domingo, março 08, 2009

geração banner ou devo, não nego, pago quando puder

Se uma causa ou um efeito não for imediatamente aparente, lembre-se de que ambos existem – basta buscá-los. - Reflexão sobre o Princípio da Razão Suficiente, de Leibnitz

estou devendo, a meia dúzia de gatos pingados e cães vira-latas que me seguem, para além, claro, das hienas, coiotes e carcarás que disputam a querência de ver a minha carcaça pelas costas, a publicação do swamp advertising, que teve um delay pra lá do intencional.

se lhes serve de consolo, será publicado. até porque swamp advertising revela um conceito em no qual baseio a minha maneira de estar na publicidade - ou melhor na comunicação mercadológica - e marca por assim dizer, uma volta para o futuro ou talvez esteja eu dando uma volta no futuro?

enquanto isto fiz algumas anotações que pretendo publicar sobre agências amplas e outras que fazem da publicidade grupo. afinal, posso não ser um grande contador de piadas, mas continuo preferindo perder o emprego a perder a oportunidade de contá-las ou não fazer parte delas, o que é insuperavelmente melhor. afinal, pagar mico é coisa mesmo pra gente que pagou o mico da universidade a peso de ouro e como ainda não se fartou ainda descambou para os mbas que é o mico pós-graduado.

como diria um blogueiro musical: " Nas décadas de 60/70, se déssemos uma guitarra a um adolescente, poderíamos estar criando um Mutantes, um Free ou um Humble Pie; hoje, corremos o sério risco de criar um NXZero, um CPM22 ou um Jonas Brothers. Affff...que lástima!"

pois é. na propaganda demos macs pra molecada e nos saiu a geração mais acovardada - pra não dizer medíocre - que se tem notícia na história da publicidade: a geração banner que é também a mais descartável de outras. afinal, por qualquer quinhentinhos - quando não de graça - você os tem as pencas no que tange a serventia de fósforos sem cabeça.

e para não perder a pose de provocateur digo que há um certo cheiro de bluff no ar, com os pei bufs e pá puns que se querem honoríficos de valor a marcas classificadas, quando o certo é que não passam de pum de vento esvaziado. na província, faz sucesso o procedimento típico de quem fez a feijoada retornar do reto a boca e arrota isto com ares de inovação mamada pelos chupa que é de uva de plantão. um e outro "conceito" não passam do mau requentamento do anísico bordão do vapt-vupt, que por sua vez seguiu-se a outros tantos. depois ainda há quem lhes dê azo para anunciarem-se como conselheiros de pastas de criação em workshophs com mão mais maior de grande para o comércio e cabeça atrofiada para exemplificar, uma vez que conceito que os anuncia(utilizar nomes de celebridades como gag) é tão velho como dizer que isso é mais velho que "cacar de coca".

ora, se os sujeitos não conseguem fazer um anúncio que minimamente mereça um pasta como é que vão dar pitacos sobre a pasta de alguém? só se for pastas de bosta, no melhor estilo basta um pingo destes para enmerdar tudo.

isto é que é ser da hora?
Now playing: popa chuby - sweet godness of love and beer via FoxyTunes

Nenhum comentário: