quarta-feira, julho 20, 2011

para ou a quem serve o diploma - e o de publicitário então, nem se fala


Na semana passada, a Ordem dos Advogados do Brasil divulgou as 90 faculdades que conseguiram a proeza de não ter nenhum dos seus alunos aprovados no exame da Ordem. SIM, é uma proeza quase heróica não ter NENHUM dos seus alunos aprovados. Fico mesmo imaginando uma pegadinha, Ivo Holanda aparecendo na sede nacional da OAB e rindo à beça dos togados.

Mas não, infelizmente não foi “pegadinha”, mas sim o retrato cru da realidade do ensino superior brasileiro, na sua expansão a todo e qualquer custo promovida pelo recém falecido, e por isso canonizado, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza.

Ali, mais do que expandir o ensino universitário, Paulo Renato o loteou, rifou e o massificou com todas as características que isso tem de pior. A maior parte da expansão foi feita apenas pelo viés da mercantilização, sem nenhuma outra preocupação.

A equação era simples para os aventureiros do ensino superior: Entra dinheiro, sai diploma. Uma compra vantajosa, com a grande vantagem de ser parcelada em 48 meses, e sem juros. Mas no meio do caminho havia uma pedra. Como toda entrega de produto, a logística é fundamental e atrasos são mal vistos pois atestam a incompetência da empresa.

Neste caso, a pedra responsável pelo atraso tem nome. Professor. É ele quem pode “atrapalhar” o aluno na consecução do seu objetivo imediato, a compra parcelada do diploma que, segundo as propagandas, catapultariam esses estudantes a uma vida confortável, com bons salários , carro zero km na garagem e as contas em débito automático, o sonho da classe média brasileira.

Se o atraso persiste, a empresa de venda parcelada de diplomas começa a ter problema com seus clientes, e corre o risco de perdê-los. Na lógica mercantil dessa educação, isso implica menor lucro. Logo, racionalmente, a melhor saída é diminuir ou mesmo tirar a pedra do caminho.

Assim, e sem meias palavras, todas as pressões recaem sobre o professor. Direção, alunos e, creiam, muitas vezes os pais vão à coordenação reclamar de notas de alunos. Vejam bem, estou falando de minha experiência pessoal, como professor universitário, dando aulas pra alunos de, em média, 20 anos.

Nesse círculo deletério, o professor é praticamente impedido de fazer o seu trabalho, de ensinar a matéria e cobrar leitura e resultado dos alunos. Quando ousa dizer que um aluno não está apto, é pressionado a “reconsiderar” sua avaliação. Em muitos casos são demitidos por, vejam só, cumprir sua obrigação ética.

Mas o discurso de “melhorar de vida”, a propaganda de ascensão social continua, e atrai clientes. A leniência da instituição de “ensino” é corroborada por alunos que sabem da aprovação, sabem que o contrato de entrega da mercadoria em 48 meses terá que ser cumprido. Resulta óbvio: finge-se que ensina, finge-se que aprende. Quem tenta não fingir está no lugar errado, infelizmente.

Assim a deliquência acadêmica continua, ad eternum. E os cofres não param de encher, para júbilo dos empresários “educacionais”, e infortúnio dos alunos, dos professores e, mais, da educação superior no Brasil.

O sonho do carrinho zero km, das contas em débito automático não se realiza. Demora, mas esses alunos, principalmente os dedicados e esforçados, percebem que foram vítimas de estelionato. Que agradeçam ao finado ex-ministro.

