corrupção”, no qual faço um apanhado histórico remetendo às nossas origens e ao processo de colonização da terra brasilis capitaneado inicialmente pelos chamados degredados. Alguns portugueses e descendentes sentiram-se ofendidos. Inclusive foi registrado um caso de um leitor que compareceu à redação de um jornal, no qual sou colunista, para expor sua indignação ao Editor.
O episódio inspirou-me a versar sobre a questão da razão e do bom senso. E a tecer comentários diversos que presumivelmente não são do conhecimento da maioria dos leitores que acompanham meu trabalho.
Sou um escritor por opção, por paixão e por vocação. Não por profissão. Embora meus artigos sejam publicados atualmente por mais de 200 veículos da mídia eletrônica (Internet) e impressa (jornais e revistas), em 11 países, sendo possível contabilizar presentemente links para mais de 20.000 páginas através do Google (www.google.com.br), para mencionar apenas o buscador mais utilizado, não recebo um único centavo por linha, lauda ou página escrita.
Escrevo para compartilhar idéias e impressões, estimular debates e reflexões. Propor, hora um olhar crítico sobre um tema que afeta nossa sociedade, hora um toque ameno sobre as virtudes esquecidas. A objetividade da razão em alguns momentos, a subjetividade da emoção em outros. Enfim, não vivo de escrever, escrevo sobre a vida.
É evidente que muitas vezes chego a ser polêmico, correndo o risco de desagradar a alguns. Os assuntos acabam sendo abordados superficialmente, haja vista que os textos devem buscar a concisão, conferindo a inadequada impressão de serem taxativos e dogmáticos quando na há a pretensão de se impor regras. Não busco a unanimidade. Ela seria o fim, posto que não utópica, mas indesejável.
É a partir da adversidade que se pode aprender, crescer e se desenvolver. Lembro-me de Fernando Pessoa: “Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for seu procurador”. É claro que não mudo de opinião com a volubilidade típica dos adolescentes, mas tenho a flexibilidade lapidada pela maturidade. E não tenho compromisso com o erro.
O artigo em questão apresentou aspectos extraídos de nossa história, como a definição de quem eram os degredados. Gente de menor estirpe, o que não significa uma generalização do perfil de toda uma raça. Tratava-se de fatos e, como tais, inquestionáveis. Inexistem argumentos capazes de refutá-los. Ademais, desenvolvo teses que minha razão julga coerentes. São as minhas teses que podem ser apreciadas ou não, compartilhadas ou repudiadas. Podem ser lidas ou descartadas, da mesma forma como se pode, com um simples pulsar no controle remoto, mudar de canal na televisão. E acrescento: representam minha opinião, a do autor, e não a do veículo que a publica, o qual será sempre digno de respeito e admiração enquanto não optar pela prática despudorada da censura.
Lutamos muito, anos a fio, pelo sonho de liberdade. Todos os tipos de liberdade. E a liberdade de expressão é uma das suas mais belas formas. Através da palavra exercemos a cidadania, consolidamos a democracia, fortalecemos nossas instituições. A presunção da verdade, a expectativa de se imaginar dono da razão, qualquer seja ela, nos apequena, nos menospreza e nos enfraquece.
É a crença na verdade, postulada com base em razões pessoais, que alimenta os mais variados conflitos. Greves intermináveis que poderiam sequer ter iniciado mediante uma negociação equilibrada. Diretores que praticam a máxima do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” junto aos seus subordinados, e depois lhes cobram iniciativa, entusiasmo e motivação. Candidatos a cargos políticos que se digladiam como se não existissem pontos de convergência em seus discursos, mas cujas práticas se espelham. Casais que “discutem a relação” sem perceberem que ela deve ser, antes de tudo, vivida.
Sêneca dizia: “Gosto de aprender porque me capacita a ensinar”. A cada novo artigo publicado, sempre acompanhado de meu endereço eletrônico, aguardo com expectativa e recebo com satisfação mensagens de meus leitores. E jamais deixei de responder pessoalmente a quem dedicou minutos de seu tempo para escrever-me.
Lamento que nenhum dos lusitanos insatisfeitos tenha optado por dirigir a mim seus comentários. Teria tido a oportunidade de descobrir que em minhas veias corre sangue de ascendência grega. E portuguesa.
mais tom no www.tom.coelho.com.br
na sequência a" tréplica" do tom, ressaltando que não tivemos acesso a ou as réplicas.
genese da corrupção
*por Tom Coelho
“(...) que os criminosos fiquem em terra de meus senhorios e vivam e morram nela, especialmente na capitania do Brasil que ora fiz mercê a Vasco Fernandes Coutinho (...) e indo-se para morar e povoar a capitania do dito donatário, não possam lá ser presos, acusados, nem demandados por nenhuma via nem modo que seja pelos crimes que cá (em Portugal) tiverem cometido (...)”
(D. João III, 1534)
Somos fruto de um legado errático proporcionado por aqueles que aportaram nestas terras há pouco mais de cinco séculos. Fomos colonizados pelo que havia de pior, os chamados degredados. Assaltantes, ladrões, homicidas, vadios, heréticos, enfim, párias da sociedade portuguesa que receberam não como prêmio, mas como castigo, o indulto para habitar o Novo Mundo.
Indivíduos desta estirpe, miscigenados com o tempero do clima tropical, acabaram por fomentar uma raça de pessoas com valores e princípios desprovidos de moral e ética. Uma herança fenotípica que penetrou no DNA, tornando-se herança genética. Não se trata mais de questionar o que é bom ou ruim, onde reside o bem o e mal, mas apenas constatar o que é.
A barganha nos governa desde a mais tenra idade. O comportamento exemplar é laureado com sorvete e brinquedos. Boas notas valem uma viagem. O ingresso na faculdade é recompensado com um carro. Dedurar atos corporativos inadequados converte-se em promoção. Confessar os pecados e rezar uma dúzia de orações garante a salvação da alma.
Meias-verdades são mentiras inteiras. Tautologicamente, mentiras inteiras ditas persistentemente tornam-se verdades. E verdades absolutas. Assim desenvolveu-se Hitler, orientado por Joseph Goebbels.
Correios, IRB, Furnas, são versões atualizadas da Coroa-Brastel, do escândalo das jóias, da Operação Uruguai. São apenas notícias na pauta do dia. Estamos diante de um supermercado dotado de gôndolas com as mais diversas opções: prevaricação, nepotismo, peculato, jogatina, favorecimento, desvio, desfalque, subserviência. Escolha a que mais lhe agradar.
Os atos sórdidos invadem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. São observados nas esferas federal, estadual e municipal. Nas pequenas, médias e grandes empresas. Podem ser encontrados na Educação, na Saúde, na Habitação, nos Transportes, na Cultura, nos Esportes. Escolha onde deseja procurar.
As concorrências públicas são direcionadas, jogos de cartas marcadas. Os recursos não viram salas de aula para educar, leitos em hospitais para assistir, medicamentos para curar, casas para morar, água para culturas irrigar.
Terras escriturais, pedras preciosas certificadas, títulos da dívida agrária, são todos vendidos com valor de face superfaturado para liquidação de débitos junto ao Fisco. Liminares, mandados de segurança, despachos, recursos, agravos alimentam a indústria da protelação – e da empulhação. Enquanto isso, o furto de uma fruta numa barraca de feira leva ao cárcere o réu, ainda que primário.
Qual a diferença entre o deputado que recebe o “mensalão” e o síndico que embolsa uma comissão sobre o valor de um serviço contratado? Qual a distinção entre o empresário dono de cervejaria que se utiliza de expedientes diversos para reduzir a carga tributária e os profissionais liberais, notadamente médicos, dentistas e advogados, que concedem desconto nos serviços prestados quando dispensados da emissão de um recibo ou nota fiscal? A medida é apenas sua magnitude.
A corrupção está presente no ambulante que, em barracas montadas nas vias de grande circulação ou nos semáforos, comercializa produtos adquiridos sem nota fiscal, com procedência discutível, vendendo-os igualmente sem documento fiscal, desprovidos de qualquer garantia. Está presente também na atitude de quem adquire tais produtos. Está estampada nas embalagens cujo peso aferido não corresponde ao declarado. Está institucionalizada nas repartições públicas nas quais se paga uma guia de arrecadação para dar maior celeridade a um processo burocrático qualquer.
A Lei é falha porque é complexa, porque são muitas, porque não são aplicadas – embora aplicáveis. Os impostos não são pagos em sua integralidade porque são muitos, porque são elevados, porque não conferem contrapartida social – embora a arrecadação cresça continuadamente. Somos todos pequenos ou grandes foras-da-lei, porque nos justificamos pela rebeldia, pela indulgência, pela sobrevivência, pela impunidade, exceto pela genética.
Construa-se um muro delimitando nossas divisas territoriais. E deixe que os antropólogos estudem o que acontece neste país.
os donos da razão( "a tréplica")
“No mundo, apenas o bom senso é bem distribuído.
Todos garantem possuir o suficiente.”
(René Descartes)
Recentemente publiquei um artigo intitulado “Gênese da Corrupção”, no qual faço um apanhado histórico remetendo às nossas origens e ao processo de colonização da terra brasilis capitaneado inicialmente pelos chamados degredados. Alguns portugueses e descendentes sentiram-se ofendidos. Inclusive foi registrado um caso de um leitor que compareceu à redação de um jornal, no qual sou colunista, para expor sua indignação ao Editor.
O episódio inspirou-me a versar sobre a questão da razão e do bom senso. E a tecer comentários diversos que presumivelmente não são do conhecimento da maioria dos leitores que acompanham meu trabalho.
Sou um escritor por opção, por paixão e por vocação. Não por profissão. Embora meus artigos sejam publicados atualmente por mais de 200 veículos da mídia eletrônica (Internet) e impressa (jornais e revistas), em 11 países, sendo possível contabilizar presentemente links para mais de 20.000 páginas através do Google (www.google.com.br), para mencionar apenas o buscador mais utilizado, não recebo um único centavo por linha, lauda ou página escrita.
Escrevo para compartilhar idéias e impressões, estimular debates e reflexões. Propor, hora um olhar crítico sobre um tema que afeta nossa sociedade, hora um toque ameno sobre as virtudes esquecidas. A objetividade da razão em alguns momentos, a subjetividade da emoção em outros. Enfim, não vivo de escrever, escrevo sobre a vida.
É evidente que muitas vezes chego a ser polêmico, correndo o risco de desagradar a alguns. Os assuntos acabam sendo abordados superficialmente, haja vista que os textos devem buscar a concisão, conferindo a inadequada impressão de serem taxativos e dogmáticos quando na há a pretensão de se impor regras. Não busco a unanimidade. Ela seria o fim, posto que não utópica, mas indesejável.
É a partir da adversidade que se pode aprender, crescer e se desenvolver. Lembro-me de Fernando Pessoa: “Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for seu procurador”. É claro que não mudo de opinião com a volubilidade típica dos adolescentes, mas tenho a flexibilidade lapidada pela maturidade. E não tenho compromisso com o erro.
O artigo em questão apresentou aspectos extraídos de nossa história, como a definição de quem eram os degredados. Gente de menor estirpe, o que não significa uma generalização do perfil de toda uma raça. Tratava-se de fatos e, como tais, inquestionáveis. Inexistem argumentos capazes de refutá-los. Ademais, desenvolvo teses que minha razão julga coerentes. São as minhas teses que podem ser apreciadas ou não, compartilhadas ou repudiadas. Podem ser lidas ou descartadas, da mesma forma como se pode, com um simples pulsar no controle remoto, mudar de canal na televisão. E acrescento: representam minha opinião, a do autor, e não a do veículo que a publica, o qual será sempre digno de respeito e admiração enquanto não optar pela prática despudorada da censura.
Lutamos muito, anos a fio, pelo sonho de liberdade. Todos os tipos de liberdade. E a liberdade de expressão é uma das suas mais belas formas. Através da palavra exercemos a cidadania, consolidamos a democracia, fortalecemos nossas instituições. A presunção da verdade, a expectativa de se imaginar dono da razão, qualquer seja ela, nos apequena, nos menospreza e nos enfraquece.
É a crença na verdade, postulada com base em razões pessoais, que alimenta os mais variados conflitos. Greves intermináveis que poderiam sequer ter iniciado mediante uma negociação equilibrada. Diretores que praticam a máxima do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” junto aos seus subordinados, e depois lhes cobram iniciativa, entusiasmo e motivação. Candidatos a cargos políticos que se digladiam como se não existissem pontos de convergência em seus discursos, mas cujas práticas se espelham. Casais que “discutem a relação” sem perceberem que ela deve ser, antes de tudo, vivida.
Sêneca dizia: “Gosto de aprender porque me capacita a ensinar”. A cada novo artigo publicado, sempre acompanhado de meu endereço eletrônico, aguardo com expectativa e recebo com satisfação mensagens de meus leitores. E jamais deixei de responder pessoalmente a quem dedicou minutos de seu tempo para escrever-me.
