“eu quero uma mensagem curta e grossa “
“ basta mostrar o produto”
“quem grita mais, vende mais “
bobagem, ninguém lê anúncio. aliás, ninguém lê nada neste país “
“ produz qualquer coisa aí, bem baratinha, rapidinha, tenho que vender tudo amanhã “
“ quanto menos texto melhor “
“não existe ida inteligente no público brasileiro “
“quero falar no ínimo com 60 milhões de pessoas “
“ sou da eletrônica, muito som e sem palavras “
“ público qualitativo? ah, ah, ah “
“ a mentalidade do consumidor não evoluiu nada “
“ a mídia impressa já era “
“ jornal eu só uso em dia de chuva “
“ninguém escolhe. é preciso impor “
“ mídia? que é mídia heim ?”
qualquer semelhança destas frases com anunciantes de produtos vivos é mera coincidência. qualquer semelhança com anunciantes de produtos mortos é pura realidade.
jornal do brasil. um bom anúncio tem que ter um bom veículo em volta dele.
do “ baú” dos anos oitenta. para nos refrescar a memória em todos os sentidos. observando que a despeito de tão propaladas mudanças e “ profissionalização” do mercado o anúncio poderia ser veiculado hoje sem nenhum reparo. mas como propaganda ruim vende –e publicitário ruim faz mais sucesso ainda – qualquer semelhança com o que fazem más agências e maus anunciantes não é pura coincidência e sim triste realidade.
fico a imaginar,se fizessemos realmente as coisas boas que somos capazes de fazer. nem digo aquelas que são despejadas nos anúncios de auto-promoção ou de primeiro encontro entre agência e anunciantes cujo intróito é sempre vamos inovar, arrebentar, mostrar como é que se faz, pra depois fazer tudo tornar-se dicionário das frases acimas. o que houve com os verdadeiro publicitários deste país, aqueles que no mínimo faziam o que prometiam ?ou vão dizer que as mudanças tecnológicas são responsáveis pela falta de eficiência, bom gosto e eficácia, do que está sendo produzido. decência e caráter não é chip da intel meus senhores. criatividade então não é ferramenta de photo-shop.
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