joão dória, o janota do marketing em questão, é mais um dos mistérios do marketing que consagra os aprendizes do faça mais do mesmo tudo errado que um dia acaba dando tudo certo - para a maioria dos incompetentes dá mesmo, dá emprego inclusive, onde ele tem a oportunidade de foder os outros que não se comprazem em fazer mais do mesmo.
o dandi empelotado apresenta-se como supra-sumo do marketing afetado, que o faz o queridinho de algumas fortunas do país e que o levou a dar lições - que não aprendeu - aos infelizes aprendizes que se submetem a lógica genuflexória de um dos programas mais rasteiros que a televisão, esta sim mestra em rasteiragem, nos impingiu "zóio" a dentro.
a esta altura o leitor acidental, viciado ou que não tendo mais o que fazer, parou por aqui, deve estar pensando que eu devo ter algum problema doriano, para além das saturas da margarina.afinal, o homem faz a vez de personalidade reconhecida a frente de uma empresa que alavanca tudo- dizem- do tricô a caspa antinuclear, com faturamento, relacionamento e reconhecimento que nunca vou alcançar, felizmente honestamente para mim, e não tanto para os que acreditam mesmo que a dor de cotovêlo é o que nos move. of course not my dears. contudo, confesso as minhas preferências: entre o trinta e o dória, sou mais o joão que é capaz de uma obra prima destas( "eu nunca fico preocupado, eu me ocupo logo antes"). coisa que o dória não conseguiria engendrar dada a sua weltaanschaung(visão de vida) envernizada.
isto posto, some-se que sou velha escola que antes de deitar cuspe fora e aplaudir os aplaudíveis da hora, observa o cotidiano e traz dele as lições que os mba´s são mestres em esconder. o tal joão sedoso mantém no horário das olheiras um programa de entrevistas onde ele consegue apartar mais para demonstrar seu conhecimento "pró-fundo" do que jô soares no dele. com a diferença que ele se leva mesmo a sério e o soares permite-se gagar dele mesmo, às vezes(mas só às vezes).
pois bem, como é que um homem de marketing diferenciado, cabeça afiada para além da brilhantina, se permite e se compraz a saia justa de oferecer a convidados diferenciados - pelo cargo, experiência, na maioria das vezes em mercados que não o do subdesenvolvido brasil(sexta economia do mundo! pois sim mas com hábitos e práticas de fim de fila)para além dos salários diferenciados, babilaques do tipo cafeteiras da nestlé e netbooks da itautec?!?!ora, para quem é tão refinado e que se monta em pinçar o que de melhor há das práticas do bom marketing, chega a ser constrangedor, e isso fica claro na fisionomia de alguns entrevistados - quando são submetidos a estrelas de um merchandising de produtos que decidamente não correspondem ao hálito acanforado sobre idéias ali explanadas e tão pouco aos gifts oferecidos que mais parecem saidos de um sacola paraguaia.cafeteiras, há as dezenas, infinitamente superiores, a começar do design, assim como itautec decidamente não é referência nos mundo dos babilaques netbookquianos.mas é a tal coisa, e assim funciona, o brasil. por cá o mau marketing dos bem sucedidos se faz as contas do escambo. e a moeda de troca é o jabaculê onde em troca de tal, anunciante,mídia,entrevistador, convivas e convidados, aceitam - de bom e de mau grado(mas aceitam), máquinas de fazer café expresso mal passadas - em forma e conteúdo - e netbooks que somar-se-ão a suas indefectíveis coleções de chaveirinhos.
e assim o mentor dos aprendizes vive sua vida de rei, que tem lá suas cortes em campos do jordão, uma jequice muito chic, como diria o próprio sobre sí mesmo?
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