P.S. Vejam aqui a lista destas “faculdades”. Em uma delas comecei minha carreira de professor universitário. Fui demitido por reprovar alunos. Devia estar feliz, me sentir vingado, mas não estou.*

( * a lista vc encontra no yahoo. e deliquencia acadêmica é o título original deste artigo do walter hupsel, também publicado obviamente - nunca se sabe, pode haver um universiotário nos lendo - no portal onde a está a lista)


quinta-feira, julho 14, 2011

já fomos corajosos; hoje nem covardes, com autenticidade somos*



No filme "Meia Noite em Paris", em cartaz em São Paulo, o cineasta Woody Allen põe na boca do ator que interpreta o escritor norte-americano Ernest Hemingway uma série de considerações sobre a coragem que, no fundo, pode ser estendido não apenas aos artistas, mas ao comum dos mortais.

Hemingway (Premio Nobel de 1954), pessoalmente, nunca admitiu que exagerava. Ao contrário do argentino Jorge Luis Borges que passou maior parte da vida entre livros, a inventar - e a inventariar - valentias e histórias fantásticas, Hemingway foi um realista que, não raro, imitou a si mesmo em sua ficção. Era, como Borges, um leitor compulsivo e um estilista severo com seus textos (escoimava-os impiedosamente) - mas, ao relatar combates e guerras, sabia do que falava. Foi soldado condecorado, por valentia, na Primeira Guerra, correspondente na Guerra Civil Espanhola, acompanhou, como jornalista, a Segunda Guerra Mundial e quando se viu tolhido pela velhice precoce com seus achaques inescapáveis - tinha apenas 62 anos - não hesitou em meter uma bala na cabeça. Era dado a depressões mas, enquanto Borges se calou diante do assassínio de mais de 30 mil argentinos pela ditadura militar, Hemingway, denunciou publicamente o senador proto-fascista Joseph McCarthy que, na década de 50, fazia campanha contra os intelectuais de esquerda de seu país, com o apoio da grande mídia. Hemingway fez o que seria, inclusive, inconcebível para o argentino, sempre enfronhado em lutas inventadas de heróis paradoxais: desafiou o senador para um duelo.

