na origem o curso de publicidade era uma piada - de mau gosto. depois tornou-se stand up, tal como o curso de jornalismo. não há a visão pluralizada que solidificou os patamares da nossa propaganda, oriunda de staffs repletos de gente de formações diversas(acadêmicas ou não) e que encontrava na publicidade a oportunidade de expandir horizontes - romper barreiras mesmo - para além dos títulos empostados e factoides. há uma azáfama em ser moderno, em ver o mundo apenas como digital&cia , o que é válido, mas não como princípio único, esquecendo que somos um pais de terceiro mundo - com uma elite publicitária que finge ser de primeiro muito bem, até dar de cara com o varejo - e onde uma parcela substancial do mercado ainda depende de serviço de alto-falantes, de serviços de som montados em bicicletas, de "mosquitos" (pequenos folhetos) e placas pregadas em poste, de rádios não digitais, de recursos que os alunos e professores destes cursos, sequer conhece, ou prefere esquecer. não se trata de defender o atraso. mas não existem alfas sem alcateias. e, se quem dirige as alcateias, só rosna por um caminho, a coisa empaca. o mercado brasileiro é imenso - muito maior do que pensa ser são paulo - há gente que vai tomar briefing dentro da floresta. e estes são os caras que cutucam onça com vara curta(coisa que quem ganha leão não faz). então, curso sim, mas curso também não. a única obrigatoriedade deveria ser a de fazer boa publicidade. mas isto ultimamente, nem obrigado, ou seria não obrigado?
* quem reclama de textão é porque não sabe ler e escrever(coisa em que muito publicitário atualmente é meste).
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