quinta-feira, dezembro 28, 2006

da série, direções de arte pra lá de vendedoras IV

Todos os anos, milhares de pesoas do mundo inteiro vão a Stratford-on-Avon para ver o lugar onde Shakespeare nasceu. Visitam o Coliseu e relembram o martírio dos cristãos. Vão a Auschwitz, choram seus milhares de mortos e dizem Holocausto nunca mais. Contemplam a Capela Sistina e sentem orgulho de pertencer à raça humana.
São os monumentos do passado que dizem ao homem de hoje de onde ele vem e para onde ele deve ou não deve ir.
O Pelourinho é um desses monumentos. Mas apesar da sua importância e, embora já tenha sido reconhecido pela UNESCO como um patrimônio da Humanidade, ainda não foi reconhecido pelos próprios brasileiros.
Esse lugar que você está vendo na foto foi um dia o Liceu de Artes e Ofícios da Bahia. Hoje, ele é usado como estacionamento de carros. E, assim, o maior conjunto barroco da América Latina vai se transformando no maior conjunto de ruínas barrocas.
Para acabar com esse e muitos outros absurdos, a Prefeitura Municipal de Salvador e a Fundação Gregório de Mattos estão mobilizando a opinião pública e, principalmente, o empresariado nacional para salvar o Pelourinho.
Sem dúvida, essa não é a melhor hora para pedir ajuda a pessoas e empresas. Mas o Pelourinho não pode mais esperar. E, pelo próprio tamanho do território a ser recuperado, essa é uma tarefa que a Prefeitura de Salvador não pode realizar sozinha.
Existem hoje no Brasil, principalmente no eixo Rio-São Paulo, empresas que a despeito da crise estão investindo fortemente em publicidade institucional e promoção.
Se você é uma delas, por que não investir também no Pelourinho? Aqui, nessa área de 31 hectares, sua empresa vai encontrar excelentes oportunidades para se promover institucionalmente.
Que tal seu laboratório farmacêutico restaurar a primeira Faculdade de Medicina do Brasil? Não seria perfeito para a sua editora de livros ou fábrica de papel reerguer a casa de Castro Alves?
Por que empresas de origem francesa ou holandesa como a sua não contribuem para reconstruir lugares por onde passaram seus antepassados, conquistando, assim, pacificamente, a Bahia?
Por que não? Custa tão pouco. Com a verba de patrocínio de um pequeno show, por exemplo, você restaura um sobrado como o que hospedou D. João VI.
Para isso, basta entrar em contato com o Bureau de Captação (vide endereço abaixo) montado especialmente pela Prefeitura de Salvador para atender as empresas interessadas.
Rapidamente, esse Bureau lhe apresentará as diversas maneiras de como colaborar com a restauração do Pelourinho.
Seja através de doações, que podem ser beneficiadas pela Lei Sarney, seja realizando investimentos nessa área de grande potencial turístico, ou até mesmo patrocinando peças de nossa campanha publicitária como a Construtora e Pavimentadora Sérvia Ltda. que com sua colaboração viabilizou esse anúncio.
Porque só dessa maneira, com a sua ajuda, com a ajuda de todos, será possível recuperar um lugar tão antigo e tão importante quanto a Fontana de Trevi. E que assim como ela precisa de suas moedas para realizar os seus desejos.


PELOURINHO. PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE TODO MUNDO TEM QUE PRESERVAR.

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