Não houve confronto algum. À parte seu oportunismo populista, o senador era um covarde de "pés de barro". Quando Lillian Hellman, escritora de esquerda, invocou a Constituição americana para se posicionar como bem entendesse, livremente - a própria imprensa conservadora viu-se, de repente, sem argumentos para apoiar McCarthy. Que morreu obscuramente, no esquecimento merecido de seus compatriotas. No belo filme de Woody Allen a idéia da coragem é apenas uma dentre as muitas que o diretor suscita - mas uma das mais instigantes, é mesmo a questão da valentia. O próprio diretor não regateia suas posições na contramão da "Era Bush", com alusões diretas ao tempo do ex-presidente americano. No entanto, parece repor o ponto de interrogação a que somos levados nos limites da coragem. Ou da covardia. A questão não se afigura simples, de fato. Aparentemente, em seu tempo, ninguém mais merecedor do Prêmio Nobel que Jorge Luis Borges. Como se sabe, Borges não foi apenas um escritor de sucesso. Tanto à esquerda quanto à direita, a crítica jamais fez qualquer restrição aos méritos do escritor argentino - talvez um dos mais originais da literatura universal em todos os tempos. Mas ao ser posta em questão a sua eleição para o ambicionado premio, a Academia Sueca - com a pusilanimidade de todas as instituições do gênero - não se atreveu a arrostar a opinião pública mundial. Se Borges não se mostrou intimorato à altura de seus personagens - como conceder-lhe o mais ambicionado galardão literário que, bem ou mal representaria também o humanitarismo contido na literatura? Para muitos, foi a resposta contraditoriamente também medrosa a um desafio talvez maior que se pôs à Academia: o de premiar a grande literatura, a despeito do homem que a fez. O caso de Borges, realmente, parece conduzir ao que Woody Allen - ele mesmo, na sua filmografia e na sua vida pessoal, insistiu em nunca tergiversar. A vida seria curta demais para os atos vis de complacência ou a covardia perante matanças, como se fizeram nas ditaduras militares da América Latina. Para dizer tudo: Borges, um gênio, não parece ter-se comportado à altura da sua condição de homem; ou mesmo de escritor. Não deixa, porém, de ser um enigma, principalmente para os artistas. Não que os artistas sejam diferentes do restante dos homens. Cervantes, o grande autor de Dom Quixote, distinguiu-se na batalha de Lepanto contra os turcos. O ferimento que recebeu na ocasião, tornou-o maneta. Sua mão esquerda ficou inutilizada para o resto da vida. Assim também com Lord Byron (George Gordon, 1788-1824) - o grande poeta romântico inglês. Como Hemingway, teve uma vida aventurosa que culminou com a sua morte - de peste - na guerra de independência da Grécia, a favor da qual, aliás, ele aderiu como combatente voluntário. Camões, o português, foi um guerreiro persistente; Puchkin - o mais festejado poeta russo - morreu num duelo. Os exemplos são muitos - mas a covardia, ou a pusilanimidade ( digamos que sejam duas coisas distintas) ainda que pouco mencionadas, também não foram nenhuma raridade entre poetas, músicos e pintores. Cézanne fugiu de Paris quando da guerra franco-prussiana. Com a razão que a história da pintura talvez lhe dê, preferiu não correr riscos de vida. Monet, de sua parte, logrou escafeder-se quando se viu na contingência de ser alistado no exército francês no mesmo período. Assim também anos mais tarde, com o compositor alemão Richard Strauss que só rompeu com o hitlerismo quando muitos dos cometimentos do regime nazista já tinham sido cometidos. Artistas não parecem, enfim, menos ou mais que homens e mulheres comuns. Quanto a essas, porém, tidas como representantes do "sexo frágil" - a coragem ou mesmo o heroísmo não foram menos freqüentes, porque menos conhecidos. As mulheres submetidas às torturas pelo regime militar brasileiro, mas que nem por isso delataram seus companheiros, são por demais conhecidas para que se façam maiores comentários. Há, porém, os casos anônimos como o que mereceu uma gravura de Goya. Durante a guerra franco-espanhola, uma jovem espanhola, ao ver seu noivo abatido por um tiro, assumiu seu lugar no canhão que ele dirigia, fulminando os franceses atacantes. O título da gravura diz por si, do espanto, não apenas dos espanhóis: "Que coragem!", assinalou o artista abaixo de seu trabalho. Na verdade, se a covardia não conviesse mais - a coragem - "Que coragem!" - nem mereceria qualquer menção. Parece não ser ocioso, porém, que se a registre. Como fica do filme de Woody Allen, temos a impressão de que a era do heroísmo é sempre a do passado que idealizamos, nunca do presente que vivemos - o que nos dispensaria do gesto mais digno. Ou mais valente. Mas não é bem assim. Napoleão Bonaparte, que sabia do que falava, comentava, com seus generais que, de todos os membros da família real austríaca, o mais valente era a rainha. Dizia, derrisoriamente, contrariando, quem sabe, sua experiência com sua mãe - a qual sempre dedicou uma admiração imorredoura, justamente por sua coragem - que a tal dama, "era o único homem da casa ". Ser homem, finalmente, não parece se constituir na condição para a covardia ou para a coragem.. Como assevera Hemingway na fita de Woody Allen, a possibilidade do medo pode assaltar um homem ( e uma mulher ) em qualquer situação. Mas se persistir durante o ato de fazer amor - então restaria ao candidato a romancista desistir de seu empenho. São palavras fortes, condicionais, que talvez pudessem ser endereçadas a Borges. Seria provável, então, que o grande escritor argentino respondesse, paradoxalmente, que justamente durante o ato de amor, aí mesmo é que lhe dava medo. Não é impossível. Borges gostava de chocar. Sua resposta, porém, não indicaria que seria menos genial por causa disso. Medroso ou não, Borges foi um dos maiores escritores de todos os tempos. Essa a contradição insolúvel dos artistas: eles acedem fazer amor com outros medos do que só o da impotência.

