quarta-feira, abril 13, 2005

serial killer

nada tive a ver com isso, desconjure-me. só no local do crime de passagem. adianta jurar ? autoridade policial lavrou-me ficha, apesar da confissão ignorada. matei sim. várias vezes. mas não crianças e velhinhas sem fôlego, sem tratamento, sem garimpagem, quilos de cliente na concepção. quiseram me incriminar. de favor não é morte, é suicídio. abala a reputação. gosto de requinte quando estripo. é uma questão de estilo, sabe como é, adagas venezianas, capitéis as pombas, virgens decepadas, riméis intactos. nesta cena apenas baccaro, pela metade. autor intelectual não fui. só cafunguei mentirinha de texto. quando faço serviço, faço completo. até o talho. mas não sola de sapatos como fígado. não me creditem sarapatéis. da minha conta este sarrabulho não pode ser.

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