Lamento que nenhum dos lusitanos insatisfeitos tenha optado por dirigir a mim seus comentários. Teria tido a oportunidade de descobrir que em minhas veias corre sangue de ascendência grega. E portuguesa.
mais tom no www.tom.coelho.com.br
no calor da hora
para uma geração de brasileiros, coimbra, “é uma mulher, só passa quem souber “ na voz do roberto carlos de então nos anos 60. o rapaz que prometia dar o céu ou mandar tudo para o inferno, gravou a música de forma doce e desprenciosa, quase simplista, o que deve ter ferido os puristas de então, mas não os ouvidos que não lhe sabem fado. apoiado por guitarras phelpa, limpas, sem strato ou reverb,” roberto nos dizia coimbra do chopal do amor és capital ainda “ o que a sua maneira não deixava de ser revolucionário: fazer adolescentes cantar algo que jamais cantariam, muito embora pouco ou quase nada soubessem da cidade do saber. mais acertado ainda não lhe imprimir ainda qualquer sotaque o que facilitou “ a cola “ de letra e melodia a ouvidos que até hoje sabem-na de cor.
as imagens que temos de coimbra agora, seja pela rtp internacional ou pelos canais brasileiros, mostram coimbra cercada pelas chamas. dá-nos um rasgo de fúria, ainda que sendo brasileiros, por saber que ano após ano os fogos avançam sobre portugal rotineiramente e rotineiramente as desculpas de sempre frente aos microfones enquanto recrudescem as perdas em natureza bruta e trabalhada, vítimas, lágrimas, dor e desespero. que continuará após o rescaldo já que quem perdeu tudo e não terá nada de seu aquecido por uma burocracia que continuará tição nos sentimentos das gentes que pouco ou quase nada fizeram para isto merecer.
autoridades e responsáveis, ou melhor irreponsáveis, fariam melhor se lhe pusessem fogo nos rabos ?
queiram os deuses que ente os pirômanos não se ache algum brasileiro turista ou residente fumante desavisado ou passado dos enchidos os carvões. seria só o que não faltaria imputar a nós legais ou ilegais. mas quem não se canse de achar nos imigrantes culpa de tudo ou mais qualquer coisa. reninhas razões ?
as imagens que temos de coimbra agora, seja pela rtp internacional ou pelos canais brasileiros, mostram coimbra cercada pelas chamas. dá-nos um rasgo de fúria, ainda que sendo brasileiros, por saber que ano após ano os fogos avançam sobre portugal rotineiramente e rotineiramente as desculpas de sempre frente aos microfones enquanto recrudescem as perdas em natureza bruta e trabalhada, vítimas, lágrimas, dor e desespero. que continuará após o rescaldo já que quem perdeu tudo e não terá nada de seu aquecido por uma burocracia que continuará tição nos sentimentos das gentes que pouco ou quase nada fizeram para isto merecer.
autoridades e responsáveis, ou melhor irreponsáveis, fariam melhor se lhe pusessem fogo nos rabos ?
queiram os deuses que ente os pirômanos não se ache algum brasileiro turista ou residente fumante desavisado ou passado dos enchidos os carvões. seria só o que não faltaria imputar a nós legais ou ilegais. mas quem não se canse de achar nos imigrantes culpa de tudo ou mais qualquer coisa. reninhas razões ?
visto de saída
você vê coisas que existem e se pergunta: por quê ? eu imagino coisas que nunca existiram e me pergunto: por quê não ? shaw.
terça-feira, agosto 23, 2005
poste
tão importante quanto o cão guia que conduz o cego, é o homem-criança que guia o cão cego na sua escuridão inumanamente mais intensa. ainda assim o cão estará ensinando ao homem coisas que outro não poderia ou não quereria. se verdade que só na mais escura das escuridões se pode enxergar certas coisas, para a felicidade humana fosse melhor nunca ficar cego. o homem. e o cão.
auto-flagelação
há um movimento que ameça intensificar-se. pouco a pouco proprietários de automóveis, insatisfeitos lá por suas razões, afixam adesivos em seus carros descendo o malho nos modelos-marcas. O problema não será a falta de adesão. será a falta de espaço, já que adesivos pedem linguagem sintética e são tantos os itens a abordar.da propaganda enganosa ao pós-venda as montadoras estão a se marimbar neste período de vacas gordas para as reclamações do consumidor. dizem que os carros são feitos para atender ao desejos do consumidor. mas ao que tudo indica tornam-se pesadelos. e por falar nisso, registre-se o aviso fúnebre do encerramento da produção do mercedes classe a no brasil. e olhem que não foi por falta de pesquisas pesquisas que previram o sucesso do carro no brasil. mas esqueceram de combinar isto com o consumidor ao que parece que ignorou o pacote tecnológico comprimido num mercedes que não aguentou as três pontas. aqui jaz pois.
segunda-feira, agosto 22, 2005
taxa de matrícula
os diplomas não me impressionam. não são eles que fazem o trabalho. as minhas notas não foram tão boas como as dos outros, e não fiz os exames finais.o diretor chamou-me e disse-me que tinha de me ir embora. eu disse-lhe que não queria um diploma. os diplomas valiam menos do que um bihete de cinema. um bilhete pelo menos garantia que a pessoa podia entrar. um diploma não garantia nada. saichiro honda.
to be ot not to be
nem tudo que se enfrenta pode ser modificado. mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado. baldwin.
domingo, agosto 21, 2005
a escumalha vem à tona
pior que a revelação de pressupostos de uma teia de roubo e corrupção do tamanho do brasil é quando os que se tem como éticos e paladinos da honestidade resolvem botar suas manguinhas de fora.
partidos políticos não perdem a chance de fazer publicidade do seu sentido de dever, retidão e escorreitamento carregando nas chamadas - de onde vem o dinheiro que patrocina tudo isso heim, heim ? - pseudodenunciosas que sublinham em flashbacks baratos as falas do pt contra a corrupção e os escandâlos de agora.
mais do que oportunismo o episódio mostra que mais do que a arte de engolir sapos a política praticada em tal nível é a arte de empalar o próximo pela corrupção dos fatos ao sabor das versões que convém.
até prova em contrário, mesmo quando todas as evidências levam à culpabilidade, todo cidadão é inocente. está na constituição que ninguém respeita, nem os corruptos nem estes que fazem a corrupção dos fatos.
num país delúbios, valérios, sílvios e jefferons, onde lula não é balança, apenas balança, o contra ponto é bornhausen, sarney, antônio carlos e seu netinho, maias, e o que mais se vê degladiando microfones em nome da verdade da apuração em favor do brasil ?
putz! estamos literalmente sifú de verde e amarelo.
partidos políticos não perdem a chance de fazer publicidade do seu sentido de dever, retidão e escorreitamento carregando nas chamadas - de onde vem o dinheiro que patrocina tudo isso heim, heim ? - pseudodenunciosas que sublinham em flashbacks baratos as falas do pt contra a corrupção e os escandâlos de agora.
mais do que oportunismo o episódio mostra que mais do que a arte de engolir sapos a política praticada em tal nível é a arte de empalar o próximo pela corrupção dos fatos ao sabor das versões que convém.
até prova em contrário, mesmo quando todas as evidências levam à culpabilidade, todo cidadão é inocente. está na constituição que ninguém respeita, nem os corruptos nem estes que fazem a corrupção dos fatos.
num país delúbios, valérios, sílvios e jefferons, onde lula não é balança, apenas balança, o contra ponto é bornhausen, sarney, antônio carlos e seu netinho, maias, e o que mais se vê degladiando microfones em nome da verdade da apuração em favor do brasil ?
putz! estamos literalmente sifú de verde e amarelo.
sábado, agosto 20, 2005
o inferno é aqui
telejornais anunciam o fim da greve do inss e a volta à normalidade, sic.
a normalidade, frize-se é o quadro de filas arrasa quarteirões? anciões esquálidos, nauseabundos,esfomeados e estropiados ? (depois o governo reclama que ninguém respeitoa o estatudo dos idosos) de 65,70,85 anos em filas desde as 17 horas do dia anterior para chegarem a manhã seguinte com o café pequeno de um sonoro não ? pais desesperados, não menos que netos, que vêem filhos e avós contorcendo-se de dores ter seu atendimento marcado para daqui a tres,seis, nove meses ?
enquanto isso, outro tipo de exploradores da miséria humana fazem comércio de guarda vez para as filas, aluguel de banquinhos, venda de fichas.
a morte ronda as filas do inss. e pensar que o povo paga por tudo isso, sem direito a dizer não ao saque das suas folhas de pagamento. nestas mesmas filas jazem pedidos de auxílio doença, desemprego, aposentadorias e infortúnios de toda sorte, principalmente daqueles que receberam salário mínimo e atendimento do inss por toda uma vida que nem agora merece consideração.
o normal no brasil é a anormalidade em todas as suas formas. das mais exdrúxulas as mais inocentemente inimagináveis para o mais sádico dos sádicos.
deus, se existir, decididamente anda longe das filas de marcação de consultas e atendimento do inss.
a normalidade, frize-se é o quadro de filas arrasa quarteirões? anciões esquálidos, nauseabundos,esfomeados e estropiados ? (depois o governo reclama que ninguém respeitoa o estatudo dos idosos) de 65,70,85 anos em filas desde as 17 horas do dia anterior para chegarem a manhã seguinte com o café pequeno de um sonoro não ? pais desesperados, não menos que netos, que vêem filhos e avós contorcendo-se de dores ter seu atendimento marcado para daqui a tres,seis, nove meses ?
enquanto isso, outro tipo de exploradores da miséria humana fazem comércio de guarda vez para as filas, aluguel de banquinhos, venda de fichas.
a morte ronda as filas do inss. e pensar que o povo paga por tudo isso, sem direito a dizer não ao saque das suas folhas de pagamento. nestas mesmas filas jazem pedidos de auxílio doença, desemprego, aposentadorias e infortúnios de toda sorte, principalmente daqueles que receberam salário mínimo e atendimento do inss por toda uma vida que nem agora merece consideração.
o normal no brasil é a anormalidade em todas as suas formas. das mais exdrúxulas as mais inocentemente inimagináveis para o mais sádico dos sádicos.
deus, se existir, decididamente anda longe das filas de marcação de consultas e atendimento do inss.
sexta-feira, agosto 19, 2005
auto-conhecimento
conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram, quando podiam. rabelais.
sangue na veia
toninho malvadeza neto tem se destacado por sua intempérie na comissão parlamentar de inquérito. é figura tonitruante, incisiva e cortante. da próxima vez que o antonio carlos magalhães, o vô dele, fizer das suas - são tantas que daria um mês de posts, no mínimo – deveria se escalado para inquirir o votriarca da família. como se sairia então? a boca chiusa ?
aeso
nem toda a gente gosta de mba´s- os meios de comunicação social apresentam análises e artigos que demonstram que possuir a primeira habilitação de gestão dos nossos tempos não é garantia de sucesso empresarial. não há dúvidas de que isso é verdade.- haverá sempre um entusiasta da informática cheio de borbulhas que acumulou milhões antes de chegar aos vinte anos de idade. mas então que explica o crescimento espantoso de cursos de mba por todo o mundo. tratar-se-à de um ato maciço de auto-engano ? stuart crainer.
por falar nisso, não bastassem as faculdades com seus cursos de publicidade e propaganda fast-food o recife agora anda cheio de mba´s. já se sente o cheiro no ar.
por falar nisso, não bastassem as faculdades com seus cursos de publicidade e propaganda fast-food o recife agora anda cheio de mba´s. já se sente o cheiro no ar.
quinta-feira, agosto 18, 2005
me segura que eu vou dar um trout
Al Ries critica duramente a las agencias por no creer en la publicidad
El articulista publicó once libros, tuvo su propia agencia –Ries Cappiello Colwell- y actualmente es titular, junto a su hija, de la firma de estrategia Ries & Ries.
Con un razonamiento implacable, el famoso articulista estadounidense pone bajo la lupa la inveterada costumbre de las agencias de publicidad -y ahora, seguida por los grandes conglomerados- de no creer en la propia medicina que les recomiendan con tanto énfasis a sus empresas clientes. Estos son algunos de sus conceptos.
Cáustico y de extrema claridad, el analista publicitario Al Ries acaba de escribir en la revista Advertising Age una atractiva columna titulada Ad agencies should take their own advice (“Las agencias de publicidad deberían seguir su propio consejo”), y subtitulada A critical look at an industry that doesn't advertise (“Una mirada crìtica a una industria que no hace publicidad”).
“La única industria en los Estados Unidos que no cree en la publicidad es la industria publicitaria. Porque no hace absolutamente nada”, arranca el artículo de Ries, que es autor y co-autor de once libros de marketing, incluyendo el más reciente, The origin of brands (“El origen de las marcas”).
Sigue diciendo el experto –titular, junto a su hija Laura, de la firma de estrategia Ries & Ries– que “virtualmente todas las grandes empresas invierten entre 2 y 16 por ciento de sus ventas en publicidad. Esto es, todas las grandes empresas... excepto Omnicom, WPP, Interpublic y Publicis”.
“Miren a los cien anunciantes mayores que aparecen en la edición de AdAge del 27 de junio. En conjunto, esas cien compañías invirtieron 93.300 millones de dólares en publicidad a lo largo de 2004”.
Los conglomerados
El grueso de ese dinero, sigue, fluyó a través de los cuatro grandes conglomerados publicitarios -57 por ciento-. Ese porcentaje de las ventas varió según la categoría de producto. “Pero ¿por qué no hacen publicidad las agencias? Alguien puede pensar: tal vez no pueden afrontar ese gasto. Hace años, cuando todavía las agencias más grandes eran relativamente chicas, quizás algo de eso fuera verdad. Pero hoy tenemos conglomerados gigantes que son tan grandes como muchos de sus clientes. Veamos: Omnicom: 9.700 millones de dólares; WPP: 8.200; Interpublic: 5.900; Publicis: 5.200 millones de dólares”.
Y esas cifras representan utilidades, no facturación, aclara Ries: “Si los conglomerados informaran sobre las facturaciones, como se hacía tradicionalmente, los números serían mucho mayores”.
El experto se preguntó: “si las agencias de publicidad no creen en la publicidad, ¿en qué creen? En lo que la industria publicitaria cree realmente es en las relaciones públicas. Se la pasa bombardeando a Advertising Age, Adweek, The New York Times, The Wall Street Journal, USA Today y otras publicaciones, con gacetillas referidas a sus últimas campañas”.
Festivales y premios
“¿Y por qué tienen tanto interés en ganar premios de publicidad? –se pregunta luego–. Los premios generan información publicitaria, y esta información genera la llegada de clientes. A lo largo de cinco números seguidos de esta revista, vimos que, más allá de unos pocos clasificados pequeños, no hubo un simple aviso de una agencia de publicidad”.
“El eslogan preferido de las agencias parece ser hagan lo que yo digo, no lo que yo hago”.
A continuación, Al Ries plantea otra suposición: que muchas firmas de servicios profesionales como las agencias publicitarias no necesiten hacer publicidad. Tal vez su reputación sea suficiente para atraer los negocios que les hacen falta. “Esto puede ser verdad, pero mientras tanto las agencias no tienen problema alguno en recomendar presupuestos enormes para las firmas profesionales de servicios como PriceWaterhouseCoopers, KPMG, Deloitte & Touche y Ernst & Young”.
“¿Y qué decir de Omnicom, otro nombre que podría beneficiarse con una pequeña publicidad? Según recita un folleto de DDB, la forma más rápida de hacer famosa una marca es hacer su publicidad famosa. Pero parece que eso no se aplica a Omnicom, que es la empresa madre de DDB”.
