dizem que um homem, conhece-se mais pelo que é na derrota, do que na vitória.
pois bem, mendonça filho, ao atribuir à vitória de eduardo apenasmente a determinância do desejo da população de ter um candidato alinhado com o presidente(sic) disse bem a que veio.
além de ser um candidato de boca babosa, osso duro para qualquer profissional de comunicação trabalhar a imagem – duro e sem saboria alguma, aliás quando resolve demonstrar qualquer atitude a emenda é pior que o soneto – não tem o brilho que costuma acompanhar os grandes homens na vitória ou na derrota e desta dir-se-à foi mais do bem feito. foi castigo pisado àquele que cuja obra feita de que tanto fala não foi suficiente enfunar uma candidatura que lançou mão da sordidez renitente e persistente nas denúncias oportunistas como foi a sua candidatura.
vitória acachapante sobre mendonça afundou jarbas na cadeira até as olheiras durante o pronunciamento do reconhecimento “forçado” da derrota. triste imagem de um vencedor ao senado mas novamente perdedor ao apadrihar dois queixos, apesar de cheios de pose(cadoca e mendonça), de vidro. nem jarbas nem seus pupilos parecem ter aprendido que não é porque o bule traz bom café que vai se engolir as broas de milho com igual apetência.
o fato marcante dessa vitória com gosto de virada, foi o resgate do hino do bloco madeiras do rosarinho, que sobrepujou o hino de pernambuco. ainda que cantado em comemoração contenha alguma contradição, afinal, os juizes corroboraram a vitória do bloco.
idéia resgatada por ariano, presume-se com certo traço de espontaneidade, botou no bolso os jingles de plástico asantanados e embandeirados de falsa pernambucaneidade, comprada a preço de ocasião. e no coração, o sentimento de que o voto de virada não deixa de justiçar os eternamente injustiçados, e assim parece ter sido sentidamente cantado no que deve ter doído mais que ouvidos o brio dos enfunados noutra melodia.
para mendonça resta por ora, o consolo-castigo da governança até o dia 31.
para eduardo o prêmio da noite não-dormida, a qual deve se acostumar se realmente quiser cumprir todas as suas promessas. como diria o velho ditado popular, agora mais do que nunca, cochilou o cachimbo cai.
é isso, muito mais a partir de agora, que vela o sono dos derrotados.
eduardo já está a caminho das olheiras de jarbas. se as deixar cobrir aqueles olhinhos estará irremediavelmente condenado a sofrer o que infligiu.
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