aos observadores de plantão, mais interessados em futricas e nas moscas das latrinas dos famosos, passou desapercebido. no comercial do cinquechento, de idéia, ou melhor conceito, já explorado por diversas vezes, e de maneira bem mais contudente, e bem realizada( querem exemplos comprobatórios? que catem, ò caterva escrava isaura do google sem memória e sem cultura publicitária e geral – chama a atenção a utilização de dustin hoffman, ator que ultimamente não repete nem de longe o acting que lhe deu a estatura de quem se encontrou em perdidos na noite(69) e nunca jamais nenhum deles ao som da visceral everybody talking, de nilson, queridinho de john lennon.
pois bem, ricardo marchi, dá-lhe um banho em seu over acting por sobre o canastrão, enquanto o easy acting de hoffman dá pro gasto e só. para aqueles que acham que é fácil para um ator tido com canastrão representar a si mesmo, não é tão fácil assim. aliás é difícil pra caralho. e mesmo nestes casos é necessário um certo talento e uma psiqué du rôle que francisco cuoco, por exemplo, esbanja com uma empatia que lhe sobra aonde falta ator.
marchi, que foi execrado pelo papel do cigano Igor – o que demonstra o espírito canhestro da raça; perseguir de forma implacável o que não merece nem registro e abster-se de empenho no bom combate ao que deve ser até a extinção de todos os males, merece aplausos por ter-se agachado conforme pediu o roteiro. mas hoffman é que lhe devia mesuras, de tamborete neste caso.
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