Eran otros tiempos
Finalmente, Ries recuerda que las agencias supieron publicitar, y que algunas lo hicieron fuertemente. En 1930, Young & Rubicam se convirtió en un avisador constante de la revista Fortune, y siguió apareciendo en sus páginas hasta los últimos años ‘60. Después, pone el ejemplo de su propia ex agencia Ries Cappiello Colwell, que apareció en el mercado con una página completa de publicidad en Ad Age.
“Pasados los años, publicamos unos cuantos avisos, incluyendo varios a toda página en The Wall Street Journal y The New York Times. Por ejemplo, pusimos el grito en el cielo acerca de los peligros de las extensiones de línea con un aviso a página en el Times titulado ‘No existe algo que se llame lanzamiento gratis’. Bueno, Omnicom, no hay tampoco nada que se llame lanzamiento gratis cuando se trata de agencias de publicidad”.
republicado no ad latina.
well. enfim alguém que concorda com celso muniz ou seria celso muniz que concorda com alguém ?
El articulista publicó once libros, tuvo su propia agencia –Ries Cappiello Colwell- y actualmente es titular, junto a su hija, de la firma de estrategia Ries & Ries.
Con un razonamiento implacable, el famoso articulista estadounidense pone bajo la lupa la inveterada costumbre de las agencias de publicidad -y ahora, seguida por los grandes conglomerados- de no creer en la propia medicina que les recomiendan con tanto énfasis a sus empresas clientes. Estos son algunos de sus conceptos.
Cáustico y de extrema claridad, el analista publicitario Al Ries acaba de escribir en la revista Advertising Age una atractiva columna titulada Ad agencies should take their own advice (“Las agencias de publicidad deberían seguir su propio consejo”), y subtitulada A critical look at an industry that doesn't advertise (“Una mirada crìtica a una industria que no hace publicidad”).
“La única industria en los Estados Unidos que no cree en la publicidad es la industria publicitaria. Porque no hace absolutamente nada”, arranca el artículo de Ries, que es autor y co-autor de once libros de marketing, incluyendo el más reciente, The origin of brands (“El origen de las marcas”).
Sigue diciendo el experto –titular, junto a su hija Laura, de la firma de estrategia Ries & Ries– que “virtualmente todas las grandes empresas invierten entre 2 y 16 por ciento de sus ventas en publicidad. Esto es, todas las grandes empresas... excepto Omnicom, WPP, Interpublic y Publicis”.
“Miren a los cien anunciantes mayores que aparecen en la edición de AdAge del 27 de junio. En conjunto, esas cien compañías invirtieron 93.300 millones de dólares en publicidad a lo largo de 2004”.
Los conglomerados
El grueso de ese dinero, sigue, fluyó a través de los cuatro grandes conglomerados publicitarios -57 por ciento-. Ese porcentaje de las ventas varió según la categoría de producto. “Pero ¿por qué no hacen publicidad las agencias? Alguien puede pensar: tal vez no pueden afrontar ese gasto. Hace años, cuando todavía las agencias más grandes eran relativamente chicas, quizás algo de eso fuera verdad. Pero hoy tenemos conglomerados gigantes que son tan grandes como muchos de sus clientes. Veamos: Omnicom: 9.700 millones de dólares; WPP: 8.200; Interpublic: 5.900; Publicis: 5.200 millones de dólares”.
Y esas cifras representan utilidades, no facturación, aclara Ries: “Si los conglomerados informaran sobre las facturaciones, como se hacía tradicionalmente, los números serían mucho mayores”.
El experto se preguntó: “si las agencias de publicidad no creen en la publicidad, ¿en qué creen? En lo que la industria publicitaria cree realmente es en las relaciones públicas. Se la pasa bombardeando a Advertising Age, Adweek, The New York Times, The Wall Street Journal, USA Today y otras publicaciones, con gacetillas referidas a sus últimas campañas”.
Festivales y premios
“¿Y por qué tienen tanto interés en ganar premios de publicidad? –se pregunta luego–. Los premios generan información publicitaria, y esta información genera la llegada de clientes. A lo largo de cinco números seguidos de esta revista, vimos que, más allá de unos pocos clasificados pequeños, no hubo un simple aviso de una agencia de publicidad”.
“El eslogan preferido de las agencias parece ser hagan lo que yo digo, no lo que yo hago”.
A continuación, Al Ries plantea otra suposición: que muchas firmas de servicios profesionales como las agencias publicitarias no necesiten hacer publicidad. Tal vez su reputación sea suficiente para atraer los negocios que les hacen falta. “Esto puede ser verdad, pero mientras tanto las agencias no tienen problema alguno en recomendar presupuestos enormes para las firmas profesionales de servicios como PriceWaterhouseCoopers, KPMG, Deloitte & Touche y Ernst & Young”.
“¿Y qué decir de Omnicom, otro nombre que podría beneficiarse con una pequeña publicidad? Según recita un folleto de DDB, la forma más rápida de hacer famosa una marca es hacer su publicidad famosa. Pero parece que eso no se aplica a Omnicom, que es la empresa madre de DDB”.
Eran otros tiempos
Finalmente, Ries recuerda que las agencias supieron publicitar, y que algunas lo hicieron fuertemente. En 1930, Young & Rubicam se convirtió en un avisador constante de la revista Fortune, y siguió apareciendo en sus páginas hasta los últimos años ‘60. Después, pone el ejemplo de su propia ex agencia Ries Cappiello Colwell, que apareció en el mercado con una página completa de publicidad en Ad Age.
“Pasados los años, publicamos unos cuantos avisos, incluyendo varios a toda página en The Wall Street Journal y The New York Times. Por ejemplo, pusimos el grito en el cielo acerca de los peligros de las extensiones de línea con un aviso a página en el Times titulado ‘No existe algo que se llame lanzamiento gratis’. Bueno, Omnicom, no hay tampoco nada que se llame lanzamiento gratis cuando se trata de agencias de publicidad”.
republicado no ad latina.
well. enfim alguém que concorda com celso muniz ou seria celso muniz que concorda com alguém ?
quarta-feira, agosto 17, 2005
quarta à portuguesa: indio não quer mais apito
(dedicado a miguel esteves cardoso)
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a encontraram só há 500 anos.
O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse.
Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no Arquivo das Índias que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Terá sido isso um saque? Não acredito porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento! Teria sido expoliação?
Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos!
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano Marshalltesuma, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, poderemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto e outras formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, de cancelar o capital e seus juros. Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, e nos obriga a reclamar-lhes o pagamento do capital e dos juros.
Mas não cobraremos de nossos irmão europeus vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros. Nosso limite é exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um juro módico de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos. Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que elesnos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata, multiplicada por 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total seriam precisos mais de 300 cifras, e, que supera o peso total do planeta Terra."
discurso de icaípuro cuatemoc, cacique de uma nação indígena da américa
central, que deixou perplexos os chefes de estado europeus em 21 de maio de
2002. “claro que isto não teve maiores repercussões na mídia em geral”. não deve ter saído no expresso nem no independente, pois não ?
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a encontraram só há 500 anos.
O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse.
Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no Arquivo das Índias que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Terá sido isso um saque? Não acredito porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento! Teria sido expoliação?
Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos!
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano Marshalltesuma, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, poderemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto e outras formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, de cancelar o capital e seus juros. Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, e nos obriga a reclamar-lhes o pagamento do capital e dos juros.
Mas não cobraremos de nossos irmão europeus vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros. Nosso limite é exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um juro módico de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos. Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que elesnos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata, multiplicada por 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total seriam precisos mais de 300 cifras, e, que supera o peso total do planeta Terra."
discurso de icaípuro cuatemoc, cacique de uma nação indígena da américa
central, que deixou perplexos os chefes de estado europeus em 21 de maio de
2002. “claro que isto não teve maiores repercussões na mídia em geral”. não deve ter saído no expresso nem no independente, pois não ?
manu chao
sem visto de entrada ou de saída. clandestino.
sem comprar-me ou vender-me ao serviço de estrangeiros.
sem comprar-me ou vender-me ao serviço de estrangeiros.
terça-feira, agosto 16, 2005
aviso aos navegantes
Chegamos a um ponto crítico em nossa atividade em que só está faltando pedirmos desculpas por estarmos propondo uma campanha publicitária a nossos clientes.
Alguns dos expoentes da publicidade adoram estufar o peito e encher a boca em entrevistas para dizer, em alto e bom som, que o negócio mudou: "Não, não, senhor, não se preocupe, não fazemos anúncios, nosso negócio é outro, é planejamento estratégico, é pensar com o foco do cliente, é agregar inteligência aos projetos de marketing, é investir na decifração dos desejos e aspirações de cada consumidor, a fim de desenvolvermos ações pontuais que proporcionem uma otimização absoluta dos seus investimentos". Cada vez mais, hoje em dia, ouvem-se besteiras como essas nas prospecções das agências.
A besteira não está na oferta de um cipoal de obviedades, mas na colocação desse cipoal de obviedades como antítese da agência de publicidade em seu papel histórico de agência de publicidade. Ou seja, diante de nossa incompetência em nos vendermos como agências de publicidade, estamos inventando uma outra coisa que nos redima do
pecado de um dia ter convencido nossos clientes a investirem em campanhas publicitárias.
Vocês não têm idéia do tamanho do estrago que declarações como essas expressadas por publicitários importantes na imprensa fazem nos mercados regionais, onde todo mundo é ávido por citar uma estrela como avalista de suas convicções.
Um exemplo é a Africa, do Nizan Guanaes. Outro dia, tive que ouvir que a Africa propõe um novo e bem-sucedido modelo de agência de publicidade, que substitui o anterior, em que a agência só se interessava pela verba de mídia do cliente. Oh, oh, oh, tive que rir e lembrar a meus prezados interlocutores que a Africa e seu dono, Nizan, vão muito bem obrigado, faturando uma nota preta com, pelo menos, quatro dos maiores anunciantes da mídia brasileira: Vivo, Assolan, Brahma e banco Itaú.
E não há nada de errado nisso; pelo contrário, a Africa tem feito campanhas eficientes e obtido excelentes resultados para seus clientes. Isso quer dizer que a Africa é um bom negócio para si mesma e se não fosse um bom negócio para si mesma, seguramente, não seria também um bom negócio para seus clientes.
A verdade é que ninguém sobrevive da profissão de publicitário apenas sugerindo pinturas de fábricas, desenhos de uniformes, decorações de vitrines, brindes promocionais e perdendo tardes inteiras em reuniões de brainstorm com gerentes de vendas ou ministrando, gratuitamente, palestras de incentivo.
O nosso negócio é construir, perenizar e valorizar marcas. E isso só acontece quando as marcas ganham as ruas, ganham as mentes dos consumidores, são expostas a seus olhos, avalizam suas decisões de consumo, transformando-se em referências significativas nos meios de comunicação. É bobagem ficar naquelas reuniões intermináveis, alimentando nos departamentos de marketing a expectativa de milagres e magias para ganhar share de mercado com medidas alternativas, paliativas e ilusórias, focadas apenas no receio do cliente de investir decentemente na sua marca.
Bobagem.Com essas coisas, nós estamos apenas adiando a perda do cliente. No começo, ele acha ótimo porque não tem que abrir a carteira, mas com o tempo vai se dando conta de que os resultados não aparecem e sua marca vai ficando envelhecida, diante da concorrência que não sai da mídia.
O que está acontecendo com o varejo regional é extremamente elucidativo. Enquanto as Casas Bahia anunciam suas ofertas em campanhas eficientes em mídia nacional, mesmo onde não têm lojas, com o objetivo de fixar sua marca para aterrissar confortavelmente num futuro próximo, a maioria das redes regionais de varejo continua apostando em campanhas medíocres - quando fazem -, criadas por houses, cuja única especialidade é obter grandes descontos nos planos de mídia, acreditando que essa economia besta é um grande negócio.Mais importante do que quanto custa ir para o ar é o que vai para o ar.
Portanto, está na hora dos profissionais de publicidade abandonarem esse discurso acovardado de que o negócio mudou e, aí sim, trabalhar para mudar aquilo no que o negócio se transformou: uma coisa amorfa, disforme, indefinida, mais preocupada em negar-se na sua essência do em propor ações ousadas e eficazes.
Afinal, o nosso negócio é propaganda. Se não acreditarmos nele, é melhor mudar de ramo.
nosso negócio é propaganda, texto do stalimir vieira
— que andou pela paraíba caçando níqueis, por repetidas vezes, envolvido em campanhas políticas de um esquemão onde, seria consôlo? certamente ele não foi um marcos valério.o negócio da propaganda é assim mesmo? profissionalmente, às vezes, somos usados para eleger o que está aí pra todo mundo ver. agora vamos ver se os eleitores e o povo – ah! como se fala em nome do povo – toma mesmo vergonha na cara e não reelege a corja toda e, principalmente, não elegendo novos pústulas. afinal, cada povo tem o governo que não merece.
Alguns dos expoentes da publicidade adoram estufar o peito e encher a boca em entrevistas para dizer, em alto e bom som, que o negócio mudou: "Não, não, senhor, não se preocupe, não fazemos anúncios, nosso negócio é outro, é planejamento estratégico, é pensar com o foco do cliente, é agregar inteligência aos projetos de marketing, é investir na decifração dos desejos e aspirações de cada consumidor, a fim de desenvolvermos ações pontuais que proporcionem uma otimização absoluta dos seus investimentos". Cada vez mais, hoje em dia, ouvem-se besteiras como essas nas prospecções das agências.
A besteira não está na oferta de um cipoal de obviedades, mas na colocação desse cipoal de obviedades como antítese da agência de publicidade em seu papel histórico de agência de publicidade. Ou seja, diante de nossa incompetência em nos vendermos como agências de publicidade, estamos inventando uma outra coisa que nos redima do
pecado de um dia ter convencido nossos clientes a investirem em campanhas publicitárias.
Vocês não têm idéia do tamanho do estrago que declarações como essas expressadas por publicitários importantes na imprensa fazem nos mercados regionais, onde todo mundo é ávido por citar uma estrela como avalista de suas convicções.
Um exemplo é a Africa, do Nizan Guanaes. Outro dia, tive que ouvir que a Africa propõe um novo e bem-sucedido modelo de agência de publicidade, que substitui o anterior, em que a agência só se interessava pela verba de mídia do cliente. Oh, oh, oh, tive que rir e lembrar a meus prezados interlocutores que a Africa e seu dono, Nizan, vão muito bem obrigado, faturando uma nota preta com, pelo menos, quatro dos maiores anunciantes da mídia brasileira: Vivo, Assolan, Brahma e banco Itaú.
