quarta-feira, maio 23, 2007

curta e grossa II ou ninguém dá mesmo bola para originalidade


a campanha gira em torno de bolas. é de plano de saúde, imediatamente lembra a da telefônica que também trabalhava o conceito de bolas bolhas para desenhar a multiplicidade em desdobramento.

as bolas de uma, a original, são vermelhas e high-tech. a cópia, é verde, e são balões, as chamadas "bixigas", ainda tem uma global que faz acting de contra ponto na terra do ex-ministro.

todo mundo lembra na hora da campanha original e aponta o plágio. mas fica por isso mesmo. a autora do plágio ou chupada como rotulamos, é uma agência vetusta, digamos tradicional, respeitosa e respeitada, mas nem por isso escusou-se do expediente.

de certo ela jura que não. o mercado inteiro de pés juntos diz que sim. ela fatura e segue adiante como agência respeitável. todos os que tem a consciência do plágio não tem importância.

o que importa é faturar e colocar no ar, qualquer que seja a bolha, a bola, o furo, o buraco.

e assim, prossegue o jogo daqueles que tem os cordões na mão para neles pendurar as contas não importa o fio da condução.

bolas, ficam na exclamação de muitos. e nada ou muito pouco na consciência dos outros.

isto importa para o consumidor, para a empresa anunciante, para a nossa imagem enquanto profissionais?

bolas não são bolhas ao que parece para o mercado.

e assim fracasso moral de uns não necessáriamente eleva o moral de quem assim não age, muito menos a conta bancária, esta sim cheia de bolas negativas para descrédito dos sem bolas.

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