decano da atividade publicitária, eloy simões é ferrenho defensor da regulamentação da atividade .
juntamente com presidentes da ABAP e FENAPRO, washington olivetto e nizan guanaes, na próxima quarta-feira, 28/09, às 10h00, estarão na comissão de educação do senado, em brasilia, audiência pública para discussão do projeto de lei que dispõe sobre o exercício da profissão de publicitário.
trio parada dura, com certeza. na defesa da profissionalização da profissão e, ainda que moral, da imagem do publicitário, não deixarão de ter olhos postos no maná das contas públicas. mesmo que olivetto não seja mandarim de agência chapa branca. e eloy, hoje mais afeito as atividades acadêmicas, estivesse levando algo mais na casaca da diplomacia dos argumentos de resultados.
a tal defesa, ainda que pelo contraponto do peso das figuras, não discuto necessária. mas a regulamentação sim, e será objeto do post de amanhã.
atrasada como briefing de campanha pro-bono, publicitários querem se fazer ouvir, ainda que à boca chiusa. ferramentas adequadas ? estranha-me o fato de nenhuma entidade, cheia de parágrafos, erres e esses e sedes monumentais, não tenha feito uma campanha de esclarecimento, bloqueando a cavalaria de um homem só que, apoiada por uma imprensa irresponsável – primeiro noticia, depois verifica, quando verifica. e se não bate, bate mais outros purês - fez estragos consideráveis já na pouca credibilidade do segmento, fazendo pior: vendendo unguento que em vez de emplastar o nervo distorcido, torcicolo deu a todos os nervos.
o próprio eloy já vinha alertando desta necessidade imperiosa, diante dos imbróglios marcos valerianos, que conpurscaram ainda mais a prática e o entendimento do que é ser publicitário, no que o nizam com seu comportamente noveau riche ou fase daslu, também, não ajuda muito. aliás, entre daslú, palco de peruas e galos emproados e rinhas outras, não sei sinceramente qual veículo pior.
boa parte disto, da sinonímia entre a agora alcunha, publicitário, e o correspondente marcos valério, e seus feitos, credite-se, a uns outros tantos da classe, mas, por excrescência, nesta fase, a ignorância de cpis, e por extensão de seus membros, na era da comunicação – e comunicação digital – que são umas verdadeiras bestas em matéria de conhecimentos básicos que envolvem estruturação e operação do ser publicitário e o ser das agências. tudo bem que ninguém saiba o que é um BV: tudo bem ? mas questões primárias de veiculação e licitação, deviam, nem que fosse via supletivo, ser do conhecimento de gente que está decidindo diretamente o destino de muitas gentes, indiretamente o nosso, inclusive.
assaz vexamosas foram as intervenções de heloisa helena, denise frossard, entre outros. que no afã de se mostrarem percucientes, tornaram-se grasnadeiras de discurso mal cheiroso por tantos deslizes. incluindo o toninho malvadeza neto. que está se saindo tal qual o avô - pai patrão de uma das nossas maiores agências chapa branca - apesar do número muito bem ensaiado, ou equivocado, de mostrar os dentes na caça aos publicitários como se todos fossem acarajé do mesmo dendê.
se generalista, pela própria esgrima da profissão, que vive de estocadas e não de duelos coreografados a exaustão, daí que seja paradoxalmente salutar que o publicitário seja em sua incultura geral “aquele que mais sabe tudo sobre nada”, o que lhe permite pinçar a sustentação de conceitos pertinentes de comunicação sem a necessidade imperiosa de ser um scholar, o que tem de gente falando, discutindo, interpelando, legislando, sobre publicidade com o conhecimento de quem lê a caras, está consegundo superar o mais ignorante dos publicitários.
porém, uma coisa é se ser um publicitário ignorante ou, que seja, alienado. afinal, assumindo-me jocoso, não eles “caras que fazem uns reclameszinhos de margarina e celular e que gostam de vender políticos como sabonetes”?
agora, imagine, um senador da república, ignorante o ser. e crasso. isto é o que é. ou não é ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário