sexta-feira, maio 25, 2007

garanto-lhes que não é meu duplo



o outdoor é esteticamente agradável e dá pro gasto. nada de extraordinário. mas no cenário atual dos "carta-door" se bobear vira referência.

o cliente precisa de um anúncio rodapé. a agência muito esperta, claro, já mete lá o outdoor. mas peraí nem um textinho?afinal isto é anúncio, o meio é outro, o caderno é temático, e marca além de não ser muito conhecida, não vai estar presente no evento que acontece na cidade. quem sabe duas linhas? que se destaque alguns atributos, diferenciais não há? um pouquinho mais de pensamento e pode sair um claim ou uma assinatura pertinente que faça o anúncio sair do limbo - que acabou para a igreja mas não acabou para a propaganda. e cá pra nós, em, propaganda ficar no limbo é muito pior que ficar no inferno - .

que nada, vai sujar o anúncio. não precisa. aliás que mania esta que redatores tem de querer colocar texto em anúncio tentando persuadir quem? ninguém lê texto véio, estamos na geração do visual(sic!)

mas nem duas linhaszitas só. para os eventuais compradores da feira comprem a marca nem que seja pelo benefício da dúvida, porque se com duas linhas em coseguir convencer alguém que uma empresa desconhecida é boa pra caralho, eu tava em minneapólis e não aqui. nem pensar, é texto pra caralho, esponde-me o diretor de arte espumando em palavras.

o tal anúncio, olha aí, tem que ficar assim cara. clean, sacou? minimalista, pure.

faltou dizer, invisible ou pensando bem este texto é desnecessário. basta olhar para o anúncio e ver ou seria não ver?

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