sexta-feira, janeiro 22, 2010

mostarda no dos outros(a falta)é refresco, para eles

- todo ano, depois do final de ano, falta mostarda, saracoteia o encarregado da secção, no hiperbompreço de olinda.
- mas nem pra remédio? balbucio, arriscando-me a levar com resposta cuja acidez não vai trazer sabor aos pratos pensados.
então isto é o primor do marketing brasileiro? a ausência sequer do menos cacuete de bandeja - cuja palavra mais requentada e em falta na prática das prateleiras chama-se planejamento - da produção a distribuição - que só azeda ainda mais se acrescida do afixo estratégico.
meu cacete! se todo o fim de ano falta mostarda - mas não falta salsicha, linguiças e outros enchidos, que disputam com os pães formatos fálicos, ardidos com ou sem mostarda - porque raios não se planeja a produção para suprir a tal da demanda? onde os tais cérebros privilegiados que sentam na mostarda com seus mbas de planejamento, e que talvez por isso mesmo, para janeiro sem mostarda é como se fosse um vácuo destinado a enfiar para lember os dedos sem o com, de condimento, of course.
e assim, lá se vão quase 25 dias sem reposição de estoque. e viva a ausência da mostarda verde coco de bêbe ou marrom cor da diarréia dos excessos e das faltas dos dezembros janeiros onde a falta revela isto mesmo: o excesso de bull-shit de homens de marketing que ao fim e ao cabo são tal e qual a mostarda que falta evidenciando as faltas de tempero em profissionais cujo planejamento é ausência própria da prática que a prateleira vazia teima em exibir como vazio discurso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não estou a entender nada (claro, sou um sotôr portugues assumido), para que queres tanta mostarda? No Brasil é tradição mostarda em Janeiro? Pois eu nunca ouvi falar disso. Aqui contanto que seja sólido comemos de tudo, até pedras. Porque comer aqui é o passatempo natural, só fazemos isso e mais: ralhamos uns com os outros, infernizamos a vida dos estrangeiros (e mais as dos brasileiros para que voltem ao seu país) e vemos a bola. Isso é que é vida, pá! António Sequeira

Anônimo disse...

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Sei que vc apoia este tipo de opinião.