quinta-feira, junho 12, 2008

amor de isopor

pode-se acreditar no amor à marca - do cliente e da agência - quando os mesmos colocam no ar um comercial para comemorar, em universo do dia dos namorados, os 10 anos de um shopping, que faz sua declaração de amor aos clientes e ao mercado mostrando de peito aberto sua marca de coração confeccionada em isopor, nem sequer vazado?

ah! o amor é cego? então tá bom. mas o que os olhos vêem o coração sente.
neste caso o bolso, o senso profissional, o branding, não sentiram nada?

então é porque não há amor nesta relação. se houvesse, um tiquinho que fosse, e não se permitiria o recurso, que hoje nem aluno de publicidade usaria para suas produções caça-notas.

e assim, mais uma vez, entre o discurso, falsamente apaixonado, de agências que se vangloriam de seus prêmios, profissionais, porte e performance, a prática sem sentimento que sustenta uma relação de lembrancinhas com corações entrelaçados que deveriam estar antes separados do que juntos para atestar a sobrevivência do negócio a qualquer custo. até de isopor.

o que será do amor de antes se cada vez mais os amantes se entregam por qualquer preço ?

eis que assim, também na propaganda, temos mais gente ficando que verdadeiramente amando o que fazem e com quem fazem.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não entendi absolutamente NADA. Está cada vez mais complicado entender os textos.

Power!

Anônimo disse...

Celso, uma sugestão: fica difícil para os leitores do seu blog - e eu que não moro mais em Recife me incluo nisso -, saber sobre que campanha/anuncio você faz referência em muitos posts. Que acha de publicar layouts dos ditos cujos para uma melhor compreensão? abraços.