a falência do texto já foi decantada e decretada desde os anos noventa. junto com ela a falência do caráter, esta de antes, indissociável na baixa do produto escrito que, pela falta de conteúdo e estilo amofinou o que antes era motivode excitação.
no jornalismo a coisa não fica atrás. neste 03 de julho, o diário de pernambuco, na sua edição dominical do sábado ou seria a edição vespertina do sábado com data do domingo, uma ou outra um chute no saco da deontologia e acribologia, deu provas do que nos reserva o futuro de pior: NEYMARTA, era um dos seus guide-lines no "melhor" estilo foto-legenda travestida de criativa pontuada.
é triste. muito triste que um jornal pra lá de sesquicentenário - e que tanto decanta suas responsabilidades por tal( por ironia decantar também significa fazer a separação pelo método da preguiça deixando para o fundo as impurezas que neste caso tornaram-se bolha vinda à superfície) - se amofine diante da sua responsabilidade e nos saia com esta. editor, diretor de redação, secretário, são figuras meramente decorativas e que servem de outros interesses, que não os do leitor e do bom uso da língua e dos recursos das ferramentas jornalísticas de estilo,que cada vez mais é provado independem da tão defendida(não por mim) obrigatoriedade de diploma para a função. tempos de diploma, e lá se foram os pilares de atuação em que secretário de redação ilustre corrigia o copy do redator que teimava em escrever o " via de regra". " via de regra é menstruação" , bradava o ilustre secretário, em tempos onde a coragem de conteúdo era forjada pari passu a do estilo contudente sem deixar de ser refinado, marca do jornalismo brasileiro.
o diário de há muito não tem uma coisa nem outra. neymarta é dismenorréia pura.
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