E não há nada de errado nisso; pelo contrário, a Africa tem feito campanhas eficientes e obtido excelentes resultados para seus clientes. Isso quer dizer que a Africa é um bom negócio para si mesma e se não fosse um bom negócio para si mesma, seguramente, não seria também um bom negócio para seus clientes.
A verdade é que ninguém sobrevive da profissão de publicitário apenas sugerindo pinturas de fábricas, desenhos de uniformes, decorações de vitrines, brindes promocionais e perdendo tardes inteiras em reuniões de brainstorm com gerentes de vendas ou ministrando, gratuitamente, palestras de incentivo.
O nosso negócio é construir, perenizar e valorizar marcas. E isso só acontece quando as marcas ganham as ruas, ganham as mentes dos consumidores, são expostas a seus olhos, avalizam suas decisões de consumo, transformando-se em referências significativas nos meios de comunicação. É bobagem ficar naquelas reuniões intermináveis, alimentando nos departamentos de marketing a expectativa de milagres e magias para ganhar share de mercado com medidas alternativas, paliativas e ilusórias, focadas apenas no receio do cliente de investir decentemente na sua marca.
Bobagem.Com essas coisas, nós estamos apenas adiando a perda do cliente. No começo, ele acha ótimo porque não tem que abrir a carteira, mas com o tempo vai se dando conta de que os resultados não aparecem e sua marca vai ficando envelhecida, diante da concorrência que não sai da mídia.
O que está acontecendo com o varejo regional é extremamente elucidativo. Enquanto as Casas Bahia anunciam suas ofertas em campanhas eficientes em mídia nacional, mesmo onde não têm lojas, com o objetivo de fixar sua marca para aterrissar confortavelmente num futuro próximo, a maioria das redes regionais de varejo continua apostando em campanhas medíocres - quando fazem -, criadas por houses, cuja única especialidade é obter grandes descontos nos planos de mídia, acreditando que essa economia besta é um grande negócio.Mais importante do que quanto custa ir para o ar é o que vai para o ar.
Portanto, está na hora dos profissionais de publicidade abandonarem esse discurso acovardado de que o negócio mudou e, aí sim, trabalhar para mudar aquilo no que o negócio se transformou: uma coisa amorfa, disforme, indefinida, mais preocupada em negar-se na sua essência do em propor ações ousadas e eficazes.
Afinal, o nosso negócio é propaganda. Se não acreditarmos nele, é melhor mudar de ramo.
nosso negócio é propaganda, texto do stalimir vieira
— que andou pela paraíba caçando níqueis, por repetidas vezes, envolvido em campanhas políticas de um esquemão onde, seria consôlo? certamente ele não foi um marcos valério.o negócio da propaganda é assim mesmo? profissionalmente, às vezes, somos usados para eleger o que está aí pra todo mundo ver. agora vamos ver se os eleitores e o povo – ah! como se fala em nome do povo – toma mesmo vergonha na cara e não reelege a corja toda e, principalmente, não elegendo novos pústulas. afinal, cada povo tem o governo que não merece.
segunda-feira, agosto 15, 2005
marlene bate à porta
“Em algum momento, quando finalmente saírem desse edifício, vocês, ou seus sucessores, podem querer tirar o meu nome da porta. Vocês podem querer chamar-se “Twain Rogers, Sawyer e FinnCia.” , Ájax Propaganda ou algo do tipo.
Por mim, tudo bem, se assim estiver bom para vocês.
Mas esperem que eu lhes diga quando eu exigirei que o meu nome seja retirado da porta.
Isso será no dia em que vocês passarem mais tempo tentando ganhar dinheiro do que fazendo propaganda.
Será no dia em que vocês perderem o sentimento de que nada do que vocês fazem é bom o suficiente.
Será no dia em que vocês abandonarem o desejo ardente de fazer um ótimo trabalho para seu próprio bem, independente do cliente ou do esforço necessário.
Será no dia em que vocês desistirem de alcançar, com palavras, sons e imagens, algo de novo, de memorável.
Será no dia em que vocês pararem de se dedicar diariamente à idéia, que é a razão de ser da Leo Burnett.
Será no dia em que vocês não forem mais o que Thoreau chamou de “empresa com consciência”, o que significa, para mim, uma empresa com homens e mulheres conscientes.
Será no dia em que vocês começarem a comprometer sua integridade, o que sempre foi a essência desta agência.
Será no dia em que vocês demonstrarem algum sinal de grosseria ou convencimento, perdendo então aquela sutil noção do lugar das coisas.
Será no dia em que as maçãs servirem apenas para comer (ou polir), e não mais fizerem parte da nossa personalidade.
Será no dia em que vocês começarem a falar mal das pessoas, em vez de criticar o trabalho em si.
Será no dia em que vocês começarem a acreditar que a eficiência e o espírito criativo podem ser delegados, no lugar de serem alimentados, estimulados, inspirados.
E se um dia, alguma coisa assim acontecer, garotos e garotas, eu devo
insistir para que vocês tirem o meu nome da porta. E, por Deus, ele será
tirado.
Mesmo que eu gaste a noite inteira andando de sala em sala.
Mas antes de ir embora, apagarei também o símbolo da estrela.
Queimarei todo o material de escritório.
Rasgarei alguns anúncios e roteiros, de passagem.
E jogarei todas as maçãs no meio da rua.
Vocês simplesmente não vão reconhecer o lugar na manhã seguinte.
Aí, terão de achar outro nome”.
anúncio da Leo Burnett , para o meio&mensagem nestes dias em que pior do que está vai ficar,
Por mim, tudo bem, se assim estiver bom para vocês.
Mas esperem que eu lhes diga quando eu exigirei que o meu nome seja retirado da porta.
Isso será no dia em que vocês passarem mais tempo tentando ganhar dinheiro do que fazendo propaganda.
Será no dia em que vocês perderem o sentimento de que nada do que vocês fazem é bom o suficiente.
Será no dia em que vocês abandonarem o desejo ardente de fazer um ótimo trabalho para seu próprio bem, independente do cliente ou do esforço necessário.
Será no dia em que vocês desistirem de alcançar, com palavras, sons e imagens, algo de novo, de memorável.
Será no dia em que vocês pararem de se dedicar diariamente à idéia, que é a razão de ser da Leo Burnett.
Será no dia em que vocês não forem mais o que Thoreau chamou de “empresa com consciência”, o que significa, para mim, uma empresa com homens e mulheres conscientes.
Será no dia em que vocês começarem a comprometer sua integridade, o que sempre foi a essência desta agência.
Será no dia em que vocês demonstrarem algum sinal de grosseria ou convencimento, perdendo então aquela sutil noção do lugar das coisas.
Será no dia em que as maçãs servirem apenas para comer (ou polir), e não mais fizerem parte da nossa personalidade.
Será no dia em que vocês começarem a falar mal das pessoas, em vez de criticar o trabalho em si.
Será no dia em que vocês começarem a acreditar que a eficiência e o espírito criativo podem ser delegados, no lugar de serem alimentados, estimulados, inspirados.
E se um dia, alguma coisa assim acontecer, garotos e garotas, eu devo
insistir para que vocês tirem o meu nome da porta. E, por Deus, ele será
tirado.
Mesmo que eu gaste a noite inteira andando de sala em sala.
Mas antes de ir embora, apagarei também o símbolo da estrela.
Queimarei todo o material de escritório.
Rasgarei alguns anúncios e roteiros, de passagem.
E jogarei todas as maçãs no meio da rua.
Vocês simplesmente não vão reconhecer o lugar na manhã seguinte.
Aí, terão de achar outro nome”.
anúncio da Leo Burnett , para o meio&mensagem nestes dias em que pior do que está vai ficar,
domingo, agosto 14, 2005
objetivo
a melhor coisa no dia dos pais é a gente ser filho. para o cursinho, em joão pessoa. um grande anúncio, hoje acordei modesto; e não era só porque de página.
sábado, agosto 13, 2005
criança esperança
"as classes empresariais afluentes têm pouco tempo para a caridade.desprezam cartas de pedidos, ridicularizam a própria existência de causas nobres, riem-se de dilemas morais. Mas, se houver uma equipe de filmagem e um repórter, afirmam ficar profundamente comovidos com todas as cartas que recebem, admitem investir uma parte apreciável do seu precioso tempo em causas que os tocam particularmente e falam das dificuldades morais das responsabilidade". publicitários que fazem anúncios pro-bonos seguem-lhes à risca.
sexta-feira, agosto 12, 2005
dia de finados. e agora, quem fará o trabalho limpo ?
a lage &magy encerra as portas hoje.
com mais de 35 anos de mercado, magy tem uma carreira pontuada pela prática da boa propaganda. ao jeito brasileiro magy acrescentou a precisão suíça de uma coerência impressionante na manutenção da qualidade dos seus trabalhos. sua propaganda tinha sofisticação que baste, nenhuma empolação, e bom gosto e eficiência por todos os poros. talvez por isso mesmo, nos tempos de hoje, não conseguiu manter-se no mercado e sua associação com o grupo talent acabou por ser shakesperiana.
como diz peter drucker, como sempre no mundo dos negócios as pequenas e até medias empresas estarão lutando apenas para sobreviver, o que é ainda mais crudívoro no universo da publicidade.
ao despedir-se magy tardiamente constata a falência do modelo atual de remuneração da propaganda e da impossibilidade de se manter uma agência funcionando com parâmetros mínimos de dignidade, qualidade e eficiência, coisa que a magy esbanjou.
diz que volta, após umas merecidas ferias junto a família, para a criação e ou planejamento.
o que é mais triste é que: fora do universo das badalhocas, fazendo um trabalho de qualidade já referida, a lage&magy não fará falta nenhuma. a vida continuará. como continua com toda esta propaganda de merda que andam fazendo por aí, preenchendo noutros níveis os ditames do sucesso aquilatados por outros valores.
a não ser para àqueles que acreditam minimamente que é possível fazer um bom trabalho, limpo em todos os sentidos – continuo otimista - o parece ser muito pouco ou nada para dar sustentação a uma agência, mais é de uma enormidade que deixa rombo no mercado.
fim do predicado “romântico” da propaganda ?legado de uma geração que foi corneado a torto a direito e a esquerda?
a lage&magy está morta. viva a boa propaganda.
com mais de 35 anos de mercado, magy tem uma carreira pontuada pela prática da boa propaganda. ao jeito brasileiro magy acrescentou a precisão suíça de uma coerência impressionante na manutenção da qualidade dos seus trabalhos. sua propaganda tinha sofisticação que baste, nenhuma empolação, e bom gosto e eficiência por todos os poros. talvez por isso mesmo, nos tempos de hoje, não conseguiu manter-se no mercado e sua associação com o grupo talent acabou por ser shakesperiana.
como diz peter drucker, como sempre no mundo dos negócios as pequenas e até medias empresas estarão lutando apenas para sobreviver, o que é ainda mais crudívoro no universo da publicidade.
ao despedir-se magy tardiamente constata a falência do modelo atual de remuneração da propaganda e da impossibilidade de se manter uma agência funcionando com parâmetros mínimos de dignidade, qualidade e eficiência, coisa que a magy esbanjou.
diz que volta, após umas merecidas ferias junto a família, para a criação e ou planejamento.
o que é mais triste é que: fora do universo das badalhocas, fazendo um trabalho de qualidade já referida, a lage&magy não fará falta nenhuma. a vida continuará. como continua com toda esta propaganda de merda que andam fazendo por aí, preenchendo noutros níveis os ditames do sucesso aquilatados por outros valores.
a não ser para àqueles que acreditam minimamente que é possível fazer um bom trabalho, limpo em todos os sentidos – continuo otimista - o parece ser muito pouco ou nada para dar sustentação a uma agência, mais é de uma enormidade que deixa rombo no mercado.
fim do predicado “romântico” da propaganda ?legado de uma geração que foi corneado a torto a direito e a esquerda?
a lage&magy está morta. viva a boa propaganda.
condolências 1
[Gil][gil.souza@barbusci.com.br][www.barbusci.com.br]
Magy! Qdo comecei na Lagy Magy , não imagina ficar 15 anos com vcs, onde presenciei grandes conquistas como as contas,Unibanco,H.Stern,Vivava,Tok & Stok, tenho muito a agradecer pelas experiências, e pelo profissional que sou hoje.....Tenho certeza que todas essa turbulência vai passar.....Sorte, Sucesso, Força, E pode contar comigo.....um grande abraço
21/07/2005 16:07
.[Patrizia][patriziascala@uol.com.br]
Cara Magy e queridos amigos da LageMagy, pelo jeito, vocês já inventaram um novo modelo de agência e, conhecendo o caráter e competência de todos, tenho certeza que será, mais uma vez, um sucesso. Estou torcendo. Beijos Patrizia
19/07/2005 11:15
[Rodrigo Toledo][rodrigotiagotoledo@yahoo.com]
Toda a forma de comunicação é válida. Eu li a matéria no jornal, recortei, colei em uma folha de papel e branco e passei a mesma para meus amigos aqui da agência. A verdadeira história que todos puderam ler foi fortemente confirmada pela redatora. Ela disse ter trabalhado na Tríade, e a situação pela qual ela, a redatora, pode presenciar foi parecida, senão a mesma da Magy. Ponto final nessa história.
15/07/2005 19:36
[Silvio Soledade][silviosoledade@terra.com.br]
Está claro que as agências devem rever seu papel principal. As que concentrarem seus esforços na comissão sobre veiculação sofrerão a achatamento dos valores que os clientes aprenderam a fazer. Tenho certeza que a Magy juntamente com sua equipe saberá enfrentar o momento, até porque competência ela tem de sobra. Estou torcendo!!!
