quinta-feira, novembro 06, 2008

gotcha! ou ora diréis ouvir estrelas(afinal não foi fábio fernandes o autor do texto xô! nizan)

para os desavisados, trechos abaixo da tão mediática carta, ora dita apócrifa, ora atribuida ao mister fábio.

mas peraí? tal qual ardil, a mesma mão que escreveu a machabomba, deixaria sua agência de ponta(sic!)por na rua testemunhal com sabor sufflê-de-chuchu-mariana ximenes, para conceituar a chegada da portabilidade? seria assim-assim, também ele, cavalo do espírito business-man, aplicando coice na própria bunda com o peso de moeda tão criticada?

nem vou falar da peróla-jóia da campanha do unibanco, que cumpre exatamente todos os ditames imputados ao nizan. por isso, quero acreditar, vou ser otimista assim na puta-que-os pariu, que o fernandesco valorativo da referida carta é outro.

.... "Agências que produzem trash for cash (ou, lixo por dinheiro, em bom português) existiram e existirão sempre. Na realidade, em boa parte elas até nos ajudam a sermos melhor percebidos como inovadores, originais, cuidadosos, diferentes. O Brasil, entretanto, é o único país do mundo onde a publicidade tem no discurso do seu maior expoente que “o que é bom é feito para ser copiado”, “propaganda criativa é bobagem”, “eficiência é o contrário de originalidade


"Na publicidade, que afinal é o meu negócio, embora sempre que eu fale nisso ele ache que o assunto está infantil demais (lembrem-se, ele é um business man) ele sabe também que há bundões prontos a gastar mais para contratar uma meia dúzia de artistas famosos, cantando um jingle com uma logomarca formada por funcionários da empresa, do que se “arriscarem” a criar um posicionamento de verdade, uma linguagem proprietária, um estilo único e próprio. "

"Tanto que acerta duas vezes com uma mesma tacada: acalenta os desejos mais primitivos de um ou outro cliente cagão e ainda fatura muito mais em cima do trouxa que tem que enfiar todo o dinheiro do mundo para ser ouvido/visto/lembrado com uma bobajada cheia de clichês e formulinhas baratas, que definitivamente não sobreviveriam a um plano de mídia comprado com poucos recursos. "

"E, com menos dinheiro, é a inteligência o que a propaganda vai voltar a exigir. Quanto mais economizarmos, compensados por uma mensagem forte e memorável, mais eficientes seremos para os nossos clientes. "

"Porque, ao contrário dos que não oferecem o melhor para os seus clientes por falta de recursos, talento, ferramental, essa mediocrização a que ele está submetendo as agências controladas por ele é um esforço premeditado para esvaziar toda e qualquer possibilidade de que o discurso dos que fazem melhor, com mais interesse, mais cuidado, mais compromisso e mais responsabilidade se reestabeleça. "

"Agora, já pode-se começar a entender que mediocridade e mesmice são apenas uma opção e, tanto são uma opção, que têm um lugar (ou um grupo) certo onde podem ser solicitadas. Mas existem sim outras opções e nós estamos na ponta entre as agências de propaganda latu-sensu que oferecem essa opção".

"E eu, daqui do alto da minha inocência, só vejo que eles têm pênis pequenos."


(então vos digo que por certo perderam o senso e eu vos direi no entanto: ninguém é inocente em nosso ramo. a importância afinal, tão decantada da idéia sobre a verba, acaba simplesmente no tamanho dos pênis que sustentam o discurso? é simplesmente a inveja do falo porque não fí-lo?

se assim o é, a portabilidade by f.nazca acaba parecendo mais, independentemente do tamanho do pênis , troca do tesão pela possibilidade brocha de mais um claro encaixe. e temos aqui singular raiz nas leituras "reichiana e freudiana" do texto ou em bom português: na contradição expressa da lógica onde se afirma que o é brocha entra e o que é ereto não penetra.

quem se arrisca a dizer o que se passa de verdade na prostáta de tal embate? afinal, em briga de gente de "pau grande", qualquer cutucada, com certeza, dá merda. e assim como o dito, viva a escatologia que ao fim e ao cabo se resume a atividade da publicidade onde todos se metem nos dias de hoje.
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