sexta-feira, abril 22, 2005

analógico ou digital ?

fim dos anos 50 meados 60. angariador de anúncios, geralmente homem de rádio, escreve texto e passa para o layoutman que fica isolado no fim do corredor.

anos 60. bill bernabach cria a dupla. periscinoto vai a maomé, inova conceito no país.

anos 70. planejamento começa a produzir das suas na inglaterra. no brasil vive-se a era do atendimento. há quem diga que a ditadura osteoporiza até hoje maioria das agências.

anos 80. duplas, trincas, grupos integrados de trabalho e outras sabotagens. washington mostra que pra além dos tênis e gravatas desconcertantes, idéias desconcertantes produzem resultados que fazem clientes rirem mais com lucro do que com roupas deles, criativos. a visão de que nem todo criativo é o cara que acha que dinheiro nasce em árvore incomoda profundamente os defensores da racionalidade na propaganda. criação começa a sair da adolescência transformando mesadas em verbas e catapultando negócios. pegadas deixam marcas. estava aberto o caminho.

anos 90. open space, conceito industrial criado em fim dos 40 meados de 50 é o up-to-date na terra. tem gente que odeia o formato. agora é preciso mais cuidado ao cutucar o nariz durante o expediente. opem mind que é bom ? atendimento continuam ratazanas no espaço. algumas agências no entanto contratam f.genes e desinfetam local. criativos assumem a função, em muitos casos são ceo´s, provando que a dicotomia entre razão e emoção, como diria rorsach não só é falsa como cavalo de pau para a manutenção da ditadura de boys de luxo e carregadores de leiaute cuja única função, salvo as de coxas grossas, é relembrar à criação que a inteligência humana tem limites a estupidez não. nascem as hot-shops, nome mais mercadológico de boutiques de criação, que já ameaçavam surgir nos fim dos 80. descobre-se também que pior que um mau atendimento é um mau atendimento neonizado de planejador. a criação a frente do atendimento deixa de ser piada.

fim de século XX, começo de século XXI, o mesmo de sempre, somado ao surgimento de núcleos estratégicos de pensamento em comunicação de marketing de marcas onde não existe atendimento e nem mesmo criação, terceirizados job a job. criam-se agências de endomarketing e responsabilidade social em comunicação corporativa. a publicidade dilui-se ou imiscua-se em velhos e novos formatos de comunicação. descobre-se que a net não extingue a pub apenas exige brevê para o matrix. como em todo fim de século e começo esbanjam profecias e previsões, para além das de faturamento e passaralhos. bill bernabach continua sendo o publlicitário do velho e novo século. acompanhe o cemgrauscelsius e descubra porquê.

quiz .onde estariam você e sua agência neste ranking ? morreu e não sabe ou nem sabe que nasceu? natimorto ? atendimento comeu sua língua ?

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