sexta-feira, maio 04, 2007

o fenômeno

bom-bril está de volta.

comerciais pelé e nélson ned trazem de volta o personagem em alta, depois de uma baixa que resultou até em oferta de financiamento da fininvest.
bobagem grande. o garoto continua garoto, e é inesgotável. esde que tenha copy na cola.
como volta a acontecer agora.

você pode achar meio retrô, sentir falta de um groove mais moderno(òps grove já é meio antigo, né não ?) - mais o moderno da propaganda brasileira não emplaca mais nem fiap(vou resistir e não fazer trocadilho com fiapos) de maneira que entre o moderno mal feito e estupidamente sem sentido - como a campanha do vectra - eu fico com o velho e bom bem feito.

nem mais nem menos, bombril é o fenômeno. assolam bem que tentou. vamos ver agora o que dizem os relatórios de vendas.

no que toca para ver, bombril continua sem riscar. e dando brilho a propaganda brasileira. assolam, foi de calypso quando a banda já entrou em colapso. mas a coisa não fica por ai. falta muita idéia para ter as mil e uma utilidades que o carlinhos moreno incorporou a idéia que já era mil sem ele e com ele ficou mil a mil.

esta é a diferença entre pensar à frente(o que costumam chamar de estrategicamente, coisa que raramente se faz) e pensar para resolver o problema com o assolam da hora.

é mais ou menos as diferenças entre fenômenos que ficam e fenômenos que você encontra naqueles livros que agora reeditam os fenônemos dos anos 60,70,80, que você já nem se lembra. assolam vai estar num destes.

bombril não. tem seu próprio livro, e faz parte da nossa memória. isto é ser um fenômeno para além da hora.

bom bom é bril. independentemente da situação fabril e econômica da empresa que o fabrica.

a tal coisa. a marca tem que ser sempre melhor que o produto.

você ainda tem alguma dúvida que bombril é melhor do que assolam?

tem? então vá para aquele lugar que rima com bom bril(também é mais fácil de fazer esta rima com bom bril do que com assolam). paciência.

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