15/07/2005 19:06
[Walter Lencina][marketing@omg.com.br][http://hotpeppermint.zip.net]
Também pasmei com a notícia, mas hoje tenho uma visão muito focada. Sabemos que uma coisa é publicidade, outra são as artes. Publicidade é negócio, sempre foi. Mas está na hora de aprendermos a fazer negócios de modo mais transparente, mais cooperativo, mais ético. Todos querem ganhar dinheiro honestamente - alguns desonestamente, é verdade -, mas deve haver critérios claros e justos. Por um lado, vários anunciantes se recusam a remunerar decentemente os serviços das agências - cujo know-how, no meu entender, vale muito mais que as campanhas propriamente feitas. Por outro, profissionais do meio, tanto de agências quanto de veículos, se atropelam de todo jeito, tentando tirar a maior lasca da cenoura. Este incidente mostra que está mais do que na hora de defendermos uma conduta moderna. E isso não é ilusão, é business. Espero que com seu pioneirismo e bom caráter usual você esteja iniciando esta conversa, Magy, pois alguém tem que fazer o trabalho limpo. Muita fé e força, guerreira.
[Lídice Salgot][lidicesalgot@sbt.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
A todos os queridos amigos da Lage minha solidariedade neste momento de tantos decisões e comentários ruins. É uma pena se a Lage Magy parar de exisir. Nunca me esqueço dos 9 anos que trabalhei aí. Foi uma grande escola para mim. Continuem e não deixem esta história de 35 anos acabar, amnhã é um novo dia e novos clientes virão.
15/07/2005 15:44
[Aristídes Engenheiro ]
É muito difícil falar da Magy. Até porque eu não conheço a Magy. Até porque não sou publicitário, sou engenheiro. Até porque entrei no blog errado. Desculpem.
[simone bastos][simone.mb@uol.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
Queridos Magy,Vaninha,Ricardo,Zeze,Joyce e todos dessa equipe maravilhosa....não desistam...se tem que ser assim,um modelo burro de agencia,um negócio....recomecem e vão em frente,a publicidade brasileira não pode ficar sem essas mentes e pessoas brilhantes !!!!
[Iris][iris_maria@uol.com.br]
Não sei se é o caso de uma simples revisão no modelo das agências ou de uma revisão na mente de todos os envolvidos. Atualmente, com a velocidade que as coisas mudam e se transformam, idéias, pessoas e modelos ficam obsoletos muito rápido. O mercado está cada vez mais canibalizado. A juventudo acha que tem razão em tudo e que a experiência dos mais velhos não serve para nada. Esquece que, como eles, os mais velhos e experientes também lêem, estão conectados e antenados em tudo o que acontece no mundo. Não desista. Não se você sente que ainda tem um papel a cumprir.
15/07/2005 09:19
[myriam sampaio][masampaio@globo.com]
Magy, Zezé, Ricardo, Joice. Estivemos juntos muitos anos, na década de 80. Mas, até hoje, me lembro de situações, cases de sucesso, "causos", campanhas maravilhosas. Isto não é de graça. É porque era muito gratificante trabalhar em meio a tanto profissionalismo, criatividade, competência, mas com vibração, alto astral e muita afetividade. Tanto que vários profisisonais que saíram, voltaram loguinho. Gente, uma agência assim pode acabar? Não só não pode, como tem todas as condições para criar um novo modelo que o que esta aí morreu e não quer aceitar! Pra terminar, registro minha indignação: nesse momento, em que a ética é o grande tema deste país, como pode parte da imprensa tratar de modo, no mínimo leviano e distorcido, uma questão que só diz respeito às pessoas envolvidas???? Bom, queridos, fico na maior torcida pra que aconteça o que for melhor pra vocês e pra toda equipe atual da Lage'Magy. Grande beijo
15/07/2005 01:34
[Mônica Fuchshuber][monica@monicafuchs.com.br][http://www.monicafuchs.com.br]
Magy, aprendi a e admirar quando ainda era estudante. Não saia do mercado, não desista!.. Monte sua agência novamente! O mercado precisa de modelos de boa conduta. Ainda mais agora que a publicidade tem aparecido na mídia de forma tão distorcida e bizarra. Boa sorte! Abraço, Mônica
15/07/2005 24:14
[Alberto Apolinario][aapolinario@yahoo.com.br][www.internetando.net]
Magy, você fazem parte da história da publicidade brasileira! Infelizmente, as circunstâncias de um modelo de negócio levou a esta crise. Tenho certeza de que de uma forma ou de outra. O mercado sinaliza e reconhece a sua postura, a sua conduta e seu sucesso! Torcemos por você, pelos profissionais que estão de aviso prévio e pela Agência! Sucesso! Vcs merecem!
14/07/2005 20:43
[Jorge Lima][jlpromkt@terra.com.br][www.jlcomunicacaoplena.com.br]
Estou longe do cenário de vcs, mas próximo da insensatez foraz que o mercado está atravessando, desta forma deixo uma palavra de apoio e conforto, lembrando que o melhor verbo que se pode utilizar em qualquer momento é: ACREDITAR. Acreditem sempre. saudações.
14/07/2005 20:05
[Sylvia Rodrigues][sylviae@fulljazz.com.br]
Magy e equipe, Estou torcendo por vcs.! A agência já passou por outras situações difíceis... Até hoje, qdo. passo na av. Angélica sinto saudades daquela época...meu 1ºemprego, que foi vinculado a entrada de um cliente q só descobrí qdo a ag. ganhou a conta do Baigon! Foi tão legal que anos + tarde voltei para a Lage! De lá pra cá aconteceram muitas coisas que só acrescentaram sabedoria e garra para ir adiante! Pôxa! de Lage Damann a Lage'Magy, muita coisa aconteceu, não é mesmo?Eu deixo o registro com plena convicção q esse estágio será só um momento para a tal da guinada para uma nova etapa. Lembre-se: não há progresso sem movimento. A-G-I-T-A!!!! um super beijo. Sylvia
14/07/2005 19:48
[Rosana Giannotti][rogiannotti@uol.com.br]
Magy, um dia voce me contratou por pensar e nao apenas fazer. O segredo ainda esta em continuarmos pensando o nosso negocio e nao meramente cumprimdo o que parece ser pedido. Sei que em breve voce nos dara uma resposta brilhante. Toda a sorte que voce merece. Um grande beijo!
14/07/2005 19:15
[Milvio Piacesi][milpiacesi@xbrasil.net]
Propaganda é direção e arte. É texto e contexto. É som e imagem. A soma de tudo chama-se criação. Criação é pensamento, inteligência, inspiração e momento. Acabar com a Lage Magy não é acabar com a pessoa jurídica. É acabar com a pessoa física. Uma mulher. Uma artista. Uma dama de idéias. Que faz parte da história da propaganda. Da nossa história. E por falar em história, vejam como são as coisas: a palavra mais atual hoje em dia é resistir. A mesma palavra que há séculos define o ser e a vida humana. Vamos, senhores, podem dizer que a Magy vai acabar... Porque ela vai acabar de começar...
14/07/2005 18:29
[celso barata][celsobarata@uol.com.br]
Reitero o que disse acima, sem assinatura: confio em seu sucesso!!!!!!!!
14/07/2005 17:58
[Mauro de Mello][mauro@journeycom.com.br][www.journeycom.com.br]
Magy, tenho acompanhado o noticiário sobre a situaçao de sua agência e sua preocupação / provocação sobre o atual modelo de agência. Tenho 22 anos de mercado e há bastante tempo compartilho da mesma preocupação. Gostaria de dar uma colaboração: você já ouviu falar na St. Luke's? Uma agência inglesa que surgiu em momento parecido com a situação da Lage Magy e propõe um modelo radicalmente novo, desde a estrutura societária, até o relacionamento com os clientes e a divisão de trabalho na agência. Tenho guardado um bom texto detelhando o modo de ser da St. Luke's. Vale a pena. Quem quiser saber mais, é só mandar um e-mail para mim. Infelizmente aqui o espaço é curto e não dá para enviar arquivos anexados. Torço por vocês e estou à disposição, afinal, minha empresa é novinha em folha e também surge com esta preocupação!
14/07/2005 17:57
Magy: sempre confiei em seu taco, depois que tive oportunidade de entrevistá-la algumas vezes para a Gazeta Mercantil, há uns 4 ou 5 anos. Tudo o que se fala é bobagem: confie que sua criatividade e talebnto será suficiente e vá em frente! Sucesso!
14/07/2005 17:56
[Luiz Raposo][luiz.raposo@salem.com.br]
Cara Magy e amigos da Lage'Magy. Praticamente comecei minha vida profissional na Lage, em meados dos anos 80. Naquela época, a agência era associada à BBDO e, sem dúvida, era reconhecida como uma das empresas mais vibrantes do país. Durante cinco anos, tive o privilégio de conviver e aprender com pessoas queridas e de muito talento, comandadas pelo Rony Lage. Atendi clientes como Du Pont, Alpargatas e Unilever. Hoje, 25 anos depois, vejo vocês diante de uma grande oportunidade de, novamente, se reinventarem (free again!). O mercado anda insatisfeito e questiona cada vez mais o modelo tradicional de agência. Esse é um fato comprovado. De um lado, agências acomodadas, presas a um modelo antigo de negócio e encurraladas pela queda de receita e de rentabilidade. De outro lado, clientes ávidos por encontrar novas respostas para seus problemas de comunicação, que também são novos. Os dias estão contatos para as agências que pensam como "corretor de espaço publicitário". Felicidades...
14/07/2005 17:46
[Luciana Finatti][lfinatti@traffic.com.br]
Magy, acompanho seu trabalho desde que era pequena e nem pensava em me tornar publicitária (não sei se vc lembra de mim, mas sou filha da Vera Lúcia Finatti que trabalhou com você por algum tempo, qdo a Lage ficava ainda na rua Lisboa), sou sua fã e peço que não desista nunca, nosso mercado precisa muito de pessoas como você. Bjs Lu
14/07/2005 17:22
[Tales de Angelo][tales_angelo@yahoo.com.br]
Olá Magy... foi com muita tristeza que vejo este momento. Eu que comecei na área impressa e depois busquei a internet pra procurar dar soluções cada vez maiores e que englobem as várias mídias, eu sempre vi a estrutura da Lage'Magy de uma forma múltipla e que sempre soube dar soluções ao invés de simplesmente entregar um trabalho bonitinho! Infelizmente neste mercado publicitário, as agências que fazem o que vocês fazem e pensam como vocês pensam são pouquíssimas. Vocês têm a essência que todo publicitário deveria gostar: buscar a satisfação dos clientes em primeiro lugar. E sempre que eu eu falo assim, poucos me reconhecem como diretor de arte que sou, mas para mim, uma solução vale muito mais do que um prêmio. E o prêmio de vocês é pensar sempre em dar soluções. Parabéns por não se venderem, parabéns pela estrutura que criaram e vocês passarão por essa e ainda trabalharemos juntos. Abraços e sorte!
14/07/2005 16:58
[Luciano Alves][luciano@campusmidia.com.br][www.campusmidia.com.br]
Em momentos de crise como este,porque não havaliar a sua independência.Competência, critaividade não estão disponíveis no mercado com tanta facilidade.Com certeza a lage Magy encontrará seu caminho. Boa Sorte
14/07/2005 16:54
[Marcello serpa][serpa@almapbbdo.com.br][http://lagemagy.blog.uol.com.br/]
Magy, você é maior que esse momento. Não desista, precisamos do seu talento e da sua força. Um beijo do fã, Marcello
14/07/2005 16:50
[wander levy][wander@formulagrey.com.br]
Oi, Magy. Começando pela sua pergunta: um novo modelo de agência deveria, necessariamente, ter o cérebro no comando. E não egos, como temos hoje. Foram estes egos que tornaram o negócio da propaganda um feirão de negociação. Na luta por aparecerem a qualquer custo, jogaram a taxa lá para baixo, usaram e abusaram dos fornecedores para viabilizarem os comerciais de clientes que jamais teriam bala para a mídia eletrônica, transformaram as concorrências em desfiles de luxo com layouts impressos, filmes acabados, etc. Do lado do cliente, a história é bem pior. Começa com um fato gravíssimo: não temos clientes. Temos um monte de empregados de multinacionais que fingem que mandam alguma coisa enquanto a gente fige que faz alguma coisa. Não existe mais o dono da Bombril, o dono da Cica, o dono da Tostines, só para citar alguns donos que aprovaram campanhas memoráveis. Tem excesso de MBA e falta de colhões. Mesmo assim, precisamos de resistentes como você. Não nos abandone. Beijo
14/07/2005 16:10
[cacá sganzerla][carlos.sganzerla]
Magy. Acompanho seu trabalho há mais de 39 anos. Na última vez que nos encontramos vc não me reconheceu. Coisas de nossa vida. É insuportável a idéia de não tê-la mais na criação publicitária brasileira. A mediocridade média atual deveria ter sido considerada antes de tentarem destruir sua agência. Não sei com qual modêlo, mas, por favor, não nos abandone. Não haverá mais propaganda sem talentos com o seu. Cacá Sganzerla
14/07/2005 15:19
[Flamarion de Cerqueira Reis][flamarionreis@gmail.com]
Eu acredito que as agências de propaganda necessitam mesmo é passar por uma transformação. Assistir a propaganda pode ser interessante pra nós, publicitários, mas o que percebo é que os consumidores estão cansados de tanta publicidade (e o pior... tanta publicidade e poucas que ainda são criativas). Afinal de contas, se eles não estivessem tão cansados, os controles remotos da vida não fariam tanto sucesso. O que vemos hoje é a busca, por parte dos anunciantes, em outros meios de se conseguir despertar e prender a atenção do target. Acredito, que uma agência deve ampliar seu leque de serviços. Deixar de ser uma mera fazedora de anúncios e passar a fazer uso da criatividade e da sua essência e mais, oferecer a seus clientes outras opções de mostrar e vender seus produtos como eventos, promoção, customização, no-break, no-mídia, e tantos outros, se transformando em uma empresa de soluções em comunicação. Acredito mesmo que seja por aí... que anda a humanidade.
