sexta-feira, setembro 23, 2011

antes dos póneis malditos haviam os wild horses


em nota, distribuída certamente pela assessoria de comunicação da agência para azeitar sua presumível eficiência - ou seria eficácia ?  eficácia e ou eficiência quase nunca é a mesma coisa - coisa que a cavalaria inimiga não esquece - alardeia-se sobre base numérica relativa – quem vende pouco e tem um aumentinho de tanto, vira número distinto – que a nissan, após a veiculação do comercial dos pôneis malditos aumentou suas vendas em mais de 80%.

 

se considerarmos para além da markeopia(miopia de marketing) que se prende ao fato e tão somente, que um comercial que nem é uma brilhante idéia criativa – mas parece futrica de hannah montana – consegue ser uma pedra no charco da comunicação de pick-ups que chafurdam numa falta de criatividade que não tem controle de tração que destrave, tem-se o retrato do estado atual do mercado de propaganda no brasil, onde agência – e seus diversos departamentos, criação e argh! planejamento, embicam atolados até o pescoço no marasmo conjuntamente com clientes e seu marquetching, verdadeiros reprodutórios de pôneis malditos, tamanha modorra, mesmice, e mediocridade do que é veiculado junto daquilo que hoje em dia sequer é ventilado.

 

as crinas eriçadas da criação – e vá lá do planejamento estratégico(essa moçada me faz cócegas) transformou pégaso em pôneis de animação que, pastiches de si mesmos, sequer chegam a a cavalinhos de carrossel. 

sabe aquela expressão? hoje estou pegando até cavalinho de carrossel? pois, já não os há, terá de se contentar com pôneis, e olhe lá. acabou-se o tesão de criar coisas realmente diferenciadas e criativas, e o que é pior, a secura insaciável de continuar tentando mesmo tendo de pastar diante da pradaria que clama por wind horses.

(http://www.youtube.com/watch?v=EhVLiHPUOIM)

 

 

 

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