( artigo do enio squeff, que é artista plástico e jornalista, ele mesmo entre a coragem e a covardia, para a carta capital)

* e o que dizer então de nós publicitários, hoje então cada vez mais gênios da covardia criativa, que entre outras coisas engolimos a seco a repressão a verve da inconformismo que é a gênese do trabalho criativo, reduzindo a atividade a bate-ponto e bate-prontos, sem deixar de desconstruir sobre nós a visão de artistas chegados a rapapés e lambecuzismos ? é a isso que ficou reduzida a atividade? propaganda sem conceito e sem caráter com cara de photoshop cu de todo mundo?

terça-feira, julho 12, 2011

gago apaixonado

Quem inventou os 4 “Ps” – PRODUCT, PROMOTION, PLACE e PRICE – ao contrário do que muitos imaginam, foi JEROME McCARTHY, e não PHILIP KOTLER. Sua contribuição às práticas do marketing data do ano de 1960, e se encontra no livro “BASIC MARKETING. A MANAGERIAL APPROACH”.
O burocrático, preguiçoso e entendiante PHILIP KOTLER, 51 anos depois, continua se restringindo aos 4 “Ps”, como se nada mais tivesse acontecido no mundo, na vida, nas empresas, noMARKETING. A matriz de trabalho do MADIAMUNDOMARKETING, hoje adotada em milhares de empresas em todo o mundo, e nas melhores Faculdades de Administração de diferentes países, coleciona 12 “Ps”. E o primeiro dos “Ps”, o mais importante de todos, por onde tudo começa e se origina, PHOCUS. Exatamente como escrito na mitologia grega, celebrando o filho do rei ÉACO e PSÂMATE, batizado de PHOCUS, pela obstinada determinação de seu pai, infinitas vezes suportada por PSÂTAME, até finalmente sucumbir, de ter um filho.
Ter PHOCUS é a virtude principal de todos os empreendedores, muito especialmente num mundo que a cada dia que passa multiplicam-se as especializações a partir de preferências cada vez mais específicas dos consumidores. Pré-condição básica, essencial e definitiva para se almejar o sucesso. E 99,9% das empresas bem sucedidas do mundo apresentam essa característica.
Mas, volta e meia, muitas pessoas perguntam aos nossos consultores, como explicar-se empresários bem sucedidos como ALBERTO SARAIVA do HABIB´S, ou, RICHARD BRANSON da VIRGIN? A resposta mais cômoda e fácil seria a de dizer que TODA REGRA TEM EXCEÇÃO, e os dois fazem parte da EXCEÇÃO, dos 00,1%. Mas, os que nos perguntam merecem todo o apreço, carinho e consideração, e uma resposta mais séria e verdadeira.
Algumas pessoas, poucas, tem a capacidade de trabalhar com um PHOCUS mais aberto, ou totalmente aberto. ALBERTO SARAIVA começou seu negócio circunstancialmente. Nascido em Portugal, veio para o Brasil com menos de um ano de idade. Foi criado no Paraná, e mudou-se para São Paulo para cursar medicina. Seu pai possuía uma pequena padaria no Brás, São Paulo, e num assalto foi assassinado. E o Dr. ALBERTO virou Dr. HABIB´S, descobriu sua vocação e capacidade de alimentar pessoas com qualidade e preço baixo, e desde então, ainda que preservando num de seus negócios a denominação que remete a culinária árabe, HABIB´S, vende no mesmo espaço sanduíches, sorvete, pastéis, pizza, e, mais recentemente, bolinho de bacalhau.
Assim, a explicação é que de um PHOCUS original voltado para atender pessoas que buscavam comida árabe, acabou descobrindo a ciência e a arte de alimentar pessoas com qualidade e preço, e passou a oferecer a essas pessoas, mais que comida árabe, o melhor lugar para se comer diferentes tipos de alimentação, com qualidade e preço acessível. Seu PHOCUS evoluiu, se alargou, concentrou-se em pessoas que buscam qualidade, variedade e preço, e hoje, com total merecimento, é O CAMPEÃO no negócio de alimentação rápida.
Já BRANSON, péssimo aluno, gago, tímido, fugiu da escola aos 16 anos. Talvez por todas essas dificuldades iniciais, acabou se apaixonando pela marca que lhe deu seu primeiro sucesso, VIRGIN, e desde então pratica uma temeridade. Usa a mesma marca para todos os seus negócios – mais de 300 empresas. De companhia de aviação, a cartão de crédito, agência de viagens, aluguel de carros, música, refrigerantes, drinques, emissoras de rádio, bancos. Como BRANSON explica seu sucesso e seu PHOCUS? “Começo uma empresa quando encontro algo que me interessa”. O PHOCUS de BRANSON é, portanto, se divertir.
Se você não passou pelo que ALBERTO SARAIVA e RICHARD BRANSON passaram, se você não tem essa capacidade única desses dois gênios de conviverem com sensibilidade e consistência a PHOCUS tão amplos e abrangentes, enquadre-se nos 99,9% dos negócios de sucesso. Mantenha, cada vez mais, um PHOCUS mais restrito e específico. Quanto mais, melhor.
(Phocus, por onde tudo começa, do FRANCISCO MADIA, pestanando em NATAL, especial para o MADIAMUNDOMARKETING)