14/07/2005 15:04
[Paulo Samá][paulo@newport.com.br][www.newport.com.br]
Magy. Choca bastante ver o momento que você - e também a propaganda - está passando. O problema, na minha opinião, não está no formato atual, mas sim nos profissionais, que teimam em esquecer que somos apenas prestadores de serviços, e não rock stars ou astros de cinema. A maioria das agências grandes passa um pouco dos limites em sua postura, tanto em relação a clientes, como em relação às equipes. Sou redator e professor de criação numa universidade e, pelo que ouço de alunos e também pelo que já passei, os "acessos" de estrelismo estão cada vez mais absurdos. Pessoas que só se preocupam em destroçar as esperanças de garotos e até o trabalho dos mais experientes, só porque têm meia dúzia de prêmios; pessoas que se dão ao luxo de colocar o próprio cliente abaixo de seus egos inflados. Será que não é o momento de lembrar que nossa profissão não é mais nem menos digna que a de um catador de papel, por exemplo? Espero que tudo dê certo pra ti. Paulo Samá - Redator - Newport Propaganda
14/07/2005 14:59
[Jun Tomikawa][jtomikawa@hotmail.com]
Caros, penso que o atual modelo de agência de propaganda está totalmente condenado. A maioria dos anunciantes já percebeu que não há lógica nenhuma na comissão de 20% sobre a veiculação. Fora o BV, um mensalão institucionalizado. Se não revermos a forma como nos relacionamos com clientes e veículos, corremos o risco de perder ainda mais mercado para produtoras de eventos, de vídeo, bureaus, etc... É um absurdo não cobrarmos pelo que a agência oferece de diferente: criatividade no planejamento de campanhas e sua criação efetiva. Afinal, quanto vale um slogan como o da 51? Talvez o Nizan Guanaes tenha razão e o modelo da sua África seja o futuro. Mas penso que outras alternativas também são possíveis. Cabe a nós publicitários reinventarmos o meio. Quem sabe a própria Lage|Magy não possa ser esse divisor de águas? Abraços a todos!
14/07/2005 14:44
[Eliana][eliana.rocca@terra.com.br]
Como sobrevive uma agência? Como ela é remunerada? Como quantificar criatividade? Pelo resultado nas vendas? O trabalho de uma agência vai além de criar campanhas, produzir e veicular anúncios. Poucos publicitários como a Magy, que fizeram a história da propaganda brasileira, com certeza têm muito a compartilhar sobre o nível de envolvimento e trabalho duro que são necessários para se fazer boa propaganda. Sobre o formato do futuro, não sei. Só sei que é necessário dar o devido valor ao trabalho de uma equipe que pensa, avalia o mercado, se aprofunda nos problemas do cliente, questiona, pesquisa, pensa mais um tanto, quebra a cabeça buscando soluções, até finalmente chegar a um trabalho criativo de qualidade. Os anunciantes deveriam ter a noção exata do que é o trabalho de uma agência. Infelizmente, ainda se pensa que uma agência se faz com oba-oba e photoshop. Espero que o futuro seja feito de profissionais conscientes, éticos, apaixonados e um pouco menos gananciosos.
14/07/2005 14:41
[Carlos Castelo Branco][castelo@castelorama.com.br]
Deveríamos pegar nosso laptops e ir trabalhar nos respectivos home-offices. Melhoria o trânsito, a qualidade do ar e principalmente aquele negócio de ficar na agência até 11 da noite jogando counter-strike no computador pra dizer que tá trabalhando.
14/07/2005 14:27
[José Jesus de Moraes][jesus@giacometti.com.br]
Desejo a Lage Magy que ela consiga reencontrar seu caminho e que volte a ser aquela grande e acolhedora agencia de publicidade que todos nos aprendemos a gostar e respeitar. Espero que a Magy, com suas Grandes e Boas Ideiais, consiga superar mais está fase e que isso seja mais um motivo para o fortalecimento desta pessoa, tão forte que éla é. Um Abraço e (Boa Sorte)
14/07/2005 14:25
[Emerson Niide][emerson@browserorbita.com.br]
Bom, com sociedade ou não, a Lage'Magy continua tendo talento. Essa mídia gratuita que a agência tá levando bem que podia ajudar, né? :) Abs, boa sorte!
14/07/2005 14:14
[Anderson Peretiatko][anderson@novacombrasil.com.br]
"Crise? Sou contra." Agora é hora de todos da LAGE|MAGE mostrarem a força deste mote, e "não se deixarem levar por essa onda que ronda vocês". Força a todos. Força Mage.
14/07/2005 14:13
[Carolina Costa][carol_bezerracosta@yahoo.com.br]
É um momento muito díficil, eu que desde que me conheço por gente, vivi cada momento da Lage, isso a exatamente 21 anos, conhecendo várias pessoas maravilhosas que passaram pela Lage, e pricipalmente o meu pai... Airton!` É muito triste ver que uma empresa tão criativa e ousada está passando por um momento tão difícil e complicado.... eu que por um certo período tive a oportunidade de conhecer como funciona a estrutura da Lage e realmente me apaixonei por essa empresa maravilhosa!!!!!!!! Vamos pensar que tudo é momento, e este momento vai passar, e principalmente você Magy, vai dar a volta por cima e provar pra todo mundo o quanto você e sua empresa é importante para o mercado publicitário! Que Deus abençoe você Magy e principalmente a todos os seus funcionários que com certeza estão passando por um momento tanto delicado. Abraços Carol
14/07/2005 14:08
[Maurício Albert Schmidt][mauricio.albert@itelefonica.com.br]
Magy, Nos momentos de crise econômica, nós publicitários pedimos aos anunciantes que invistam em propaganda. Agora é a Lage Magy quem está passando por um momento delicado. Talvez exista alguma possibilidade de ajuda da parte dos próprios anunciantes. Da minha parte(um mero redator), você também poderá contar com o meu apoio. E não esqueça, os sapos só andam pra frente! Maurício
14/07/2005 14:08
[Ivan Malusá Romanini][ivan_pira@yahoo.com.br]
Acredite: Com crise, se cresce.
14/07/2005 13:48
[Alexander Colaneri][alex-col@hotmail.com]
Olá Magy! Realmente é uma situação que não tem explicação. Não tem explicação porque competência e criatividade a vocês nunca faltou. Você e sua equipe sempre foram e serão motivo de orgulho para o mercado publicitário. Mas por um lado pode ser uma oportunidade de transformação. Vimos em Cannes agora um aviso do "tsunami de mudanças" que estão por vir. Talvez seja hora de assumir 100% o controle do que é seu e não ficar mais arraigada a grandes corporações que, mesmo no setor de Comunicação, conhecido por sua ousadia e agilidade, ainda pecam por serem lentas em relação a mudanças. Que Deus ilumine ainda mais o seu caminho e tenho certeza que o futuro vai lhe sorrir muito, assim como nós sorrimos e nos emocionamos sempre com seu trabalho.
14/07/2005 13:33
[Renato Frigo][renatofrigo@gmail.com][http://www.frigo.com.br]
Magy...antes de tudo...parabens pelo trabalho realizado nos ultimos 35 anos...e parabens pelos anos que estao por vir. Com certeza estamos na era da ruptura dos costumes e no meio dessa crise existe uma grande oportunidade que poucos estao aproveitando... A forma como isso vai se definir ainda não é precisa, mas podemos ver um pouquinho de luz no final do tunel... O modelo a se criar vai mostrar que cliente e agencia vao atuar de maneira mais segmentada, sem o conceito de conta, o job será pago na medida em que for feito e isso levará as agencias a atuarem mais como as produtoras de hoje. Acredito que o caminho para um novo formato está nas novas tecnologias tendo como carro chefe a Internet. Investir em tecnologia, segmentacao e trabalhar o cliente como um funcionario da agencia sao algumas mudancas que podem ajudar muito. Abracos Renato Frigo
14/07/2005 13:32
[Alexandre Mastorillo][masto@imagemcia.com.br][www.imagemcia.com.br]
Magy as vezes temos que parar e pensar e no momento que fazemos isso ocorrem as mudanças. A coragem de mudar pertencem as pessoas como você. O melhor está por vir...abraço.
14/07/2005 11:34
[Edivaldo Dantas][edivaldo@adstudio.com.br]
Sinto-me triste. Por 17 anos fiz parte da história da Lage Magy. “Caninha 51”, Du Pont, Gillette, Caloi, etc., outros grandes anunciantes também passaram pelas mãos criativas dos profissionais que fizeram e “ainda” fazem parte da Lage Magy. Faxineira, manutenção, checking, faturamento, tesouraria, mídia, atendimento, criação, todos sem exceção construíram uma grande agência ao longo destes quase 35 anos. Deixar de valorizar e respeitar a sua história, os que escreveram e os que irão escrever os próximos anos é dar um tiro no próprio pé. Todos estão falando da Lage Magy, más esquecendo dos que fizeram a Lage magy. Estou falando do principal capital de qualquer empresa: “OS FUNCIONÁRIOS”. Sim eles mesmos. Não se esqueçam deles, que quando deixam de ser respeitados vão embora e lavam consigo a “criatividade e alegria” e em alguns casos levam até o cliente, tirando involuntariamente dos que ficam um pouco do “tesão” de vestir a camisa. Nem só de dinheiro vive o ser humano.
14/07/2005 10:47
[Patrícia Ribeiro][priscillasantana@ig.com.br]
Magy, tudo na vida se transforma. Para mim uma empresa que construiu, e fez uma das marcas tao importante do mercado, como Caninha 51, nao pode simplesmente fechar.Temos momentos dificeis na vida, acredito e sempre admirei sua personalidade, profissionalismo e criatividade. Talvez tenha chegado a hora de voce renovar a estrutura funcional da Lage, tanto criativa como de negocios. Eu acredito que voce consiga passar por esta fase com grande maestria e brilho. Deus nao da o frio mais forte que o cobertor. Acredite e tenha fe, pois tudo que passamos, e para nosso crescimento. Se caiamos e porque temos força para levantar. Deus te abençoe. Priscilla.
14/07/2005 10:32
[José Carlos][lage@imagemcia.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
Magy; Você é uma vencedora. Todos nós sabemos da importância da agência na construção das principais marcas do mercado brasileiro.Muita gente boa, que hj trabalha no mercado publicitário,passou pela Lage Magy.Enfim poucas agências tem a maturidade e o conhecimento de vcs.Este é um momento de reflexão e luta.Como disse Josiel Bastos neste blog, "Não existe pedra no seu caminho que vc não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento" Siga em frente.
14/07/2005 10:28
[Maurício Alcântara][maucantara@uol.com.br]
Tenho muito pouco tempo de vivência no mercado publicitário, mas este pouco tempo sempre houve muita simpatia pela Lage'Magy. Fiquei muito triste quando li sobre o que estava ocorrendo, e torço para que vocês tenham força para dar a volta por cima e consigam reconstruir uma nova alternativa em um mercado cada vez mais decadente e sem brilho. Forte abraço!
13/07/2005 23:55
[Danilo Vargas][danilo.vargas@terra.com.br]
Nestes momentos podemos distinguir os amigos dos interesseiros, conheço ao longo do tempo o trabalho de vocês e o respeito adquirido com muito esforço e competência. A Lage Magy não é simplesmente o nome de uma agência de propaganda, é um referêncial para estudantes e profissionais da área de comunicação...trata-se de uma "GRIFE" da propaganda brasileira! Não esmoreçam e não se entreguem....mesmo que seja necessário bater nas portas das empresas, a história da Lage Magy permite e endossa essa atitude! Conte comigo! Danilo Vargas
13/07/2005 22:46
[Josiel Bastos][josielbastos@ig.com.br]
A Pedra O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura... E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe “pedra” no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. A Lage pode ir, mas oque fazia a diferença continua... Vocês profissionais.
13/07/2005 21:55
[thiago vinhatico][vinhatico@hotmail.com][http://tvinhatico.vila.bol.com.br]
É simplesmente lamentável e deixa muitas perguntas no ar, uma agência do porte da Lagy Magy não pode apenas fechar as portas ou esperar a boa vontade de uma coligada, onde esta o respeito aos profissionais e a própria agência em um mata mata destes? Não estou a par de todo o ocorrido mas acredito que logo todo este pesadelo terá passado e tudo terá mudado e com certeza para melhor. Pessoal não desanimem por pior que possa parecer esta situação tão singular é um bom momento para averiguar quem são os verdadeiros amigos e as pessoas que torcem pela felicidade de todos.
13/07/2005 21:43
[Daniel Zipman][daniel.zipman@cll.com.br]
Não, isto não pode terminar assim. A Lage Magy faz parte da minha história, desenvolvendo campanhas importantes para meu pai, e muitos anos depois para empresas em que trabalhei, auxiliando com sua criatividade no sucesso dos produtos e marcas que já gerenciei, e muito mais importante do que isso, faz parte da história da propaganda Brasileira. Magy, conto com você, sua equipe e sua agência por muito tempo mais....
13/07/2005 21:10
[Gloria Di Monaco][gloria@navigators.com.br]
querida Magy...acho que essa história não pode terminar assim. não sei bem o que está acontecendo, mas pelo pouco que eu li e pelo sei de você e de sua incrível equipe...eu só posso dizer: gritem, esperneiem, lutem...tem que ter uma saída e acho que o mercado publicitário vai ficar muito mais pobre sem vocês.
13/07/2005 18:57
[Rosely Coimbra][roselycoimbra@franceschini.com.br]
Caras Eu acho que estamos vivenciando um momento histórico muito importante e como toda a história , ela é cíclica, parece-me que a Inquisição chegou em nossas mídias, de tal forma irresponsáveis , sem ter a mínima idéia de seu papel social, que o atributo "exdruchula" é muito brando... Quanto ao formato das agencias de hoje, voces sabem minha opinião, elas estão no começo(infelizmente) do seu fim, como todo império na beira da falência, os movimentos são de destruição do novo que está surgindo, abrindo caminho para uma nova época e novos formatos. Meninas, resistam e contem conosco beijos
Magy! Qdo comecei na Lagy Magy , não imagina ficar 15 anos com vcs, onde presenciei grandes conquistas como as contas,Unibanco,H.Stern,Vivava,Tok & Stok, tenho muito a agradecer pelas experiências, e pelo profissional que sou hoje.....Tenho certeza que todas essa turbulência vai passar.....Sorte, Sucesso, Força, E pode contar comigo.....um grande abraço
21/07/2005 16:07
.[Patrizia][patriziascala@uol.com.br]
Cara Magy e queridos amigos da LageMagy, pelo jeito, vocês já inventaram um novo modelo de agência e, conhecendo o caráter e competência de todos, tenho certeza que será, mais uma vez, um sucesso. Estou torcendo. Beijos Patrizia
19/07/2005 11:15
[Rodrigo Toledo][rodrigotiagotoledo@yahoo.com]
Toda a forma de comunicação é válida. Eu li a matéria no jornal, recortei, colei em uma folha de papel e branco e passei a mesma para meus amigos aqui da agência. A verdadeira história que todos puderam ler foi fortemente confirmada pela redatora. Ela disse ter trabalhado na Tríade, e a situação pela qual ela, a redatora, pode presenciar foi parecida, senão a mesma da Magy. Ponto final nessa história.
