sábado, abril 25, 2009

o "mal exemplo " que vem de cima

na avidez de mostrar o furo na cueca do partido que está no poder, o psb, do cada vez mais suspeito raul jungmann e do outrora respeitado roberto freire, enfiou a parte suja da dita cuja na cabeça. e assim foi pego de calças curtas, com a utilização grafada do mal exemplo no lugar do mau exemplo, em sua última transmissão da modorra partidária obrigatória, que de novidade, nem tão nova assim, foi fustigar a já chamuscada e combalida ortografia dos cada vez mais analfabetos políticos eivados de phdês de criados mudos.



estava lá na legenda. e não só para surdos e deficientes políticos verem - só cego político que não viu, dentro do partido inclusive. como se não bastasse na produção do programa rebitado à prego.



a questão não se resume a um mero cochilo cacográfico(erro de digitação). mas sim tem a ver com a octanagem com que o teor do programa que quis se fazer incendiário às barbas do lula, apregoando-se sem máculas de qualquer espécie. e decente, onde decência não há.



e assim sendo, tiro no chulé: um partido que não sabe a diferença entre o uso do mal e mau, pode arvorar-se a dizer o que é bem ou bom? para além do bem-bom deles? doutrinando a quem quer que seja?



responsáveis pelo programa devem fazer sempre a revisão ortográfica, que não se separa da política. principalmente nestes casos. onde um uma letra desanda todo o alfabeto. seja da coerência, seja da malemolência. mas estes programas são concebidos e dirigidos pelo que costumou se acochambrar de marketeiros(políticos) o que já é mau de per si, não fosse o mal que os ronda e governa.

e já que falamos de programas, o do pmn é realmente uma peça que vai para o ânus, vá lá, anais da história. como diria a ivete sangalo - ao receber o prêmio de cantora revelação?!?!?! deste ano(não é só em marketing e propaganda que o exdrúxulo mora ao lado dos prêmios) dado por uma rádio baiana - o que é que estes caras estão fumando?

foi de muito topete, colocar um pré-adolescente, de camisa branca a exultar o alvor do partido? a adornar um texto onde conjuminou-se o mau oitocentismo com um gongorismo de estafeta, somado a inserção de tipos cuja linguagem onde palavras catadas a dedo - tríade, no lugar de triplo, que já é osso duro para o eleitor comum - enquando era cofiada a barba de gente cuja eloquência mais parecia tirado das cédulas dos reis e cruzeiros que já foram reais neste país.

é certo que o rebuscamento, no sentido da elevação da linguagem, é desejável num pais onde até eu sou destestado porque não falo naum e fallow. mas nas diretivas de um partido sem força, num veículo de massa, é outra obra dos lanceiros marketeiros de plantão?

talvez seja hora de adotar-mos o, mau ou o bom, exemplo que venha de baixo. porque o que vem de cima está nos atingindo com um fedor ainda pior do que já é peculiar.

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