na paraiba é gato. aqui é macaco. apelidos que se dão as ligações clandestinas feitas aos milhões que dão choques nos acionistas das companhias de eletricidade e que de vez em quanto matam e ou incendeiam lares que muitas vezes não tem condições de comprar uma vela. vela não fosse também causa, não se sabe se estatisticamente, ainda mais responsáveis por mortes, principalmente de criancas e bebes, por incêndio.
na frente de batalha da comunicação, dois filmes monofásicos veiculados pela celpe. clima intimista, meia luz, auto-confissão do ato. o problema é que a idéia além de não ter luz própria, tem uma realização apagada, um acting idem, e o que é pior: um copy de briefing, que nem pra curto-circuito serve. tudo muito flúor, sem densidade dramática, e sobretudo clímax, numa constante de baixa amperagem que não aciona o disparo da ficha rumo à ação. o que nos faz retoma o tema da falta no mercado de copies ou redatores como queiras, capaz de escrever alguma coisa que não seja o briefing de trás para frente. sim, porque uma coisa é o que briefing recomenda(eu disse recomenda, estou tão simpático hoje) outra, a tal operacionalização publicitária, que toma a sintaxe publicitária para a acentuação e convencimento do que se pretende dizer, dito de forma publicitária. digamos que seria uma bobina funcionando ao contrário. aumentando a corrente para ainda mais alta voltagem de impacto de comunicação.
enquanto isso, caminhando em olinda, em plena orla, fim de tarde, barraqueiro de coco inicia a recolha dos seus pertences e desliga o macaco que está ali pra todo mundo ver. sem a menos crise de consciência ou vontade de confessar o que quer que seja.
pois é. propaganda nem sempre funciona, por mais que se façam as ligações ditas como corretas no processo. devem ser os fusíveis, no caso.
in tempo: macaco em fortaleza é free-lancer, e a piada é alertar para a moçada cuidado com o ibama!
Um comentário:
Ola!!!
Gostaria de saber como faço para incluir um link no seu site?
Aguardo.
Jéssica Amaral - Tecnisa
jessica@midiadigital.com.br
(41) 3356-5683
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