terça-feira, agosto 07, 2012

da série manual dos ordenamentos idiotas

direçãodearteésutilezaantesdetudo
um dos mais costumeiros e crassos erros cometidos pelos gestores de agência(que se dizem tão sagazes e inteligentes em matéria de pessoal) e, no caso especificamente da criação - por extensão também aplicado a outros departamentos - é a agência contratar alguém sem o necessário empuxo para tocar tarefas, como por exemplo exigir de um diretor de arte formado no "varejo" que produza sofisticação em layouts uma vez desprovido de ferramentas estéticas e emocionais condizentes com o requinte da empreitada. há uma máxima que deveria ser sempre respeitada. quem ganha salarío mínimo não poderá nunca dar o máximo do que justamente não tem.

e se a questão é custo, eis aqui o nó górdio: é daqueles casos em que sequer o barato sai caro. não sai nada.  o único acerto é que toda tentativa é erro. e horrosamente a prova manchada de tempo e dinheiro desperdiçado, atestado por cestas de lixo abarrotadas do nada que se salve. como o tempo é das falácias da sustentabiidade, é antiecológico também. acredite, talento e sensibilidade não é questão de sorte. é de formação. é de berço. é de onde se potencializa a cobra criada. não é bem o caso do pau que nasce torto morre torto. é que uma vez entortado o pau, na vida e na propaganda, não desentorta nem com vitamina e. e qualquer cirurgia, diminui o dito cujo e o quantun do valor do trabalho. em suma: contrate sempre alguém que possa exceder o que vai ser necessário. mesmo que ele exceda seu orçamento. a médio prazo as coisas equilibram-se. já contratar por menos, será, indubitavelmente o caso do menos que não satisfaz. dores de cabeça já a curto prazo.
fechemos então a botica e o manual por hoje.

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