15/07/2005 19:36
[Silvio Soledade][silviosoledade@terra.com.br]
Está claro que as agências devem rever seu papel principal. As que concentrarem seus esforços na comissão sobre veiculação sofrerão a achatamento dos valores que os clientes aprenderam a fazer. Tenho certeza que a Magy juntamente com sua equipe saberá enfrentar o momento, até porque competência ela tem de sobra. Estou torcendo!!!
15/07/2005 19:06
[Walter Lencina][marketing@omg.com.br][http://hotpeppermint.zip.net]
Também pasmei com a notícia, mas hoje tenho uma visão muito focada. Sabemos que uma coisa é publicidade, outra são as artes. Publicidade é negócio, sempre foi. Mas está na hora de aprendermos a fazer negócios de modo mais transparente, mais cooperativo, mais ético. Todos querem ganhar dinheiro honestamente - alguns desonestamente, é verdade -, mas deve haver critérios claros e justos. Por um lado, vários anunciantes se recusam a remunerar decentemente os serviços das agências - cujo know-how, no meu entender, vale muito mais que as campanhas propriamente feitas. Por outro, profissionais do meio, tanto de agências quanto de veículos, se atropelam de todo jeito, tentando tirar a maior lasca da cenoura. Este incidente mostra que está mais do que na hora de defendermos uma conduta moderna. E isso não é ilusão, é business. Espero que com seu pioneirismo e bom caráter usual você esteja iniciando esta conversa, Magy, pois alguém tem que fazer o trabalho limpo. Muita fé e força, guerreira.
[Lídice Salgot][lidicesalgot@sbt.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
A todos os queridos amigos da Lage minha solidariedade neste momento de tantos decisões e comentários ruins. É uma pena se a Lage Magy parar de exisir. Nunca me esqueço dos 9 anos que trabalhei aí. Foi uma grande escola para mim. Continuem e não deixem esta história de 35 anos acabar, amnhã é um novo dia e novos clientes virão.
15/07/2005 15:44
[Aristídes Engenheiro ]
É muito difícil falar da Magy. Até porque eu não conheço a Magy. Até porque não sou publicitário, sou engenheiro. Até porque entrei no blog errado. Desculpem.
[simone bastos][simone.mb@uol.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
Queridos Magy,Vaninha,Ricardo,Zeze,Joyce e todos dessa equipe maravilhosa....não desistam...se tem que ser assim,um modelo burro de agencia,um negócio....recomecem e vão em frente,a publicidade brasileira não pode ficar sem essas mentes e pessoas brilhantes !!!!
[Iris][iris_maria@uol.com.br]
Não sei se é o caso de uma simples revisão no modelo das agências ou de uma revisão na mente de todos os envolvidos. Atualmente, com a velocidade que as coisas mudam e se transformam, idéias, pessoas e modelos ficam obsoletos muito rápido. O mercado está cada vez mais canibalizado. A juventudo acha que tem razão em tudo e que a experiência dos mais velhos não serve para nada. Esquece que, como eles, os mais velhos e experientes também lêem, estão conectados e antenados em tudo o que acontece no mundo. Não desista. Não se você sente que ainda tem um papel a cumprir.
15/07/2005 09:19
[myriam sampaio][masampaio@globo.com]
Magy, Zezé, Ricardo, Joice. Estivemos juntos muitos anos, na década de 80. Mas, até hoje, me lembro de situações, cases de sucesso, "causos", campanhas maravilhosas. Isto não é de graça. É porque era muito gratificante trabalhar em meio a tanto profissionalismo, criatividade, competência, mas com vibração, alto astral e muita afetividade. Tanto que vários profisisonais que saíram, voltaram loguinho. Gente, uma agência assim pode acabar? Não só não pode, como tem todas as condições para criar um novo modelo que o que esta aí morreu e não quer aceitar! Pra terminar, registro minha indignação: nesse momento, em que a ética é o grande tema deste país, como pode parte da imprensa tratar de modo, no mínimo leviano e distorcido, uma questão que só diz respeito às pessoas envolvidas???? Bom, queridos, fico na maior torcida pra que aconteça o que for melhor pra vocês e pra toda equipe atual da Lage'Magy. Grande beijo
15/07/2005 01:34
[Mônica Fuchshuber][monica@monicafuchs.com.br][http://www.monicafuchs.com.br]
Magy, aprendi a e admirar quando ainda era estudante. Não saia do mercado, não desista!.. Monte sua agência novamente! O mercado precisa de modelos de boa conduta. Ainda mais agora que a publicidade tem aparecido na mídia de forma tão distorcida e bizarra. Boa sorte! Abraço, Mônica
15/07/2005 24:14
[Alberto Apolinario][aapolinario@yahoo.com.br][www.internetando.net]
Magy, você fazem parte da história da publicidade brasileira! Infelizmente, as circunstâncias de um modelo de negócio levou a esta crise. Tenho certeza de que de uma forma ou de outra. O mercado sinaliza e reconhece a sua postura, a sua conduta e seu sucesso! Torcemos por você, pelos profissionais que estão de aviso prévio e pela Agência! Sucesso! Vcs merecem!
14/07/2005 20:43
[Jorge Lima][jlpromkt@terra.com.br][www.jlcomunicacaoplena.com.br]
Estou longe do cenário de vcs, mas próximo da insensatez foraz que o mercado está atravessando, desta forma deixo uma palavra de apoio e conforto, lembrando que o melhor verbo que se pode utilizar em qualquer momento é: ACREDITAR. Acreditem sempre. saudações.
14/07/2005 20:05
[Sylvia Rodrigues][sylviae@fulljazz.com.br]
Magy e equipe, Estou torcendo por vcs.! A agência já passou por outras situações difíceis... Até hoje, qdo. passo na av. Angélica sinto saudades daquela época...meu 1ºemprego, que foi vinculado a entrada de um cliente q só descobrí qdo a ag. ganhou a conta do Baigon! Foi tão legal que anos + tarde voltei para a Lage! De lá pra cá aconteceram muitas coisas que só acrescentaram sabedoria e garra para ir adiante! Pôxa! de Lage Damann a Lage'Magy, muita coisa aconteceu, não é mesmo?Eu deixo o registro com plena convicção q esse estágio será só um momento para a tal da guinada para uma nova etapa. Lembre-se: não há progresso sem movimento. A-G-I-T-A!!!! um super beijo. Sylvia
14/07/2005 19:48
[Rosana Giannotti][rogiannotti@uol.com.br]
Magy, um dia voce me contratou por pensar e nao apenas fazer. O segredo ainda esta em continuarmos pensando o nosso negocio e nao meramente cumprimdo o que parece ser pedido. Sei que em breve voce nos dara uma resposta brilhante. Toda a sorte que voce merece. Um grande beijo!
14/07/2005 19:15
[Milvio Piacesi][milpiacesi@xbrasil.net]
Propaganda é direção e arte. É texto e contexto. É som e imagem. A soma de tudo chama-se criação. Criação é pensamento, inteligência, inspiração e momento. Acabar com a Lage Magy não é acabar com a pessoa jurídica. É acabar com a pessoa física. Uma mulher. Uma artista. Uma dama de idéias. Que faz parte da história da propaganda. Da nossa história. E por falar em história, vejam como são as coisas: a palavra mais atual hoje em dia é resistir. A mesma palavra que há séculos define o ser e a vida humana. Vamos, senhores, podem dizer que a Magy vai acabar... Porque ela vai acabar de começar...
14/07/2005 18:29
[celso barata][celsobarata@uol.com.br]
Reitero o que disse acima, sem assinatura: confio em seu sucesso!!!!!!!!
14/07/2005 17:58
[Mauro de Mello][mauro@journeycom.com.br][www.journeycom.com.br]
Magy, tenho acompanhado o noticiário sobre a situaçao de sua agência e sua preocupação / provocação sobre o atual modelo de agência. Tenho 22 anos de mercado e há bastante tempo compartilho da mesma preocupação. Gostaria de dar uma colaboração: você já ouviu falar na St. Luke's? Uma agência inglesa que surgiu em momento parecido com a situação da Lage Magy e propõe um modelo radicalmente novo, desde a estrutura societária, até o relacionamento com os clientes e a divisão de trabalho na agência. Tenho guardado um bom texto detelhando o modo de ser da St. Luke's. Vale a pena. Quem quiser saber mais, é só mandar um e-mail para mim. Infelizmente aqui o espaço é curto e não dá para enviar arquivos anexados. Torço por vocês e estou à disposição, afinal, minha empresa é novinha em folha e também surge com esta preocupação!
14/07/2005 17:57
Magy: sempre confiei em seu taco, depois que tive oportunidade de entrevistá-la algumas vezes para a Gazeta Mercantil, há uns 4 ou 5 anos. Tudo o que se fala é bobagem: confie que sua criatividade e talebnto será suficiente e vá em frente! Sucesso!
14/07/2005 17:56
[Luiz Raposo][luiz.raposo@salem.com.br]
Cara Magy e amigos da Lage'Magy. Praticamente comecei minha vida profissional na Lage, em meados dos anos 80. Naquela época, a agência era associada à BBDO e, sem dúvida, era reconhecida como uma das empresas mais vibrantes do país. Durante cinco anos, tive o privilégio de conviver e aprender com pessoas queridas e de muito talento, comandadas pelo Rony Lage. Atendi clientes como Du Pont, Alpargatas e Unilever. Hoje, 25 anos depois, vejo vocês diante de uma grande oportunidade de, novamente, se reinventarem (free again!). O mercado anda insatisfeito e questiona cada vez mais o modelo tradicional de agência. Esse é um fato comprovado. De um lado, agências acomodadas, presas a um modelo antigo de negócio e encurraladas pela queda de receita e de rentabilidade. De outro lado, clientes ávidos por encontrar novas respostas para seus problemas de comunicação, que também são novos. Os dias estão contatos para as agências que pensam como "corretor de espaço publicitário". Felicidades...
14/07/2005 17:46
[Luciana Finatti][lfinatti@traffic.com.br]
Magy, acompanho seu trabalho desde que era pequena e nem pensava em me tornar publicitária (não sei se vc lembra de mim, mas sou filha da Vera Lúcia Finatti que trabalhou com você por algum tempo, qdo a Lage ficava ainda na rua Lisboa), sou sua fã e peço que não desista nunca, nosso mercado precisa muito de pessoas como você. Bjs Lu
14/07/2005 17:22
[Tales de Angelo][tales_angelo@yahoo.com.br]
Olá Magy... foi com muita tristeza que vejo este momento. Eu que comecei na área impressa e depois busquei a internet pra procurar dar soluções cada vez maiores e que englobem as várias mídias, eu sempre vi a estrutura da Lage'Magy de uma forma múltipla e que sempre soube dar soluções ao invés de simplesmente entregar um trabalho bonitinho! Infelizmente neste mercado publicitário, as agências que fazem o que vocês fazem e pensam como vocês pensam são pouquíssimas. Vocês têm a essência que todo publicitário deveria gostar: buscar a satisfação dos clientes em primeiro lugar. E sempre que eu eu falo assim, poucos me reconhecem como diretor de arte que sou, mas para mim, uma solução vale muito mais do que um prêmio. E o prêmio de vocês é pensar sempre em dar soluções. Parabéns por não se venderem, parabéns pela estrutura que criaram e vocês passarão por essa e ainda trabalharemos juntos. Abraços e sorte!
14/07/2005 16:58
[Luciano Alves][luciano@campusmidia.com.br][www.campusmidia.com.br]
Em momentos de crise como este,porque não havaliar a sua independência.Competência, critaividade não estão disponíveis no mercado com tanta facilidade.Com certeza a lage Magy encontrará seu caminho. Boa Sorte
14/07/2005 16:54
[Marcello serpa][serpa@almapbbdo.com.br][http://lagemagy.blog.uol.com.br/]
Magy, você é maior que esse momento. Não desista, precisamos do seu talento e da sua força. Um beijo do fã, Marcello
14/07/2005 16:50
[wander levy][wander@formulagrey.com.br]
Oi, Magy. Começando pela sua pergunta: um novo modelo de agência deveria, necessariamente, ter o cérebro no comando. E não egos, como temos hoje. Foram estes egos que tornaram o negócio da propaganda um feirão de negociação. Na luta por aparecerem a qualquer custo, jogaram a taxa lá para baixo, usaram e abusaram dos fornecedores para viabilizarem os comerciais de clientes que jamais teriam bala para a mídia eletrônica, transformaram as concorrências em desfiles de luxo com layouts impressos, filmes acabados, etc. Do lado do cliente, a história é bem pior. Começa com um fato gravíssimo: não temos clientes. Temos um monte de empregados de multinacionais que fingem que mandam alguma coisa enquanto a gente fige que faz alguma coisa. Não existe mais o dono da Bombril, o dono da Cica, o dono da Tostines, só para citar alguns donos que aprovaram campanhas memoráveis. Tem excesso de MBA e falta de colhões. Mesmo assim, precisamos de resistentes como você. Não nos abandone. Beijo
14/07/2005 16:10
[cacá sganzerla][carlos.sganzerla]
Magy. Acompanho seu trabalho há mais de 39 anos. Na última vez que nos encontramos vc não me reconheceu. Coisas de nossa vida. É insuportável a idéia de não tê-la mais na criação publicitária brasileira. A mediocridade média atual deveria ter sido considerada antes de tentarem destruir sua agência. Não sei com qual modêlo, mas, por favor, não nos abandone. Não haverá mais propaganda sem talentos com o seu. Cacá Sganzerla
14/07/2005 15:19
[Flamarion de Cerqueira Reis][flamarionreis@gmail.com]
Eu acredito que as agências de propaganda necessitam mesmo é passar por uma transformação. Assistir a propaganda pode ser interessante pra nós, publicitários, mas o que percebo é que os consumidores estão cansados de tanta publicidade (e o pior... tanta publicidade e poucas que ainda são criativas). Afinal de contas, se eles não estivessem tão cansados, os controles remotos da vida não fariam tanto sucesso. O que vemos hoje é a busca, por parte dos anunciantes, em outros meios de se conseguir despertar e prender a atenção do target. Acredito, que uma agência deve ampliar seu leque de serviços. Deixar de ser uma mera fazedora de anúncios e passar a fazer uso da criatividade e da sua essência e mais, oferecer a seus clientes outras opções de mostrar e vender seus produtos como eventos, promoção, customização, no-break, no-mídia, e tantos outros, se transformando em uma empresa de soluções em comunicação. Acredito mesmo que seja por aí... que anda a humanidade.
