quinta-feira, novembro 15, 2012

quase mantra. não confundir com montra, que é vitrine em portugal

quem quer alcançar objetivos, tem que ter metas.

quem tem metas tem que ter e ser objetivo.

objetivamente falando, metas pressupôem investimento com uso de money, tempo e esforço para valorizar o investimento.

investimentos tomam/sugam parte de nossas vidas - e das pessoas que estão em volta -  e do nosso dinheiro - e das pessoas que estão em volta - que são alimentados pelo tempo que se investe no próprio tempo - incluindo o das pessoas que estão em volta. 

parte do nosso dinheiro e das nossas vidas, seja muito ou seja pouco - neste caso o pouco nunca é pouco - não podem ser desperdiçadas em alcançar metas se o objetivo não é ganhar tempo e dinheiro - ou se quem está por trás ou a frente da meta é frouxo para com o tempo e o dinheiro.

em suma: não seja frouxo ou indisciplinado quando se trata de investimento em dinheiro, tempo, vida, metas e objetivos. só há vagas para os fortes. e os fortes não descansam aos sábados, domingos, feriados, natal, ano novo e os escambau e nunca dormem antes da meia noite nem acordam depois do sol.

resumindo mais uma vez: quem quer alcançar objetivos e estabelece metas para isso corre contra o tempo, a falta de dinheiro, a falta de disciplina e, sobretudo, contra a falta de vontade ou a falsa vontade de chegar lá. e esta corrida não é sprint de cem metros. é maratona, e na maioria dos casos - vencedores ou perdedores -  corrida a vida inteira, sempre de olho no relógio e no coração, que regula a respiração, inspiração, transpiração.

a meta é o objetivo e não o objetivo a meta.

para entender isso e chegar lá ou você tem um coração de ferro ou não tem coração.

homens de bom coração não vencem maratonas. aliás não vencem corrida nenhuma. estão sempre parando para ajudar alguém - ou coitadinhos de sí próprio - o que é muito pouco objetivo e completamente fora da meta objetiva de chegar aonde se quer chegar e não aonde deu pra chegar o que não serve nem como prêmio de consolação.

então chega desta conversa de estar de corpo, alma e coração dedicados à meta que é o objetivo da mudança se a mudança está correndo atrás de você - e não ao seu lado - e você está correndo para alcançá-la no sentido inverso, o que é completamente sem sentido. 

porque a mudança, quando realmente é praticada, começa mudando o corredor e sua forma de encarar a corrida. caso contrário é perseguir a meta e o objetivo com um plano de corrida que não deu certo até agora - e porque subitamente iria dar? porque você achou bacaninha dizer que está em processo de mudança?

temos cincoenta mil bacaninhas na são silvestre, na maratona de nova york e nenhum deles mudará o seu lugar na corrida. apenas correrá atrás da linha de frente que é minimamente onde interessa estar e minimamente objetivo ainda assim fora da meta, porque na linha de frente, sim há muitos perdedores e somente um vencedor.

então a sua meta objetivamente falando é: ser o primeiro entre os últimos ou ser o primeiro entre os primeiros?

p.s. se parou pra pensar dois segundos que seja, você já dançou porque meia dúzia já lhe passou a frente enquanto você sequer conseguiu mudar o discurso e as desculpas que usa para justificar o seu empenho nesta corrida.

portanto, voltando ao lugar da partida, que é entre os últimos, antes de dar a largada: objetivos, meta, tempo, dinheiro, empenho, coração, inspiração... ah! cansei.


(excertos de email enviado a pessoas bacaninhas que querem mudar a sua empresa mas não saem do sprint)

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