no dia 24 de setembro de 2006 publiquei um artigo ou post, como queiram, com o título "quiz-resposta(finalmente): filme do lagarto ou apenas mais um camaleão, que tratava do que considero falta ou "excesso" de memória" da moçada da leo burnett, ainda que existam correntes ou nomes respeitáveis, como por exemplo o márcio erlich (www.janela.com.br ) que refere-se a isto sempre como coincidências, já que nomes consagrados não precisariam ou dedicariam-se a tais expedientes.
a minha experiência ou a minha alta falta de tato diz que não. que muito pelo contrário. a chupada dá-se por inocência ou desinformação de imberbes, inadmissível ou por prevalência da consagração sobre o zé ninguém, as vezes nem tão zé, nem tão ninguém, como no caso acima( e no abaixo?) citado.
Edson Marques disse... Celso,
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Sou editor do blog literário MUDE e autor do texto utilizado pelo Leo Burnett no comercial da Fiat, sem minha autorização. Uma grave violação à Lei dos Direitos Autorais do Brasil. O vídeo do comercial pode ser visto no blog acima, ou em http://desafiat.weblogger.com.br.
Meu poema (cuja autoria a Leo Burnett ainda se recusa a reconhecer) tem o devido registro na Biblioteca Nacional e já foi publicado em livro, pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra, além de ter sido interpretado por Simone Spoladore no CD Filtro Solar, do Pedro Bial.
Já houve sentença judicial favorável a mim, contra a Leo Burnett.
Você poderia comentar algo a respeito?
- no coments seria a melhor resposta. tanto para a leo burnett como para o edson, não fosse eu o que sou. por hora digo que manda a boa conduta jornalística - se bem que entre o jornalismo e a publicidade que se faz hoje em dia, como demonstram os fatos, um pelo outro não merece troco - sejam ouvidas ambas as partes para o devido esclarecimento do "equívoco" que atribui a clarice lispector o poema do edson marques, não seja isso malandragem da parte quem o usou.
por outro lado, seria bom ouvir a palavra do ruy lindenberg, profissional considerado(por isso mesmo o espanto, duplo) ao menos para ouvir a sua versão do engano ou do engasgo. mas este é um blog de resistência, pouco ou quase nunca, acredito, frequentado ou bem quisto pelos carreirões do mercado, o que não me impede de chutar-lhes o cu quando bem merecido, ao menos como exercício de um outro tipo de sobrevivência.
rasgos da minha personalidade à parte, há que se convir que se engano ou atribuição errada de autoria houve, má fé maior é a tentativa de ignorar o fato. o que mais uma vez lembra-me a frase antológica de leo burnett sobre tirar o seu nome da porta caso seus continuadores não seguissem os princípios estabelecidos por ele. ou teriam sido estas palavras de outrém também? a esta altura é lícito de tudo duvidar, afinal, ao que parece, ultimamente a confusão anda solta na leo burnett brasileira, que ainda assim tem pose de bela dona na worldwide
o que de melhor posso dizer ao edson, sabedor que edson como poeta já entendeu de há muito o recado, como prova sua postura - pena que a maioria dos publicitários não - as palavras de quem também teve seu trabalho atribuido a outrém, e que outrém, o que torna o caso tão complicado quanto:
na primeira noite
eles se aproximam
e colhem um flor
do nosso jardim
e não podemos dizer nada
na segunda noite,
já não se escondem:
pisam as flores
matam noso cão
e não dizemos nada
até que um dia
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa
rouba-nos a lua e
conhecendo nosso medo
arrancam-nos da voz a garganta
e porque não dissemos nada
já não podemos dizer nada
josé paulo paes - a autoria atribuida a maiakowski é mais um equivoco destes que corre solto por ai.
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