sexta-feira, maio 28, 2010

propaganda tal e qual ou o design velho do primo novo


novo uno, novo tudo. os novidadeiros publicitários de plantão estão em pulgas. mas como há muito não temos nada de novo no front, o renaul "twingô"- o carro mais chupado dos últimos tempos, foi a vítima desta vez. a fiat, pra começar, xerocou as três entradinhas mais pra baixo, o fox, da vw, raposa velha, apossou-se do novidadeiro sistema de bancos deslizantes, e por aí vai, para não haver mais desmontes. como todo bom carro que se preza, em nosso mercado, o twingô acabou por não fazer sucesso no brasil, terra onde o tucson, cuja glória é ter passado a perna no jeca ou eca-ford(suv mais fake não há, que blasfêmia à cherokee) mas que perde de lambada no subaru forester, por exemplo, que não vende nada por aqui, apesar de uma tração contínua 4x4 pra lá de cult no mercado americano e europeu, inclusive expressão da perfeição do equilíbrio do motor boxer, coisa que os koreanos ainda tem muito que copiar, lá e cá.

e é assim na base do uni-duni-tê, o escolhido foi você, que vai se fazendo propaganda dos inovados no brasil.

por essas e outras, eu prefiro os clássicos: nos carros e na publicidade, pois eles sim ainda são novos em tudo, principalmente quando se compara com este pensamento de retroz que anda costurando o marketing e a comunicação do mercado automóvel.


Um comentário:

António Sequeira disse...

Ó pá! Este sim foi o melhor post que já fizeste! Porque, por cá em Portugal, nós só pensamos em tres coisas: o futebol, a comida e os automóveis. E como não escreves sobre a bola e nem sobre comida, então NOTA 10 para ti sobre este post! Porque nós, os portugueses gostamos mesmo é de nos empanturrar de comida, depois ler a Bola e depois disso nos arrebentarmos nas estradas (como uma válvula de escape para a nossa baixa auto-estima e frustrações milenares).
Claro que também dá gozo fazermos os brasileiros que estão aqui sofrer. Porque amainamos as nossas frustrações e complexos em cima deles, ó pá!
Bem, com licença que agora tenho que fingir que trabalho, lendo A Bola e esperar a hora do almoço....ah....aquele leitãozinho da Bairrada!
António Sequeira