aberto envelope do quesito produção em concorrência para o banco do brasil, surpresa estupefata: empate!? mas como empate? simples. custo zero de produção. zé-rô de taxa de agência, ou seja remuneração por comichão, niente.
o resultado causa-época gerou posts feriados no blue bus. trinca de agências renomadas apertam os calos do mercado em torniquetes de amputa-pé como se fossem concorrentes de sapateiros, ou melhor, engraxates de calçada.
a tátitica dos quase-conglomerados é a dos vão-se os dedos ficam os anéis. e assim nosso negócio vai se salvando a custa de furos e rasgos nos botes deste tipo.
a criação já havia se tornado commodities faz tempo. é dada de graça. se bem que muito sem graça. afinal, coisa oferecida ou tá podre ou tá ardida.
agora produção é free, é bônus, tá de grátis. um dos posts-feriados levanta a folhinha: e agora: os outros clientes vão querer pagar os custos de cão da comissão produção? ão ão ? claro que não.
mas como ninguém vem ao mundo para comprar por cem e vender por noventa, tá na venta de que vai haver botox no bv, que agora vai ter de chamar-se bêvêvê, para compensar a perda de caixa. isso, sem falar nas notas duplas: xxx para o cliente e xixi para o fornecedor de fundo de arquivo. que por maior que seja verba de mídia, a mirdia por sí só, já amputada até as coxas, não sustenta o custo de operação genital das agências, por mais que estas lombriguem estagiários, que são chicoteados não só na criação.
diante de tal quadro, organizações semi-tabajara fritam em vaselina indústria da propaganda que ainda acaba ela mesmo fudendo com ela própria, ao confundir esperteza bunda com verve bussunda. malandragem agulha que costura bôca de sapo para a própria agência que assim prossegue.
seus problemas acabaram? resultado da concorrência mostra que não. alguém teve a mesma idéia, e isso em propaganda é sempre mortal.
- num tempo em que os atores de teatro eram deuses e deusas, grupo de estudantes aproxima-se de cacilda becker e após as mesuras e autógrafos chora pitangas sob sua condição de estudantes e pede convites. cacilda fuzila: — meus filhos! não me peçam de graça a única coisa que eu tenho para vender -
a propaganda espetáculo do século XXI está distribuindo convites para os endinheirados. e o que é pior: os estudantes barrados na galeria sequer protestam - não vá esperar você que os dces do negócio, abaps, cemps, sindicatos, o façam.
assim-assim, quem diria? altruísticamente os publicitários-empresários ou os vice-sem-versa, estão dando o que sempre tomaram.
mas afinal, qual é o problema? boia à tona a veste que sempre cobriu a atividade: não é dando que se recebe? então foi dado um feriado nos custos de produção a qualquer custo, pois o céu é o limite envelopado.
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