- todo ano, depois do final de ano, falta mostarda, saracoteia o encarregado da secção, no hiperbompreço de olinda.
- mas nem pra remédio? balbucio, arriscando-me a levar com resposta cuja acidez não vai trazer sabor aos pratos pensados.
então isto é o primor do marketing brasileiro? a ausência sequer do menos cacuete de bandeja - cuja palavra mais requentada e em falta na prática das prateleiras chama-se planejamento - da produção a distribuição - que só azeda ainda mais se acrescida do afixo estratégico.
meu cacete! se todo o fim de ano falta mostarda - mas não falta salsicha, linguiças e outros enchidos, que disputam com os pães formatos fálicos, ardidos com ou sem mostarda - porque raios não se planeja a produção para suprir a tal da demanda? onde os tais cérebros privilegiados que sentam na mostarda com seus mbas de planejamento, e que talvez por isso mesmo, para janeiro sem mostarda é como se fosse um vácuo destinado a enfiar para lember os dedos sem o com, de condimento, of course.
e assim, lá se vão quase 25 dias sem reposição de estoque. e viva a ausência da mostarda verde coco de bêbe ou marrom cor da diarréia dos excessos e das faltas dos dezembros janeiros onde a falta revela isto mesmo: o excesso de bull-shit de homens de marketing que ao fim e ao cabo são tal e qual a mostarda que falta evidenciando as faltas de tempero em profissionais cujo planejamento é ausência própria da prática que a prateleira vazia teima em exibir como vazio discurso.
o blog que dá crise renal em quem não tem crise de consciência. comunicação, marketing, publicidade, jornalismo, política. crítica de cultura e idéias. assuntos quentes tratados sem assopro. bem vindo, mas cuidado para não se queimar. em último caso, bom humor é sempre melhor do que pomada de cacau.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
duro de matar 5 ou,duro avatar, a saga continua
e chegamos a 2010.
para começar o ano de bem, nada de falar que a má resultante da atividade publicitária - vamos desfiar a partir dos próximos posts o rescaldo que mais parece chorume, pelo visto do odor e consistência - que em pernambuco, e não só, atingiu aos píncaros do mau gosto, da inexpressividade, da irrelevância, da não pertinência, é fruto de um mercado subdesenvolvido, econômica, cultural e socialmente falando. e que tenta se portar como se não o fosse. o fato é - publicitários fazem questão de não ter memória, ainda mais quando isto não lhes interessa - nunca tivemos um alto-nível-baixo com tamanha maestria em buscar reluzir a mediocridade. mérito da geração diploma? quiçá, talvez.
para começar o ano de bem, nada de falar que a má resultante da atividade publicitária - vamos desfiar a partir dos próximos posts o rescaldo que mais parece chorume, pelo visto do odor e consistência - que em pernambuco, e não só, atingiu aos píncaros do mau gosto, da inexpressividade, da irrelevância, da não pertinência, é fruto de um mercado subdesenvolvido, econômica, cultural e socialmente falando. e que tenta se portar como se não o fosse. o fato é - publicitários fazem questão de não ter memória, ainda mais quando isto não lhes interessa - nunca tivemos um alto-nível-baixo com tamanha maestria em buscar reluzir a mediocridade. mérito da geração diploma? quiçá, talvez.
há vida inteligente na atividade publicitaria local? os meios demostram que muito pelo contrário. o que já não é supresa dados os fins. há quem diga que se não for assim, não pagaria as prestações da veneziana cabeça de porco em boa viagem. não seria melhor, menos na moradia, e mais nas prestações da qualidade do trabalho?
então afirmo que o nosso subdesenvolvimento é tão simplesmente ainda mais canhestro porquê é puramente de caráter. o estilo que se impôs atropelou a postura ética-profissional, os parâmetros de decência(pelo menos estética) e os valores morais - que andam tão baixos como os salários, negociações e remunerações - de imberbes e acochambrados, redundando no pensamento arrivista que solapa tudo e todo aquele que se faz, e se projeta, neste mundinho que ainda cultiva, e adora, a nota paga ao colunista social que configura a caricatura do negócio.
e haja arigatô. quando haraquiri deveria ser a palavra geral que consistência contivesse para além da metáfora.
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