segunda-feira, junho 04, 2007

comum de dois

no momento em que leis mais duras sobre a publicidade de bebidas são sancionadas um sol etílico brilha sobre o pan. não se trata de falso moralismo, mas alguém imagina uma marca de cerveja patrocinando os jogos panamericanos? talvez os portugueses, que fizeram da sagres a patrocinadora do selecionado de futebol tuga.
pelo andar da carruagem, se deixarem, vamos ter marcas de camisinha, red bull, viagra e, sabe-se lá mais o quê, patrocinando as olimpiadas, no brasil, claro. e pensar que pelé e zico foram duramente criticados por fazer comerciais de vitaminas c a z.


eletrochoque

erros de revisão acontecem até no aurélio. ninguém vai ao fogaréu por isso. mas quando acontecem, agências batem recordes nos cem metros, fazem maratonas seguidas e consertam a cagada ainda com folga de tempo na troca do material.
mas isso, parece, era nos bons tempos onde antes da grana vinha o brio – sim, era assim que agiam os que orgulhavam-se em sustentar a mínima postura na profissão.
pois bem, pensinistas é o erro que, apesar das letra com complexo de diretor de arte fodão, salta aos olhos no comercial de uma certa empresa eletro. já se vão lá dois, três dias e ninguém pediu penico. as causas? a má remuneração que não vale o esforço? - sabe como é varejo? aquela continha que não paga produção, não paga criação, não paga bv? ôops não exageremos - de colocar lá o “ó” que resguardaria o fio-ó-fó da agência e do cliente, e claro da nossa profissão. mas que nada. deixa rodar o pensinistas já que o comercial é mesmo para não dar o que pensar. então se liga no positivo do negativo do tal crédito.

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