14/07/2005 15:04
[Paulo Samá][paulo@newport.com.br][www.newport.com.br]
Magy. Choca bastante ver o momento que você - e também a propaganda - está passando. O problema, na minha opinião, não está no formato atual, mas sim nos profissionais, que teimam em esquecer que somos apenas prestadores de serviços, e não rock stars ou astros de cinema. A maioria das agências grandes passa um pouco dos limites em sua postura, tanto em relação a clientes, como em relação às equipes. Sou redator e professor de criação numa universidade e, pelo que ouço de alunos e também pelo que já passei, os "acessos" de estrelismo estão cada vez mais absurdos. Pessoas que só se preocupam em destroçar as esperanças de garotos e até o trabalho dos mais experientes, só porque têm meia dúzia de prêmios; pessoas que se dão ao luxo de colocar o próprio cliente abaixo de seus egos inflados. Será que não é o momento de lembrar que nossa profissão não é mais nem menos digna que a de um catador de papel, por exemplo? Espero que tudo dê certo pra ti. Paulo Samá - Redator - Newport Propaganda
14/07/2005 14:59
[Jun Tomikawa][jtomikawa@hotmail.com]
Caros, penso que o atual modelo de agência de propaganda está totalmente condenado. A maioria dos anunciantes já percebeu que não há lógica nenhuma na comissão de 20% sobre a veiculação. Fora o BV, um mensalão institucionalizado. Se não revermos a forma como nos relacionamos com clientes e veículos, corremos o risco de perder ainda mais mercado para produtoras de eventos, de vídeo, bureaus, etc... É um absurdo não cobrarmos pelo que a agência oferece de diferente: criatividade no planejamento de campanhas e sua criação efetiva. Afinal, quanto vale um slogan como o da 51? Talvez o Nizan Guanaes tenha razão e o modelo da sua África seja o futuro. Mas penso que outras alternativas também são possíveis. Cabe a nós publicitários reinventarmos o meio. Quem sabe a própria Lage|Magy não possa ser esse divisor de águas? Abraços a todos!
14/07/2005 14:44
[Eliana][eliana.rocca@terra.com.br]
Como sobrevive uma agência? Como ela é remunerada? Como quantificar criatividade? Pelo resultado nas vendas? O trabalho de uma agência vai além de criar campanhas, produzir e veicular anúncios. Poucos publicitários como a Magy, que fizeram a história da propaganda brasileira, com certeza têm muito a compartilhar sobre o nível de envolvimento e trabalho duro que são necessários para se fazer boa propaganda. Sobre o formato do futuro, não sei. Só sei que é necessário dar o devido valor ao trabalho de uma equipe que pensa, avalia o mercado, se aprofunda nos problemas do cliente, questiona, pesquisa, pensa mais um tanto, quebra a cabeça buscando soluções, até finalmente chegar a um trabalho criativo de qualidade. Os anunciantes deveriam ter a noção exata do que é o trabalho de uma agência. Infelizmente, ainda se pensa que uma agência se faz com oba-oba e photoshop. Espero que o futuro seja feito de profissionais conscientes, éticos, apaixonados e um pouco menos gananciosos.
14/07/2005 14:41
[Carlos Castelo Branco][castelo@castelorama.com.br]
Deveríamos pegar nosso laptops e ir trabalhar nos respectivos home-offices. Melhoria o trânsito, a qualidade do ar e principalmente aquele negócio de ficar na agência até 11 da noite jogando counter-strike no computador pra dizer que tá trabalhando.
14/07/2005 14:27
[José Jesus de Moraes][jesus@giacometti.com.br]
Desejo a Lage Magy que ela consiga reencontrar seu caminho e que volte a ser aquela grande e acolhedora agencia de publicidade que todos nos aprendemos a gostar e respeitar. Espero que a Magy, com suas Grandes e Boas Ideiais, consiga superar mais está fase e que isso seja mais um motivo para o fortalecimento desta pessoa, tão forte que éla é. Um Abraço e (Boa Sorte)
14/07/2005 14:25
[Emerson Niide][emerson@browserorbita.com.br]
Bom, com sociedade ou não, a Lage'Magy continua tendo talento. Essa mídia gratuita que a agência tá levando bem que podia ajudar, né? :) Abs, boa sorte!
14/07/2005 14:14
[Anderson Peretiatko][anderson@novacombrasil.com.br]
"Crise? Sou contra." Agora é hora de todos da LAGE|MAGE mostrarem a força deste mote, e "não se deixarem levar por essa onda que ronda vocês". Força a todos. Força Mage.
14/07/2005 14:13
[Carolina Costa][carol_bezerracosta@yahoo.com.br]
É um momento muito díficil, eu que desde que me conheço por gente, vivi cada momento da Lage, isso a exatamente 21 anos, conhecendo várias pessoas maravilhosas que passaram pela Lage, e pricipalmente o meu pai... Airton!` É muito triste ver que uma empresa tão criativa e ousada está passando por um momento tão difícil e complicado.... eu que por um certo período tive a oportunidade de conhecer como funciona a estrutura da Lage e realmente me apaixonei por essa empresa maravilhosa!!!!!!!! Vamos pensar que tudo é momento, e este momento vai passar, e principalmente você Magy, vai dar a volta por cima e provar pra todo mundo o quanto você e sua empresa é importante para o mercado publicitário! Que Deus abençoe você Magy e principalmente a todos os seus funcionários que com certeza estão passando por um momento tanto delicado. Abraços Carol
14/07/2005 14:08
[Maurício Albert Schmidt][mauricio.albert@itelefonica.com.br]
Magy, Nos momentos de crise econômica, nós publicitários pedimos aos anunciantes que invistam em propaganda. Agora é a Lage Magy quem está passando por um momento delicado. Talvez exista alguma possibilidade de ajuda da parte dos próprios anunciantes. Da minha parte(um mero redator), você também poderá contar com o meu apoio. E não esqueça, os sapos só andam pra frente! Maurício
14/07/2005 14:08
[Ivan Malusá Romanini][ivan_pira@yahoo.com.br]
Acredite: Com crise, se cresce.
14/07/2005 13:48
[Alexander Colaneri][alex-col@hotmail.com]
Olá Magy! Realmente é uma situação que não tem explicação. Não tem explicação porque competência e criatividade a vocês nunca faltou. Você e sua equipe sempre foram e serão motivo de orgulho para o mercado publicitário. Mas por um lado pode ser uma oportunidade de transformação. Vimos em Cannes agora um aviso do "tsunami de mudanças" que estão por vir. Talvez seja hora de assumir 100% o controle do que é seu e não ficar mais arraigada a grandes corporações que, mesmo no setor de Comunicação, conhecido por sua ousadia e agilidade, ainda pecam por serem lentas em relação a mudanças. Que Deus ilumine ainda mais o seu caminho e tenho certeza que o futuro vai lhe sorrir muito, assim como nós sorrimos e nos emocionamos sempre com seu trabalho.
14/07/2005 13:33
[Renato Frigo][renatofrigo@gmail.com][http://www.frigo.com.br]
Magy...antes de tudo...parabens pelo trabalho realizado nos ultimos 35 anos...e parabens pelos anos que estao por vir. Com certeza estamos na era da ruptura dos costumes e no meio dessa crise existe uma grande oportunidade que poucos estao aproveitando... A forma como isso vai se definir ainda não é precisa, mas podemos ver um pouquinho de luz no final do tunel... O modelo a se criar vai mostrar que cliente e agencia vao atuar de maneira mais segmentada, sem o conceito de conta, o job será pago na medida em que for feito e isso levará as agencias a atuarem mais como as produtoras de hoje. Acredito que o caminho para um novo formato está nas novas tecnologias tendo como carro chefe a Internet. Investir em tecnologia, segmentacao e trabalhar o cliente como um funcionario da agencia sao algumas mudancas que podem ajudar muito. Abracos Renato Frigo
14/07/2005 13:32
[Alexandre Mastorillo][masto@imagemcia.com.br][www.imagemcia.com.br]
Magy as vezes temos que parar e pensar e no momento que fazemos isso ocorrem as mudanças. A coragem de mudar pertencem as pessoas como você. O melhor está por vir...abraço.
14/07/2005 11:34
[Edivaldo Dantas][edivaldo@adstudio.com.br]
Sinto-me triste. Por 17 anos fiz parte da história da Lage Magy. “Caninha 51”, Du Pont, Gillette, Caloi, etc., outros grandes anunciantes também passaram pelas mãos criativas dos profissionais que fizeram e “ainda” fazem parte da Lage Magy. Faxineira, manutenção, checking, faturamento, tesouraria, mídia, atendimento, criação, todos sem exceção construíram uma grande agência ao longo destes quase 35 anos. Deixar de valorizar e respeitar a sua história, os que escreveram e os que irão escrever os próximos anos é dar um tiro no próprio pé. Todos estão falando da Lage Magy, más esquecendo dos que fizeram a Lage magy. Estou falando do principal capital de qualquer empresa: “OS FUNCIONÁRIOS”. Sim eles mesmos. Não se esqueçam deles, que quando deixam de ser respeitados vão embora e lavam consigo a “criatividade e alegria” e em alguns casos levam até o cliente, tirando involuntariamente dos que ficam um pouco do “tesão” de vestir a camisa. Nem só de dinheiro vive o ser humano.
14/07/2005 10:47
[Patrícia Ribeiro][priscillasantana@ig.com.br]
Magy, tudo na vida se transforma. Para mim uma empresa que construiu, e fez uma das marcas tao importante do mercado, como Caninha 51, nao pode simplesmente fechar.Temos momentos dificeis na vida, acredito e sempre admirei sua personalidade, profissionalismo e criatividade. Talvez tenha chegado a hora de voce renovar a estrutura funcional da Lage, tanto criativa como de negocios. Eu acredito que voce consiga passar por esta fase com grande maestria e brilho. Deus nao da o frio mais forte que o cobertor. Acredite e tenha fe, pois tudo que passamos, e para nosso crescimento. Se caiamos e porque temos força para levantar. Deus te abençoe. Priscilla.
14/07/2005 10:32
[José Carlos][lage@imagemcia.com.br][lagemagy.blog.uol.com.br]
Magy; Você é uma vencedora. Todos nós sabemos da importância da agência na construção das principais marcas do mercado brasileiro.Muita gente boa, que hj trabalha no mercado publicitário,passou pela Lage Magy.Enfim poucas agências tem a maturidade e o conhecimento de vcs.Este é um momento de reflexão e luta.Como disse Josiel Bastos neste blog, "Não existe pedra no seu caminho que vc não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento" Siga em frente.
14/07/2005 10:28
[Maurício Alcântara][maucantara@uol.com.br]
Tenho muito pouco tempo de vivência no mercado publicitário, mas este pouco tempo sempre houve muita simpatia pela Lage'Magy. Fiquei muito triste quando li sobre o que estava ocorrendo, e torço para que vocês tenham força para dar a volta por cima e consigam reconstruir uma nova alternativa em um mercado cada vez mais decadente e sem brilho. Forte abraço!
13/07/2005 23:55
[Danilo Vargas][danilo.vargas@terra.com.br]
Nestes momentos podemos distinguir os amigos dos interesseiros, conheço ao longo do tempo o trabalho de vocês e o respeito adquirido com muito esforço e competência. A Lage Magy não é simplesmente o nome de uma agência de propaganda, é um referêncial para estudantes e profissionais da área de comunicação...trata-se de uma "GRIFE" da propaganda brasileira! Não esmoreçam e não se entreguem....mesmo que seja necessário bater nas portas das empresas, a história da Lage Magy permite e endossa essa atitude! Conte comigo! Danilo Vargas
13/07/2005 22:46
[Josiel Bastos][josielbastos@ig.com.br]
A Pedra O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado da lida, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura... E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe “pedra” no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. A Lage pode ir, mas oque fazia a diferença continua... Vocês profissionais.
13/07/2005 21:55
[thiago vinhatico][vinhatico@hotmail.com][http://tvinhatico.vila.bol.com.br]
É simplesmente lamentável e deixa muitas perguntas no ar, uma agência do porte da Lagy Magy não pode apenas fechar as portas ou esperar a boa vontade de uma coligada, onde esta o respeito aos profissionais e a própria agência em um mata mata destes? Não estou a par de todo o ocorrido mas acredito que logo todo este pesadelo terá passado e tudo terá mudado e com certeza para melhor. Pessoal não desanimem por pior que possa parecer esta situação tão singular é um bom momento para averiguar quem são os verdadeiros amigos e as pessoas que torcem pela felicidade de todos.
13/07/2005 21:43
[Daniel Zipman][daniel.zipman@cll.com.br]
Não, isto não pode terminar assim. A Lage Magy faz parte da minha história, desenvolvendo campanhas importantes para meu pai, e muitos anos depois para empresas em que trabalhei, auxiliando com sua criatividade no sucesso dos produtos e marcas que já gerenciei, e muito mais importante do que isso, faz parte da história da propaganda Brasileira. Magy, conto com você, sua equipe e sua agência por muito tempo mais....
13/07/2005 21:10
[Gloria Di Monaco][gloria@navigators.com.br]
querida Magy...acho que essa história não pode terminar assim. não sei bem o que está acontecendo, mas pelo pouco que eu li e pelo sei de você e de sua incrível equipe...eu só posso dizer: gritem, esperneiem, lutem...tem que ter uma saída e acho que o mercado publicitário vai ficar muito mais pobre sem vocês.
13/07/2005 18:57
[Rosely Coimbra][roselycoimbra@franceschini.com.br]
Caras Eu acho que estamos vivenciando um momento histórico muito importante e como toda a história , ela é cíclica, parece-me que a Inquisição chegou em nossas mídias, de tal forma irresponsáveis , sem ter a mínima idéia de seu papel social, que o atributo "exdruchula" é muito brando... Quanto ao formato das agencias de hoje, voces sabem minha opinião, elas estão no começo(infelizmente) do seu fim, como todo império na beira da falência, os movimentos são de destruição do novo que está surgindo, abrindo caminho para uma nova época e novos formatos. Meninas, resistam e contem conosco beijos
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