365 indústrias, uma para cada dia do ano, glosavam. hoje todas no chão.
arrastado, reduzido ao espaço humilhante de estacionamento, foi vendido o símbolo de uma era e de uma marca: indústrias reunidas f. matarazzo, não sem antes ver o seu ex-libris, a casa palacete da av. paulista, ponto turístico e ícone sonhado por gerações, entregue ao mais completo abandono, dele não se salvando nem o pórtico.
potencias em seus nichos, diários associados, mesbla, encol, mappin, bloch editores, trol, sharp, são também algumas das empresas e ou marcas que sucumbiram do alto da sua indestrutibilidade. e há outros e outros exemplos, de quem se considerava infundáveis.
penso sempre nelas, quando encontro aqueles clientes, sejam donos, ou representados pelos seus diretores de marketing, cunhados, genros, noras, etc, arrotando a tal infundabilidade de seus argumentos baseados no poderio financeiro que acreditam piamente dar-lhes superioridade sobre o publicitário que não corresponde aos seus equívocos ditados como ordem inexoravelmente imbuidas de má educação e tentativa de esmagamento da remuneração, quando não suplantadas por práticas(principalmente na área política)simplesmente inaceitáveis em qualquer situação.
penso sempre nelas também, quando vejo a postura de certos agências que tanto comprometem a imagem do publicitário. seja pelo produto dito criativo apresentado, seja pela prática de expedientes que visam substituir a boa idéia pela "salvação do negócio". seja pelo desdém a quem não embarca nessas réplicas de titanics que não enxergam o óbvio tamanha a altura em que se colocam.
e assim pensando, aprumo meu barquinho, furo a onda, e vou remando contra a corrente, digam o que disserem. afinal, remar, náo é de hoje, faz bem ao coração. e se faz bem ao coração, oxigena a cabeça, que é o que deve ser mantido à tona, sempre.
se a canoa não virar, eu chego lá. ainda que digam que o meu marketing é que é o titanic.
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