quinta-feira, julho 07, 2011

sweet goddess of love and beer


http://www.youtube.com/watch?v=myae6nWs-1I

uma das maneiras da propaganda ser efetiva é apresentar-se tal como o popa chubby. aparentar uma coisa e ser outra( ser blues sem deixar de ser punk, por exemplo) causar estranheza e surpreender, e de maneira tal que mesmo que você tenha pensado até em repugnar-se ao fim do comercial ou anúncio sua emoção já reprogramou a razão de maneira que você comprou a mensagem pelas entranhas. tubo a dentro você pode confirmar a técnina forma e força do personagem.
(não recomendado a admiradores do ximbinha, sertanejos e coisas do tipo geração diploma)

quarta-feira, julho 06, 2011

pura dismenorréia

a falência do texto já foi decantada e decretada desde os anos noventa. junto com ela a falência do caráter, esta de antes, indissociável na baixa do produto escrito que, pela falta de conteúdo e estilo amofinou o que antes era motivode excitação.
no jornalismo a coisa não fica atrás. neste 03 de julho, o diário de pernambuco, na sua edição dominical do sábado ou seria a edição vespertina do sábado com data do domingo, uma ou outra um chute no saco da deontologia e acribologia, deu provas do que nos reserva o futuro de pior: NEYMARTA, era um dos seus guide-lines no "melhor" estilo foto-legenda travestida de criativa pontuada.
é triste. muito triste que um jornal pra lá de sesquicentenário - e que tanto decanta suas responsabilidades por tal( por ironia decantar também significa fazer a separação pelo método da preguiça deixando para o fundo as impurezas que neste caso tornaram-se bolha vinda à superfície) - se amofine diante da sua responsabilidade e nos saia com esta. editor, diretor de redação, secretário, são figuras meramente decorativas e que servem de outros interesses, que não os do leitor e do bom uso da língua e dos recursos das ferramentas jornalísticas de estilo,que cada vez mais é provado independem da tão defendida(não por mim) obrigatoriedade de diploma para a função. tempos de diploma, e lá se foram os pilares de atuação em que secretário de redação ilustre corrigia o copy do redator que teimava em escrever o " via de regra". " via de regra é menstruação" , bradava o ilustre secretário, em tempos onde a coragem de conteúdo era forjada pari passu a do estilo contudente sem deixar de ser refinado, marca do jornalismo brasileiro.
o diário de há muito não tem uma coisa nem outra. neymarta é dismenorréia pura.