quinta-feira, setembro 27, 2007

é bom e é no tom


publicitário é uma raça muito estranha, para não dizer filho da puta, as vezes.
adora ver o corte mas detesta ver o sangue.
é capaz de ficar horas e horas punhetando uma archive, quando não o último número da sexy, enquanto diz que da playboy só lê a entrevista.
e quando aparece anúncio que vai direto ao ponto que não seja G, maldiz a décima geração, conclamando à grita contra o uso publicitário de imagens que ferem um certo tipo de sensibilidade, geralmente hipócrita, justamente porque são mostradas do jeito que a vida é mal tratada pela publicidade, principalmente aquela que quando usa o drama o eufemiza mesmo quando o exarceba, sedenta de prêmios, elogios e um certo tipo de reconhecimento que não esta nem aí para que se fodam os objetivos, ainda que não se deva foder os outros em nome do objetivo, sejam quais forem, diga-se de passagem para evitar má versação.
porém, como diria o toscanini anti-ópera ou o da ópera dos horrores, má versação é o caralho que ninguém teria coragem de meter na modelo acima.
mas claro, se fosse outra a questão, tava todo mundo de pau duro elogiando a criação.
até quando não acerta, não discuto se é este o caso - tem zilhões de blog discutindo isto - oliviero dá um tapa na cara de quem não tem cara para dar de cara com a cara de um também tipo de estetização que para desespero de alguns não segue tendências.
no ?